A CRÔNICA
por
Marcelo Hazan
Teve de tudo no Pacaembu. Até chuva, que andava sumida de São Paulo.
Sob o forte calor da capital paulista, Palmeiras e Audax-SP fizeram
ótimo jogo na tarde deste domingo, no Pacaembu, e saíram de campo com o
empate em 1 a 1 pela sétima rodada do Campeonato Paulista. E a tarde
poderia ser de Alan Kardec, que teve nos seus pés a chance da virada do
Verdão, num pênalti sobre Marquinhos Gabriel, mas parou duas vezes no
bom goleiro Felipe Alves, também responsável por salvar o time de Osasco
frente a frente com Valdivia nos minutos finais.
Valente, o Audax-SP não deixou de tocar a bola na defesa mesmo quando encurralado pelo Palmeiras, principalmente no primeiro tempo. Depois de ver Denilson abrir o placar para o time de Osasco, o Alviverde empatou com Mendieta, que mudou o jogo, mas não teve forças para virar. Com o empate, a equipe da capital perdeu os 100% de aproveitamento no centenário.
Agora, o Palmeiras se prepara para encarar o Corinthians, no clássico do próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Pacaembu. A equipe chegou aos 19 pontos, na liderança do Grupo D. O Audax, com nove, ocupa a terceira posição no Grupo B, e, no próximo sábado, enfrenta o Rio Claro, no mesmo horário.
Palmeiras anula ‘carrossel’, mas não faz
O Palmeiras estudou o “carrossel” do Audax para anular o estilo de jogo adversário, e a fórmula foi simples: marcação por pressão em bloco desde a saída de bola. O caçula do Paulistão, que se orgulhava de um futebol de toques, sem chutões, ficou sufocado. Passou a errar, entregando a bola ao Verdão, que, no entanto, não teve capricho nas finalizações.
Com dificuldade para impor seu toque de bola, o Audax sofreu. Pouco criativo, teve de recorrer aos chutes de longa distância – algo que ainda não havia acontecido neste Paulistão. Denilson, o mais criativo e habilidoso do time de Osasco, Nenê Bonilha e outros tentaram, mas pararam em Fernando Prass e nos próprios erros.
A não ser por lances esporádicos do Audax, só deu Verdão. Comandado por Valdivia, o melhor palmeirense no primeiro tempo, o time abusou dos gols perdidos. Leandro, o mais acionado no ataque, finalizou cinco vezes. Mas não venceu Felipe Alves.
Seria muito difícil para o Palmeiras manter no segundo tempo a intensidade na marcação apresentada na etapa inicial. A tendência era a equipe paulistana afrouxar e o Audax crescer. Foi exatamente o que aconteceu. O técnico Fernando Diniz trocou Caio por Thiago Silvy, e Nenê Bonilha por Carlos Magno. O time de Osasco melhorou e, na primeira chance, abriu o placar: em falha generalizada da defesa alviverde, a jogada iniciada em uma cobrança de lateral sobrou limpa para Denilson, que, livre, fuzilou Prass, aos sete minutos.
A partir dali o jogo ficou aberto. Descontente com Leandro e Mazinho, Kleina os trocou por Diogo e Marquinhos Gabriel, respectivamente. No entanto, sem a mesma força física apresentada no primeiro tempo, a equipe verde tinha dificuldades para superar o bloqueio do rival, mais solto e explorando bem os contra-ataques. Com a vantagem, o Audax valorizou ainda mais a posse de bola para cansar o Verdão e ficou perto de ampliar com Rafinha, que esbarrou em Prass.
Tentando mudar o panorama, Kleina trocou Wesley por Mendieta. Alteração decisiva: com dois minutos em campo, o paraguaio transformou a equipe. Em seu primeiro lance, acertou o travessão numa cobrança de falta. Em seguida, aos 33, empatou o jogo. A zaga do Audax cortou mal um cruzamento, e a bola sobrou para o camisa 8 chutar de pé direito e deixar tudo igual no placar.
