A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Enfim, uma vitória. Enfim, a torcida pode comemorar um resultado
positivo e o fato de ver o Vasco fora da zona de rebaixamento, onde
esteve nas últimas quatro rodadas. Em Macaé, os cruz-maltinos empurraram
o time, que superou o Internacional por 3 a 1 e interrompeu uma
sequência de seis jogos no Brasileiro sem o sabor de uma vitória (além
de mais um válido pela Copa do Brasil). Edmílson abriu o placar, e André
e Willie, que entraram no decorrer do jogo, completaram o placar para o
time de Dorival Júnior, enquanto Jorge Henrique anotou para os gaúchos.
No fim, teve até grito de "olé" na arquibancada.
O Colorado caiu três posições e está em décimo. Soma 34 pontos e está sete atrás do Atlético-PR, último time no G-4 (o Atlético-MG, que é o quinto, com 38, está na Libertadores por ser o atual campeão da competição). O time de Dunga - que corre risco de demissão - chegou à quarta derrota seguida no nacional, igualando sua pior série na era dos pontos corridos, que aconteceu no ano passado. No domingo, às 16h, em Caxias do Sul, o espírito é de recuperação contra o Fluminense.
O Moacyrzão, embora não possa ser chamado de casa, cumpriu bem o papel de acolher o Vasco em seu primeiro jogo na história como mandante na arena de Macaé. Os 8.336 pagantes (10.220 presentes, com renda de R$ 127.280) ajudaram muito, é fato. O que traz certo conforto, pois o clube cumpre punição de perda de mando de campo em razão da briga de vascaínos com corintianos em Brasília e precisará jogar pelo menos mais uma vez no Norte Fluminense, contra o Goiás, pela 29ª rodada, no dia 17.
Um dos destaques vascaínos, Pedro Ken exaltou a justiça no resultado, que segundo ele premia a evolução do time já notada em partidas anteriores.
- Há várias rodadas falávamos que vínhamos jogando melhor que o adversário. A sorte parece que está voltando para o nosso lado. Mas não é porque saímos do Z-4 que vamos achar que está tudo certo. Vamos continuar trabalhando, de cabeça erguida.
Chateado com mais um resultado negativo do Colorado, o zagueiro Juan ligou o sinal de alerta. Segundo ele, o time precisa corrigir erros bobos para voltar a vencer.
- Estamos sendo penalizados porque estamos fazendo as coisas erradas. Precisamos levantar a cabeça para mudar essa situação na próxima rodada.
Vantagem vascaína
A torcida vascaína chegou junto para apoiar o time em Macaé. Cantou desde o início, mas não sem levar um susto logo de cara. Com a instabilidade que ronda o gol do time, arrepiou-se quando Diogo Silva saiu jogando errado e a bola sobrou para Caio. Mas, por sorte, a zaga recuperou bem. Da apreensão à alegria, no entanto, foram apenas dois minutos. A jogada começou com Juninho, passou por Marlone na direita e terminou com cruzamento para Edmílson se antecipar a Índio e abrir o placar.
Os torcedores, empolgados com o bom início, começaram a provocar o adversário, sobretudo D'Alessandro. Provavelmente não foi uma boa ideia. O argentino devolveu com duas belas jogadas. Na primeira, encontrou Kleber na esquerda, e o lateral cruzou com perfeição na cabeça do baixinho Jorge Henrique, que empatou, sozinho no meio da zaga - embora Cris tenha feito um bom primeiro tempo no combate direto. Logo depois, ele deixou Caio na cara de Diogo Silva, mas o atacante desperdiçou.
Quando Dakson sentiu uma lesão e precisou sair, Dorival Júnior decidiu mudar um pouco a disposição tática do time e lançou André. E a coragem foi recompensada, num momento de queda de ritmo do Inter no jogo, muito por causa de D'Alessandro, que passou a reclamar demais da arbitragem. André começou com tabela meio sem querer com o rival Ygor, mas depois fez como manda o figurino, um "toma lá, dá cá" com Marlone, que o deixou na cara de Muriel. Frieza, categoria e gol: 2 a 1.
Willie entra e confirma a vitória
Dunga voltou com Forlán no lugar de Otávio, e o uruguaio armou jogada de perigo logo na primeira vez que tocou na bola. Foi ele quem começou o lance que terminou nos pés de Jorge Henrique. O chute, venenoso, só não entrou graças à bela defesa de Diogo Silva. A iniciativa inicial, no entanto, deu falsa impressão sobre o time gaúcho. A dificuldade era grande para armar as jogadas e fugir da linha de marcação. Do outro lado, o Vasco controlava bem as ações. Pelas laterais, especialmente pela direita, com Fagner, tentava surpreender.
