Evangélico, craque paraense recorda que 'renegou' o time grego no primeiro momento, mas voltou atrás para se tornar ídolo da equipe vermelha e branca
Giovanni é ídolo do clube grego (Foto: Site Oficial Olympiacos/Divulgação)
O fato aconteceu em 1999, quando o jogador ainda pertencia ao Barcelona. Sem vontade para permanecer no clube catalão depois de problemas com o técnico holandês Van Gaal, Giovanni comunicou ao então empresário para que procurasse outro time. Entre os convites, uma proposta da Espanha, outra de Portugal e a terceira da Grécia, a única opção descartada logo de cara pelo meio-campista.
– Quem me mandou para o Olympiacos foi Deus, mas vou explicar. Estava em período de férias no Brasil e como evangélico pedi orientação: ‘Deus, me mostre um sinal’. Pedi porque eu não queria ir para a Grécia, de jeito nenhum. Eu liguei e perguntei para o meu então procurador, José Roberto Martins, quais os clubes que tinham. Ele me informou que o Celta de Vigo, o Sporting (POR), o Benfica (POR) e o Olympiacos (GRE) estavam interessados – revela.
Ex-craque do Santos e Barcelona foi ovacionado em recente visita ao clube grego (Foto: Site Oficial
Olympiakos)
– Orei antes de dormir, como de costume. No dia seguinte, lembro que estava em Fernando de Noronha com minha esposa e fui fazer um passeio de barco. Lá, durante o passeio, encontrei um rapaz que nunca tinha visto na vida. Ele me disse o seguinte: ‘Giovanni, você gosta de praia? Então, sugiro que você vá conhecer as Ilhas Gregas’. Achei estranho, mas deixei passar. Ainda naquela semana, fui para a Bahia e outro rapaz me disse a mesma coisa, do nada – recorda.
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As
mensagens ficaram guardadas na cabeça do jogador. Enquanto isso, José Roberto
Martins continuava negociando e ligou para Giovanni questionando algum
posicionamento, entre eles, se podia iniciar a discussão contratual com os
gregos, donos da melhor proposta àquela altura. – Depois disso, eu acabei abrindo a negociação e propus um contrato para receber o dobro do que ganhava no Barcelona. Eles aceitaram e eu ainda ganhei mais uns dias de férias. Me apresentei em junho de 1999. Foram seis anos de felicidade não apenas no futebol, mas também na vida. Quando fui para lá, eu fui o pioneiro e, por isso, temia. Estava enganado. Era tratado como um rei – conta.
Ida de Rivaldo para Grécia foi intermediada pelo “Messias”
Amigo de Rivaldo desde a época em que atuaram juntos na Seleção Brasileira, Giovanni foi o principal articulador da negociação que levou o pentacampeão para a Grécia. Ele conta que teve que convencer os diretores do Olympiacos, já que o pernambucano estava longe dos gramados há seis meses, desde a rescisão com o Cruzeiro.
– Eu liguei para o Rivaldo disse para ele ir para a Grécia. Que depois do treino a gente ia para a praia jogar futevôlei e que lá era o paraíso. Pedi aos diretores que levassem ele e ele acabou ficando quatro anos no clube. Dei esse ‘empurrão’ – finaliza.
*Colaborou o repórter Pedro Cruz.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pa/noticia/2014/01/ex-meia-do-santos-giovanni-relembra-ida-para-olympiacos-apos-sinal-divino.html
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