O gol fez o Palmeiras acordar. Aos 37, Marquinhos Gabriel invadiu a área, tentou o drible e acabou derrubado por Francis: pênalti. Kardec foi para a cobrança, bateu forte no canto esquerdo, rasteiro, mas Felipe Alves espalmou. No rebote, o próprio Kardec chutou, e o goleiro salvou novamente. O Verdão ainda perderia outra grande chance, aos 42, quando Valdivia recebeu livre na área e chutou. Felipe Alves, mais uma vez, salvou o Audax.
Valente, o Audax-SP não deixou de tocar a bola na defesa mesmo quando encurralado pelo Palmeiras, principalmente no primeiro tempo. Depois de ver Denilson abrir o placar para o time de Osasco, o Alviverde empatou com Mendieta, que mudou o jogo, mas não teve forças para virar. Com o empate, a equipe da capital perdeu os 100% de aproveitamento no centenário.
Agora, o Palmeiras se prepara para encarar o Corinthians, no clássico do próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Pacaembu. A equipe chegou aos 19 pontos, na liderança do Grupo D. O Audax, com nove, ocupa a terceira posição no Grupo B, e, no próximo sábado, enfrenta o Rio Claro, no mesmo horário.
Palmeiras anula ‘carrossel’, mas não faz
O Palmeiras estudou o “carrossel” do Audax para anular o estilo de jogo adversário, e a fórmula foi simples: marcação por pressão em bloco desde a saída de bola. O caçula do Paulistão, que se orgulhava de um futebol de toques, sem chutões, ficou sufocado. Passou a errar, entregando a bola ao Verdão, que, no entanto, não teve capricho nas finalizações.
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Com dificuldade para impor seu toque de bola, o Audax sofreu. Pouco criativo, teve de recorrer aos chutes de longa distância – algo que ainda não havia acontecido neste Paulistão. Denilson, o mais criativo e habilidoso do time de Osasco, Nenê Bonilha e outros tentaram, mas pararam em Fernando Prass e nos próprios erros.
A não ser por lances esporádicos do Audax, só deu Verdão. Comandado por Valdivia, o melhor palmeirense no primeiro tempo, o time abusou dos gols perdidos. Leandro, o mais acionado no ataque, finalizou cinco vezes. Mas não venceu Felipe Alves.
Valdivia domina a bola e é observado por
Rafinha (Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Estado)
Verdão se supera, mas para em goleiroSeria muito difícil para o Palmeiras manter no segundo tempo a intensidade na marcação apresentada na etapa inicial. A tendência era a equipe paulistana afrouxar e o Audax crescer. Foi exatamente o que aconteceu. O técnico Fernando Diniz trocou Caio por Thiago Silvy, e Nenê Bonilha por Carlos Magno. O time de Osasco melhorou e, na primeira chance, abriu o placar: em falha generalizada da defesa alviverde, a jogada iniciada em uma cobrança de lateral sobrou limpa para Denilson, que, livre, fuzilou Prass, aos sete minutos.
A partir dali o jogo ficou aberto. Descontente com Leandro e Mazinho, Kleina os trocou por Diogo e Marquinhos Gabriel, respectivamente. No entanto, sem a mesma força física apresentada no primeiro tempo, a equipe verde tinha dificuldades para superar o bloqueio do rival, mais solto e explorando bem os contra-ataques. Com a vantagem, o Audax valorizou ainda mais a posse de bola para cansar o Verdão e ficou perto de ampliar com Rafinha, que esbarrou em Prass.
Tentando mudar o panorama, Kleina trocou Wesley por Mendieta. Alteração decisiva: com dois minutos em campo, o paraguaio transformou a equipe. Em seu primeiro lance, acertou o travessão numa cobrança de falta. Em seguida, aos 33, empatou o jogo. A zaga do Audax cortou mal um cruzamento, e a bola sobrou para o camisa 8 chutar de pé direito e deixar tudo igual no placar.
O gol fez o Palmeiras acordar. Aos 37, Marquinhos Gabriel invadiu a área, tentou o drible e acabou derrubado por Francis: pênalti. Kardec foi para a cobrança, bateu forte no canto esquerdo, rasteiro, mas Felipe Alves espalmou. No rebote, o próprio Kardec chutou, e o goleiro salvou novamente. O Verdão ainda perderia outra grande chance, aos 42, quando Valdivia recebeu livre na área e chutou. Felipe Alves, mais uma vez, salvou o Audax.
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