Eu comento esportes: Xará de Conca, do Flu, marido de Brait nega ter ciúmes e libera até ensaio nu

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Xará de Conca, do Flu, marido de Brait nega ter ciúmes e libera até ensaio nu

Caio Conca foi jogador do São Paulo e disputou três edições da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Casados desde abril, eles lembram início do relacionamento

Por Gabriel Fricke e Thierry GozzerRio de Janeiro

Conca. Esse sobrenome traz boas lembranças aos torcedores do Fluminense e é sinônimo de qualidade técnica dentro das quatro linhas. Recentemente, o time carioca repatriou o meia, que estava no Guangzhou Evergrande, da China, e agora volta a brilhar nos gramados nas atuações pelo Campeonato Carioca. Para a líbero Camila Brait, o sobrenome tem outro significado. É que a jogadora do líder da Superliga, o Osasco, é casada desde abril do ano passado com Caio Conca, de 25 anos que, curiosamente, já foi jogador de futebol. Mas, apesar de serem xarás, ele e Darío não são parentes, nem mesmo tomaram rumos parecidos. Depois de passar por algumas equipes, como o São Paulo, e disputar até a Copa São Paulo de Futebol Júnior, Caio parou aos 19 anos e optou por estudar economia.

Caio, à esquerda, e Darío, à direita: os dois têm

o mesmo sobrenome, mas não são parentes

(Foto: Editoria de Arte)

- A minha carreira foi mais curta do que o normal. Não cheguei a jogar profissionalmente. Joguei três vezes a Copinha, mas resolvi fazer faculdade. Passei no sub-13 do São Paulo, pelo Osasco, que hoje é o Audax, Nacional-SP e voltei para o Osasco. Até cheguei a treinar com o profissional, mas só joguei o Paulista nos juniores. Muita gente me pergunta se sou parente dele (Darío Conca). Ainda mais quando falo que joguei bola. Conca, no Brasil, conheço poucos. Sei que quando os italianos vieram para cá, o pedaço que foi para a Argentina manteve o nome. Se eu jogasse a metade do que ele joga (risos) - brincou o ex-atleta, que diz já ter sido companheiro do atacante Diogo, ex-Portuguesa, Flamengo e Santos, atualmente no Palmeiras, em uma competição na Europa, e de Otacílio Neto, ex-Corinthians.

Para Brait, o fato de Caio não ter seguido na carreira de jogador de futebol fez com o que relacionamento dos dois fosse possível. Para ela, não daria para conciliar as duas carreiras esportivas, já que, por atuar na seleção brasileira e no Osasco, a líbero viaja bastante durante o ano. Ela conta ainda que o marido não fica com ciúmes com todas as idas para outros países e cidades. Mas segundo Brait, seu pensamento é bem diferente do de Caio.

Até brinco com ela: 'se alguém oferecer para você posar nua, fique à vontade. Vamos pensar na aposentadoria'

Caio Conca

- Quando era mais novo, ele estava dando muito certo no futebol. Mas o pai dele colocou ele na melhor faculdade de economia e ele largou tudo. Mas eu não namoraria jogador de futebol não. Seria muita correria. Imagina? Íamos ter problemas para nos encontrar, ficar sem nos ver por meses. Ciúmes? Ele é muito tranquilo. Se tem, não fala nada, fica quietinho. Eu vou sair com as amigas e ele diz que está tudo certo. Mas eu sou ciumenta demais e não disfarço não. Eu não pego no pé dele para sair, é mais quando eu viajo para o Japão, por exemplo, que ele diz que vai sair com os amigos, eu falo, onde, com quem, me liga quando chegar - disse a atleta, que é considerada uma das musas da Superliga e é muito assediada após as partidas.

- Eu sou bem tranquilo. Não sou de ter ciúmes não. Se ninguém desrespeitá-la, é normal. Ainda mais no vôlei que, pela questão física, a pessoa é mais acessível. Você sai do ginásio, está na rua. Não é como no futebol que o ônibus é escoltado. Não tenho ciúmes não. Às vezes é mais aquele torcedor que quer uma camisa, que quer uma foto, mas me dou bem com isso. Até brinco com ela: 'se alguém oferecer para você posar nua, fique à vontade. Vamos pensar na aposentadoria'.

