A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
A empolgação da Ponte Preta com a classificação histórica às semifinais
da Sul-Americana sobre o Vélez Sarsfield sofreu um duro golpe na tarde
deste domingo. Com um primeiro tempo irreparável, o Vitória fez 3 a 0 no
Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, ganhou força na briga pela
Libertadores e freou a recuperação alvinegra na luta contra o
rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Renato Cajá, Ayrton e Dinei,
todos antes do intervalo, fizeram os baianos colar no G-4 e deixaram a
Macaca ainda mais ameaçada pela degola, para a decepção dos 15.665
pagantes que proporcionaram o recorde de público do clube na Série A e
uma renda de R$ 43.752,00.
Foi uma rodada perfeita para o Vitória. Único a vencer entre Goiás (empatou com Flamengo), Botafogo (perdeu para Internacional) e Grêmio (perdeu para Cruzeiro), o Leão passou para sexto – passou o Atlético-MG – e ficou a apenas dois pontos do G-4: tem 51 contra 53 do Botafogo. Foi a quarta vitória em seis jogos consecutivos sem derrota, comprovando a ascensão no momento decisivo da competição.
Para a Ponte, o saldo negativo poderia ter sido ainda pior. A derrota do Fluminense para o Corinthians (1 a 0) e o empate do Vasco com o Santos (2 a 2) minimizaram o prejuízo. A distância para o primeiro fora do Z-4, que agora é o Vasco, aumentou apenas um ponto: 37 contra 34. O único resultado dos concorrentes que não ajudou foi a vitória do Criciúma sobre o Náutico (1 a 0). O Tigre empurrou a Macaca para a vice-lanterna. Mas dos males o menor. Ao menos, ninguém desgarrou na parte de baixo da tabela.
Ponte e Vitória voltam a campo na quarta-feira. Com um novo postulante à Libertadores pela frente, a Macaca busca a reabilitação contra o Goiás, às 19h30, no Serra Dourada. No Barradão, o Vitória recebe o Cruzeiro, às 21h50, no jogo que pode garantir o título à Raposa.
Vitória passeia no primeiro tempo
O calor em Campinas, com os termômetros marcando 32ºC, e a presença em massa do público transformou o Majestoso em um verdadeiro caldeirão. Caldeirão que empolgou a Ponte no início do primeiro tempo, mas não intimidou o Vitória. Depois de suportar bem o ímpeto alvinegro, os visitantes deram as cartas no restante da etapa.
É bem verdade que, apesar de tomar a iniciativa, a Ponte não pressionou Wilson. Os primeiros lances de perigo foram do Vitória, em dois chutes de longe de Ayrton. Aos sete minutos, acertou o travessão em cobrança de falta. Na sequência, soltou a bomba e deu trabalho para Roberto defender em dois tempos.
A atuação segura do Vitória foi diminuindo a empolgação da torcida da Ponte. Coube a um ex-atleta da Macaca jogar o balde de água fria. Aos 18 minutos, Renato Cajá apareceu sozinho na pequena área e completou, de barriga, cruzamento de Tarracha. O gol abalou a confiança da Ponte e abriu espaços para os baianos aumentarem a vantagem.
Uma mudança tática de Ney Franco complicou ainda mais a vida da Macaca. Com Marcelo amarelado, o técnico tirou o volante, mas, em vez de colocar um outro jogador de marcação, mandou a campo o atacante William Henrique, aumentando ainda mais a velocidade do ataque rubro-negro.
Com William Henrique e Marquinhos, os contra-ataques ficaram ainda mais perigosos. Em um deles, o time encaminhou ainda mais o resultado. Marquinhos avançou desde o centro do gramado, partiu para cima de César e bateu cruzado. Roberto ainda se esticou todo e conseguiu espalmar, mas a bola sobrou para Dinei empurrar para as redes, aos 42 minutos.
Tudo na mesma
A missão praticamente impossível obrigou a Ponte a ir para o tudo ou nada no começo do segundo tempo. Um chute de William cara a cara com Wilson, aos sete minutos, foi o último fio de esperança alvinegra, mas o goleiro evitou esboço de reação. A marcação adiantada do Vitória também atrapalhava a criação das jogadas ofensivas da Ponte.
Com a bola nos pés, o Vitória não diminuiu o ritmo e mostrava a mesma consciência do primeiro tempo. Renato Cajá continuava um maestro e colocava Marquinhos e William Henrique para correr sempre que tinha um contra-ataque à disposição. O Vitória poderia até ter terminado com um placar mais elástico, porém, não mostrou a eficiência da etapa inicial.
O tempo foi passando, e a torcida da Ponte entregou os pontos. A 10 minutos do fim, muita gente já deixava as arquibancadas. No campo, os jogadores ainda tentavam ao menos descontar, mas encontrava dificuldade para passar pela marcação rubro-negra. O resultado já estava definido desde o intervalo. O placar também ficou na mesma.
