Time foi agudo na etapa inicial e estava equilibrado. Depois do intervalo, os donos da casa pressionaram até o fim e o Coxa apenas se defendeu
A pressão da Lusa ficou evidenciada nos números. Ao todo, os paulistas finalizaram 21 vezes ao gol de Vanderlei, que fez, pelo menos, cinco defesas difíceis na partida. O Coxa chutou ao gol de Lauro 13 vezes. Para chamusca, a somatória da pressão do rival, com o diminuição de rendimento do Coxa, acabou dando espaços na zaga e dificultando as chances de buscar uma vitória.
- Acho que as duas coisas aconteceram. A Lusa cresceu em movimentação, criou mais dificuldades no sistema defensivo, mas houve queda da nossa parte. Essa somatória fez com que a gente criasse espaços para a Portuguesa, que era muito perigosa. No segundo tempo aconteceu movimento do Gilberto puxando o Leandro e deixando as costas da defesa aberta. Foram as situações mais agudas.
Chamusca disse que o Coritiba chegou a fazer um primeiro tempo equilibrado, apostando em Carlinhos e Vitor Júnior como homens de velocidade pelos lados do campo. Porém, os atletas não tiveram forças para manter o ritmo. Aí veio a opção de segurar o placar no fim com a entrada de Germano no meio.
- A gente entrou com um time equilibrado para ter um sistema defensivo, mas não perder a velocidade para atacar. Quando eu entrei com o Carlinhos, que é rápido e tem o chute, foi para manter a característica próxima do Geraldo como atacante. Aí a gente usou a velocidade do Vitor Júnior do outro lado. No vai e vem, não teve forças para manter. A entrada do Germano veio para segurar a bola e o meio, já que os jogadores estavam carregados.
O Coritiba volta a campo na próxima quarta-feira. O time enfrenta o Corinthians às 21h50m (de Brasília), no Estádio Couto Pereira.
Chamusca diz que o Coritiba sofreu com a pressão da
Lusa do fim (Foto: Divulgação/ Site oficial do Coritiba)
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