Diretor da Viton 44 afirma que patrocínio da empresa de telefonia com o Alvinegro é uma surpresa negativa: 'Eu não posso estar no mesmo veículo'
Bota ampliou pareceria com a Viton 44 nesta semana (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Em
entrevista ao site da "Veja", a fabricante de bebidas revelou sua indignação por
dividir espaço com a companhia americana de telefonia, que teve suas operações
bloqueadas judicialmente no Brasil em 2013 após ser denunciada pelo Ministério
Público do Acre (MP-AC) por suspeita de atuar sob esquema de pirâmide
financeira.
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- Esse
assunto foi uma surpresa negativa. Eu não posso estar no mesmo veículo que uma
empresa que, praticamente, é alienada do mercado – disse à Veja o diretor
comercial da Viton 44, Neville Proa.
O parceiro
revelou que tem sido bastante questionado desde quinta-feira, dia em que a
diretoria alvinegra revelou a parceria com a Telexfree. Porém, não quis
adiantar se a empresa estuda rescindir o contrato com a agremiação carioca. Em
nota oficial para a imprensa, a Viton 44 também mostrou todo o seu descontentamento.
- Soubemos
da investigação sobre ela aqui no Brasil somente através da imprensa. Em nenhum
momento participamos ou fomos consultados sobre esta negociação. A Viton é uma
empresa transparente e esperamos que nossa marca Guaraviton, líder no segmento
de bebidas naturais, construída através de anos de trabalho e muita dedicação,
fique bem distinta de qualquer empresa que esteja sob investigação por praticar
atividades suspeitas.
A Viton 44
patrocina o Botafogo há quatro anos seguidos. Neste começo de temporada, a
parceria foi ampliada, mas os novos valores não foram divulgados. A expectativa
é de que o valor tenha passado de R$ 17 milhões anuais para R$ 25 milhões.
A
Telexfree tem travado na justiça uma luta para conseguir operar no Brasil.
Denunciada pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) por suspeita de atuar sob
esquema de pirâmide financeira, a empresa teve suas contas e operações
bloqueadas pela justiça do Acre em 2013. E ainda foi multada no fim de dezembro
em R$ 11 mil por entrar com recurso considerado protelatório, com a intenção de
atrasar o andamento de dois processos: o que bloqueou as atividades da empresa
e outro que pede a extinção do negócio.
Para entender o caso Telexfree no Brasil – clique aqui.FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/01/principal-parceiro-do-bota-se-revolta-com-parceria-com-telexfree.html
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