Treinador justifica saída de Josimar e Leandro Damião por maior mobilidade ao time colorado no 1 a 1 contra o Atlético-PR, no Estádio do Vale
Resultado final: 1 a 1, pelo jogo de ida das quartas da Copa do Brasil. Na entrevista coletiva, logo depois da partida, Dunga preferiu valorizar a reação na segunda etapa do que o resultado em si. Para o comandante, a equipe colorada teve “brio” para crescer e pelo menos igualar o placar. Por outro lado, o comandante lamentou as chances desperdiçadas.
- No primeiro tempo, eles fizeram gol com quatro minutos. Não conseguimos chegar. Já no segundo, tivemos dez chances e eles só tiveram uma de bola parada. Foram dois momentos distintos. O torcedor tem que reconhecer que jogamos com brio, sem se entregar – avalia o treinador.
Na análise de Dunga, o Inter só conseguiu crescer no momento em que reduziu a ‘ansiedade’. E para o treinador, isso tem a ver diretamente com o fato de ter sofrido o gol de forma rápida.
- Sair na frente dá mais tranquilidade para se trabalhar a bola. No segundo tempo, diminuímos a ansiedade e conseguimos melhorar. Não é só o desgaste físico, mas também o psicológico - comenta.
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O Inter só cresceu em campo a partir das modificações no intervalo. O
time retornou a campo com Otávio e Scocco nas vagas de Josimar e Leandro
Damião. No final, Caio substituiu Diego Forlán. Segundo o treinador, o
objetivo das mudanças foi o de acrescentar “velocidade”.- A equipe deles é rápida. Por isso, puxei o Jorge Henrique, que também tem velocidade e boa marcação, para trás. O Scocco dá mais mobilidade e o Otávio tem o drible. Estávamos tendo dificuldade na movimentação - explica.
Inter e Atlético-PR farão o confronto de volta somente em 23 de outubro, no estádio Durival de Britto. Antes, no entanto, as equipe se vira para o Brasileirão e tem a difícil missão de encarar o líder Cruzeiro, novamente no Vale.
Dunga após o empate contra o Atlético-PR (Foto: Tomas Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
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