Blues fazem grande partida, colocam três bolas na trave e seguram ímpeto do melhor ataque do Inglês. Diferença para o líder Arsenal volta a ficar na casa dos dois pontos
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Pode chegar maio e o Chelsea nada ter conquistado em sua primeira temporada no retorno de José Mourinho. Mas definitivamente não terá sido pelo que aconteceu nesta segunda-feira no City of Manchester. Com absoluta autoridade, os Blues ignoraram o fator casa e derrotaram o Manchester City, por 1 a 0, em jogaço que encerrou a 24ª rodada do Campeonato Inglês.
O dono da melhor defesa da competição venceu com um gol de defensor. O lateral-direito sérvio Ivanovic acertou um petardo aos 32 minutos do primeiro tempo e foi o único a balançar as redes. O Chelsea ainda carimbou a trave em três oportunidades, com Eto'o, Matic e Cahill, embora tenha sofrido enorme pressão dos Citizens e seu ataque mais positivo (68 gols) nos minutos finais.
Ivanovic e Matic, ao fundo, festejam o gol da
vitória importantíssima do Chelsea (Foto: AFP)
Pelo City, dono de exibição abaixo da média recente, pesaram os desfalques do atacante argentino Sergio Agüero e do volante brasileiro Fernandinho, este último com uma lesão muscular de última hora. No Chelsea, Fernando Torres não estava disponível, mas não fez falta diante da eficiência dos Blues, que tiveram em Hazard uma peça-chave em seus ataques. David Luiz (volante), Willian e Ramires foram titulares, enquanto Oscar entrou apenas nos minutos finais.
Pode isso, Mourinho?
Ivanovic parece não acreditar no gol (Foto: Getty)
Porque o Chelsea não é apenas um produto de vitrine, com suas estrelas espalhadas do goleiro até o banco de reservas. Este Chelsea que até então era bastante contestado por suas atuações pouco encantadoras, conseguiu controlar o ímpeto ofensivo daquele que é apontado como o time dono do futebol mais bonito da Europa. Era senso comum: os Blues ignoraram o fator casa e poderiam ter construído vantagem ainda maior que o 1 a 0 na etapa inicial.
Antes de a bola rolar, a proposta de Mourinho já era clara: anular o time de Manuel Pellegrini, em especial o marfinense Yaya Touré, dono do meio-campo dos Citizens na temporada. Mas o Chelsea não apenas fez isso e, sem Oscar - relegado justamente por conta de uma marcação mais eficaz -, conseguiu criar as melhores oportunidades, quase sempre com um endiabrado Hazard.
Torcedores do City tietam Mourinho antes do
apito inicial (Foto: Getty Images)
Hazard deita e rola
Willian disputa a bola com Demichelis (Foto: AP)
Sem Agüero e Fernandinho, o City precisou se esforçar para colocar Cech em apuros. David Silva, aos 18 do primeiro tempo, chegou perto, lamentando os poucos centímetros decisivos. Algo semelhante ocorreu com Yaya Touré, aos seis da etapa final, aproveitando escorada de Dzeko.
Mas o Chelsea era melhor - ao menos ameaçava mais o gol adversário. Matic, aos sete, resolveu chutar da intermediária. Acertou a junção de trave e travessão. Cahill, aos 21, carimbou o poste esquerdo em cabeçada pós-escanteio. Os donos da casa demoraram, mas reagiram. Negredo, apagado, saiu para a entrada de Jovetic. A maior mobilidade do montenegrino trouxe novo gás. David Silva, de falta, obrigou Cech a fazer um milagre. Dzeko, aos 29, finalizou perto. Jovetic, nos acréscimos, também ficou no quase. Entre o lá e cá, melhor para a defesa.
David Silva lamenta oportunidade desperdiçada
pelo Manchester City: derrota pode ser fatal
na briga pelo título (Reuters)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2014/02/cara-de-titulo-chelsea-supera-city-com-autoridade-fora-e-aquece-briga.html
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