A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Posição no G-4 garantida por mais uma rodada, restando quatro jogos
para o fim da Taça Guanabara. Após sofrer duas derrotas nos últimos três
jogos e ter sua posição na zona de classificação para as semifinais do
Campeonato Carioca ameaçada, o Vasco se recuperou na tarde desta
quinta-feira. Sob um calor de 40ºC e no gramado irregular de Conselheiro
Galvão, o Cruz-Maltino superou as dificuldades e venceu o Madureira por
3 a 1, com direito ao primeiro gol validado de Douglas
pelo clube. O meia, que chegou a marcar contra o Flamengo mas o árbitro
não assinalou, desta vez fez de pênalti, e Rafael Vaz e Edmílson
completaram o placar. Carlinhos descontou para os donos da casa, que
estrearam seu terceiro uniforme em homenagem ao guerrilheiro argentino e
líder revolucionário Che Guevara diante de 1.081 pagantes (1.381
presentes). A renda da partida foi de R$ 25.200,00.
Douglas foi um dos que mais sentiram com as adversidades da partida. Mesmo longe de repetir suas últimas atuações, o camisa 10 deu a assistência para Rafael Vaz e converteu a penalidade. Edmílson também voltou a balançar a rede e assumiu de novo o posto de artilheiro do estadual com seis bolas na rede, ao lado de Alecsandro, do Flamengo.
- Independentemente de quem jogue, quero ajudar o Vasco. O gol de hoje teve um belo passe do Reginaldo. Mérito dele. Mas o importante é ajudar a equipe - disse Edmílson.
Com a vitória, o Vasco se manteve em quarto lugar, mas chegou a 21 pontos e abriu cinco de vantagem para o Nova Iguaçu, concorrente mais próximo, que tem um jogo a menos. De quebra, ainda encostou no Fluminense e na Cabofriense, ambos com 23. Já o Madureira, em nono lugar, com 13, vê suas chances de classificação ficarem escassas.
Rafael Vaz funciona como elemento surpresa
A necessidade de correr atrás da vitória para não perder a vaga no G-4 contrastava com o calor de 40ºC no Rio de Janeiro e o gramado irregular em Conselheiro Galvão. A soma das adversidades fez o Vasco ser lento no primeiro tempo. A opção de Thalles ao lado de Edmílson no ataque para aproveitar o jogo aéreo não deu resultado. O time buscava cruzamentos de qualquer maneira, e as bolas alçadas eram cortadas pela defesa do Madureira. O ritmo cadenciado era melhor para os donos da casa, que se defendiam bem e assustavam nos chuveirinhos. Aos 15 minutos, a equipe quase abriu o placar numa cabeçada de Aislan que obrigou Martín Silva a fazer garande defesa.
Mas foi o único perigo que o Vasco passou. O Cruz-Maltino demorou meia-hora para se acostumar com o forte calor. Os 15 minutos finais foram o momento mais intenso: bomba de Diego Renan para defesa de Rodrigo Café, chute cruzado de Thalles que desviou no montinho artilheiro e quase enganou o goleiro, finalização torta de Fellipe Bastos, com a perna que não é a boa, na cara do gol. E a pressão surtiu efeito aos 44, com um elemento surpresa no ataque. Substituto do suspenso Luan, Rafael Vaz apareceu na intermediária, recebeu de Douglas e bateu forte no cantinho de Rodrigo Café, que ainda chegou a tocar na bola. Foi o segundo gol do zagueiro no estadual.
Com times para frente, Douglas desencanta
Os dois treinadores estavam insatisfeitos. Mesmo com a vitória parcial, Adilson mexeu duas vezes. Tirou Fellipe Bastos, que já tianha caratão amarelo e vinha se estranhando com Victor Bolt, e Thales para as entradas de Montoya e Reginaldo. Antônio Carlos Roy também colocou o time para frente: trocou o lateral Marquinho por Rodrigo Lindoso, um volante com boa chegada ao ataque, e o zagueiro Leozão pelo atacante Erivelto. E o jogo ganhou em emoção. Logo aos seis minutos, Edmílson recebeu de Reginaldo na área, matou no peito e concluiu bem para fazer 2 a 0.
Com a formação mais ofensiva, o Madureira não se entregou. Dez minutos depois, Fernandinho sofreu pênalti de Aranda, e Carlinhos converteu e diminuiu. O time da casa escapou de sofrer o terceiro ao ver o bandeirinha assinalar impedimento e anular o gol de cabeça do zagueiro Rodrigo, após cruzamento de Douglas. E aos 18, por pouco não empatou, na finalização de Rodrigo Lindoso que Martín Silva defendeu nos pés de um jogador adversário.