Caio e Camila se conheceram porque o primo do economista, Andrey, o levou para um treino de vôlei, já que a namorada, a levantadora Ana Tiemi, atualmente no Bursa Büyükşehir Belediyespor, era companheira de time de Brait. A líbero lembra que o marido, na ocasião, chegou a relutar. Apesar de estar solteiro, considerava as meninas muito altas para ele. Mas, ao ver a loira, que tem 1,68m, ele se animou.

Caio e Camila se casaram em abril de 2013

(Foto: Arquivo Pessoal)

- Ele não queria ir, queria ficar em casa. Ele falou pro Andrey: 'Só tem menina alta aqui, eu tenho 1,71m, estou solteiro e você me traz para um treino de vôlei?'. Quando ele me viu, se interessou porque eu era mais baixinha, bundudinha (risos), me achou bonita. Um dia ele foi na casa do Andrey comer pizza e pediu para me ligar. A gente se encontrou. No terceiro dia, a gente ficou. E duas semanas depois ele me pediu em namoro e não desgrudamos até hoje - afirmou Brait.

- Até conhecia algumas pessoas do time e tinha amigos em comum. Mas nunca tinha me relacionado com nenhuma menina do vôlei. Elas são muito altas e eu, muito baixinho. Fui um dia no treino porque o Andrey pediu. Vi ela lá, baixinha, e falei: 'Essa daí dá'. Combinamos de sair e nos conhecemos melhor - comentou Conca.

Depois do início do relacionamento, o economista passou a acompanhar sempre as partidas e treinamentos de Camila. E, aos poucos, conta ela, virou um "especialista em voleibol". De acordo com Brait, ele até dá pitacos sobre as suas atuações em quadra.

- Ele me acompanha muito, vem em todos os jogos, sai do trabalho e vem direto. Ele não ligava muito para o vôlei no início e hoje em dia entende demais, dá opinião. Ele entende as regras, quando o juiz erra, fica revoltado. Mas às vezes dá até raiva, quando eu saio do jogo e não jogo bem, eu nem falo nada. E ele vem com aquela cara e fala: 'Você vai querer que eu fale algo? Até eu chegava naquela bola, Camila'. Ele me cobra bastante - revelou a jogadora.

Casal se conheceu em treino de vôlei e está casado há quase um ano (Foto: Arquivo Pessoal)

Apesar de se darem muito bem, Camila e Caio tem um ponto de divergência. No futebol, ele é Corinthians e ela, Palmeiras. A rivalidade já chegou até a dar briga no começo do namoro. E tudo por conta do ex-atacante Ronaldo Fenômeno. Pelo Timão, ele fez um gol de cabeça aos 47 minutos do segundo tempo sobre o Verdão, empatando em 1 a 1 uma partida válida pelo Campeonato Paulista de 2009.

- Quando não tínhamos nem um ano de namoro, quase terminamos quando o Ronaldo fez um gol de cabeça no primeiro jogo dele contra o Palmeiras. A gente brigou mesmo. Ele fica me enchendo o saco o dia inteiro por causa disso. Se deixar, se der trela, a gente briga. Quando fomos para a segunda divisão, eu não aguentava mais ele. Só falava que eu tinha que mudar de time porque o dele era campeão da Libertadores, do Mundial, e o meu, de segunda divisão - comentou Camila.

Mas Caio se defende.
- A implicância não é nem mais com o fato dela torcer pelo Palmeiras. Mas ela é aquela torcedora que só enche o saco quando o time ganha. Quando perde, diz que não liga muito. Mas quando ganha, ela torce. Aí é fácil torcer. Quando o time dela estava na segunda, ela brincava que não estava nem aí. Uma vez a levei no Corinthians e Palmeiras e fiz ela ir na torcida do Corinthians. Mas já nos acostumamos com essas brincadeiras - concluiu.