Foi uma rodada perfeita para o Vitória. Único a vencer entre Goiás (empatou com Flamengo), Botafogo (perdeu para Internacional) e Grêmio (perdeu para Cruzeiro), o Leão passou para sexto – passou o Atlético-MG – e ficou a apenas dois pontos do G-4: tem 51 contra 53 do Botafogo. Foi a quarta vitória em seis jogos consecutivos sem derrota, comprovando a ascensão no momento decisivo da competição.
Para a Ponte, o saldo negativo poderia ter sido ainda pior. A derrota do Fluminense para o Corinthians (1 a 0) e o empate do Vasco com o Santos (2 a 2) minimizaram o prejuízo. A distância para o primeiro fora do Z-4, que agora é o Vasco, aumentou apenas um ponto: 37 contra 34. O único resultado dos concorrentes que não ajudou foi a vitória do Criciúma sobre o Náutico (1 a 0). O Tigre empurrou a Macaca para a vice-lanterna. Mas dos males o menor. Ao menos, ninguém desgarrou na parte de baixo da tabela.
Ponte e Vitória voltam a campo na quarta-feira. Com um novo postulante à Libertadores pela frente, a Macaca busca a reabilitação contra o Goiás, às 19h30, no Serra Dourada. No Barradão, o Vitória recebe o Cruzeiro, às 21h50, no jogo que pode garantir o título à Raposa.
Renato Cajá, ídolo da Macaca, abriu o caminho para a
vitória baiana (Foto: Rodrigo Villalba / Agência estado)
O calor em Campinas, com os termômetros marcando 32ºC, e a presença em massa do público transformou o Majestoso em um verdadeiro caldeirão. Caldeirão que empolgou a Ponte no início do primeiro tempo, mas não intimidou o Vitória. Depois de suportar bem o ímpeto alvinegro, os visitantes deram as cartas no restante da etapa.
É bem verdade que, apesar de tomar a iniciativa, a Ponte não pressionou Wilson. Os primeiros lances de perigo foram do Vitória, em dois chutes de longe de Ayrton. Aos sete minutos, acertou o travessão em cobrança de falta. Na sequência, soltou a bomba e deu trabalho para Roberto defender em dois tempos.
A atuação segura do Vitória foi diminuindo a empolgação da torcida da Ponte. Coube a um ex-atleta da Macaca jogar o balde de água fria. Aos 18 minutos, Renato Cajá apareceu sozinho na pequena área e completou, de barriga, cruzamento de Tarracha. O gol abalou a confiança da Ponte e abriu espaços para os baianos aumentarem a vantagem.
Fellipe Bastos é cercado por defensores do Vitória
(Foto: Rodrigo Villalba / Futura Press)
Depois de assustar duas vezes, Ayrton, enfim, encontrou o caminho das
redes. Em uma jogada que começou na esquerda e terminou na direita, com o
Vitória envolvendo a defesa alvinegra com toques rápidos, o
lateral-direito concluiu com perfeição, por cobertura. Jorginho ainda
tentou mudar o cenário com Elias no lugar de Chiquinho, mas não
adiantou.(Foto: Rodrigo Villalba / Futura Press)
Uma mudança tática de Ney Franco complicou ainda mais a vida da Macaca. Com Marcelo amarelado, o técnico tirou o volante, mas, em vez de colocar um outro jogador de marcação, mandou a campo o atacante William Henrique, aumentando ainda mais a velocidade do ataque rubro-negro.
Com William Henrique e Marquinhos, os contra-ataques ficaram ainda mais perigosos. Em um deles, o time encaminhou ainda mais o resultado. Marquinhos avançou desde o centro do gramado, partiu para cima de César e bateu cruzado. Roberto ainda se esticou todo e conseguiu espalmar, mas a bola sobrou para Dinei empurrar para as redes, aos 42 minutos.
Tudo na mesma
A missão praticamente impossível obrigou a Ponte a ir para o tudo ou nada no começo do segundo tempo. Um chute de William cara a cara com Wilson, aos sete minutos, foi o último fio de esperança alvinegra, mas o goleiro evitou esboço de reação. A marcação adiantada do Vitória também atrapalhava a criação das jogadas ofensivas da Ponte.
Com a bola nos pés, o Vitória não diminuiu o ritmo e mostrava a mesma consciência do primeiro tempo. Renato Cajá continuava um maestro e colocava Marquinhos e William Henrique para correr sempre que tinha um contra-ataque à disposição. O Vitória poderia até ter terminado com um placar mais elástico, porém, não mostrou a eficiência da etapa inicial.
O tempo foi passando, e a torcida da Ponte entregou os pontos. A 10 minutos do fim, muita gente já deixava as arquibancadas. No campo, os jogadores ainda tentavam ao menos descontar, mas encontrava dificuldade para passar pela marcação rubro-negra. O resultado já estava definido desde o intervalo. O placar também ficou na mesma.
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