A última cartada dos donos da casa foi o atacante Romário no lugar do volante Gilson. Mas a tentativa de reação foi por água abaixo quando Romário empurrou Diego Renan e cometeu pênalti, aos 35 minutos. Prestes a deixar o campo para a entrada de Bernardo, Douglas pediu a bola, converteu, deixou o campo aplaudido pela torcida e deu números finais ao confronto.
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Douglas foi um dos que mais sentiram com as adversidades da partida. Mesmo longe de repetir suas últimas atuações, o camisa 10 deu a assistência para Rafael Vaz e converteu a penalidade. Edmílson também voltou a balançar a rede e assumiu de novo o posto de artilheiro do estadual com seis bolas na rede, ao lado de Alecsandro, do Flamengo.
- Independentemente de quem jogue, quero ajudar o Vasco. O gol de hoje teve um belo passe do Reginaldo. Mérito dele. Mas o importante é ajudar a equipe - disse Edmílson.
Com a vitória, o Vasco se manteve em quarto lugar, mas chegou a 21 pontos e abriu cinco de vantagem para o Nova Iguaçu, concorrente mais próximo, que tem um jogo a menos. De quebra, ainda encostou no Fluminense e na Cabofriense, ambos com 23. Já o Madureira, em nono lugar, com 13, vê suas chances de classificação ficarem escassas.
De pênalti, Douglas fez seu primeiro gol
validado pelo Vasco (Foto: Alexandre
Cassiano/Agência O Globo)
A necessidade de correr atrás da vitória para não perder a vaga no G-4 contrastava com o calor de 40ºC no Rio de Janeiro e o gramado irregular em Conselheiro Galvão. A soma das adversidades fez o Vasco ser lento no primeiro tempo. A opção de Thalles ao lado de Edmílson no ataque para aproveitar o jogo aéreo não deu resultado. O time buscava cruzamentos de qualquer maneira, e as bolas alçadas eram cortadas pela defesa do Madureira. O ritmo cadenciado era melhor para os donos da casa, que se defendiam bem e assustavam nos chuveirinhos. Aos 15 minutos, a equipe quase abriu o placar numa cabeçada de Aislan que obrigou Martín Silva a fazer garande defesa.
Mas foi o único perigo que o Vasco passou. O Cruz-Maltino demorou meia-hora para se acostumar com o forte calor. Os 15 minutos finais foram o momento mais intenso: bomba de Diego Renan para defesa de Rodrigo Café, chute cruzado de Thalles que desviou no montinho artilheiro e quase enganou o goleiro, finalização torta de Fellipe Bastos, com a perna que não é a boa, na cara do gol. E a pressão surtiu efeito aos 44, com um elemento surpresa no ataque. Substituto do suspenso Luan, Rafael Vaz apareceu na intermediária, recebeu de Douglas e bateu forte no cantinho de Rodrigo Café, que ainda chegou a tocar na bola. Foi o segundo gol do zagueiro no estadual.
Edmílson chega a seis gols no Carioca e divide
artilharia com Alecsandro (Foto: Marcello
Dias/Futura Press)
Os dois treinadores estavam insatisfeitos. Mesmo com a vitória parcial, Adilson mexeu duas vezes. Tirou Fellipe Bastos, que já tianha caratão amarelo e vinha se estranhando com Victor Bolt, e Thales para as entradas de Montoya e Reginaldo. Antônio Carlos Roy também colocou o time para frente: trocou o lateral Marquinho por Rodrigo Lindoso, um volante com boa chegada ao ataque, e o zagueiro Leozão pelo atacante Erivelto. E o jogo ganhou em emoção. Logo aos seis minutos, Edmílson recebeu de Reginaldo na área, matou no peito e concluiu bem para fazer 2 a 0.
Com a formação mais ofensiva, o Madureira não se entregou. Dez minutos depois, Fernandinho sofreu pênalti de Aranda, e Carlinhos converteu e diminuiu. O time da casa escapou de sofrer o terceiro ao ver o bandeirinha assinalar impedimento e anular o gol de cabeça do zagueiro Rodrigo, após cruzamento de Douglas. E aos 18, por pouco não empatou, na finalização de Rodrigo Lindoso que Martín Silva defendeu nos pés de um jogador adversário.
A última cartada dos donos da casa foi o atacante Romário no lugar do volante Gilson. Mas a tentativa de reação foi por água abaixo quando Romário empurrou Diego Renan e cometeu pênalti, aos 35 minutos. Prestes a deixar o campo para a entrada de Bernardo, Douglas pediu a bola, converteu, deixou o campo aplaudido pela torcida e deu números finais ao confronto.
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