Chance clara mesmo, no entanto, o time não conseguia criar. Foi então que Dorival lançou Willie no lugar de Edmilson, para movimentar o ataque. Pouco depois, lançou Sandro Silva no lugar de Juninho - que saiu muito aplaudido - para reforçar a marcação e as roubadas de bola. E novamente a estrela do treinador brilhou. Cris lançou da defesa, e André subiu para disputar bola, mas não tocou nela. Willie, então, ficou sozinho e em condição legal. Invadiu a área e fez 3 a 1 para o Vasco, aos 35 minutos. Jogo decidido, o reencontro com as vitórias depois de seis partidas e o time fora da zona de rebaixamento. Enfim.
saiba mais
O resultado levou o Vasco aos 28 pontos, na 16ª posição. São três
pontos suficientes para empurrar o São Paulo, com 27, para a zona de
degola e tirar o peso das costas dos jogadores. O objetivo agora é
manter o ritmo na próxima rodada, quando o rival será o Flamengo, às
16h, no Mané Garrincha.O Colorado caiu três posições e está em décimo. Soma 34 pontos e está sete atrás do Atlético-PR, último time no G-4 (o Atlético-MG, que é o quinto, com 38, está na Libertadores por ser o atual campeão da competição). O time de Dunga - que corre risco de demissão - chegou à quarta derrota seguida no nacional, igualando sua pior série na era dos pontos corridos, que aconteceu no ano passado. No domingo, às 16h, em Caxias do Sul, o espírito é de recuperação contra o Fluminense.
O Moacyrzão, embora não possa ser chamado de casa, cumpriu bem o papel de acolher o Vasco em seu primeiro jogo na história como mandante na arena de Macaé. Os 8.336 pagantes (10.220 presentes, com renda de R$ 127.280) ajudaram muito, é fato. O que traz certo conforto, pois o clube cumpre punição de perda de mando de campo em razão da briga de vascaínos com corintianos em Brasília e precisará jogar pelo menos mais uma vez no Norte Fluminense, contra o Goiás, pela 29ª rodada, no dia 17.
Um dos destaques vascaínos, Pedro Ken exaltou a justiça no resultado, que segundo ele premia a evolução do time já notada em partidas anteriores.
- Há várias rodadas falávamos que vínhamos jogando melhor que o adversário. A sorte parece que está voltando para o nosso lado. Mas não é porque saímos do Z-4 que vamos achar que está tudo certo. Vamos continuar trabalhando, de cabeça erguida.
Chateado com mais um resultado negativo do Colorado, o zagueiro Juan ligou o sinal de alerta. Segundo ele, o time precisa corrigir erros bobos para voltar a vencer.
- Estamos sendo penalizados porque estamos fazendo as coisas erradas. Precisamos levantar a cabeça para mudar essa situação na próxima rodada.
Edmilson e André fazem a comemoração 'bigode grosso' contra o Inter (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
A torcida vascaína chegou junto para apoiar o time em Macaé. Cantou desde o início, mas não sem levar um susto logo de cara. Com a instabilidade que ronda o gol do time, arrepiou-se quando Diogo Silva saiu jogando errado e a bola sobrou para Caio. Mas, por sorte, a zaga recuperou bem. Da apreensão à alegria, no entanto, foram apenas dois minutos. A jogada começou com Juninho, passou por Marlone na direita e terminou com cruzamento para Edmílson se antecipar a Índio e abrir o placar.
Os torcedores, empolgados com o bom início, começaram a provocar o adversário, sobretudo D'Alessandro. Provavelmente não foi uma boa ideia. O argentino devolveu com duas belas jogadas. Na primeira, encontrou Kleber na esquerda, e o lateral cruzou com perfeição na cabeça do baixinho Jorge Henrique, que empatou, sozinho no meio da zaga - embora Cris tenha feito um bom primeiro tempo no combate direto. Logo depois, ele deixou Caio na cara de Diogo Silva, mas o atacante desperdiçou.
Quando Dakson sentiu uma lesão e precisou sair, Dorival Júnior decidiu mudar um pouco a disposição tática do time e lançou André. E a coragem foi recompensada, num momento de queda de ritmo do Inter no jogo, muito por causa de D'Alessandro, que passou a reclamar demais da arbitragem. André começou com tabela meio sem querer com o rival Ygor, mas depois fez como manda o figurino, um "toma lá, dá cá" com Marlone, que o deixou na cara de Muriel. Frieza, categoria e gol: 2 a 1.
Jogadores do Vasco comemoram gol contra o Inter em Macaé (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
Dunga voltou com Forlán no lugar de Otávio, e o uruguaio armou jogada de perigo logo na primeira vez que tocou na bola. Foi ele quem começou o lance que terminou nos pés de Jorge Henrique. O chute, venenoso, só não entrou graças à bela defesa de Diogo Silva. A iniciativa inicial, no entanto, deu falsa impressão sobre o time gaúcho. A dificuldade era grande para armar as jogadas e fugir da linha de marcação. Do outro lado, o Vasco controlava bem as ações. Pelas laterais, especialmente pela direita, com Fagner, tentava surpreender.
Chance clara mesmo, no entanto, o time não conseguia criar. Foi então que Dorival lançou Willie no lugar de Edmilson, para movimentar o ataque. Pouco depois, lançou Sandro Silva no lugar de Juninho - que saiu muito aplaudido - para reforçar a marcação e as roubadas de bola. E novamente a estrela do treinador brilhou. Cris lançou da defesa, e André subiu para disputar bola, mas não tocou nela. Willie, então, ficou sozinho e em condição legal. Invadiu a área e fez 3 a 1 para o Vasco, aos 35 minutos. Jogo decidido, o reencontro com as vitórias depois de seis partidas e o time fora da zona de rebaixamento. Enfim.
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