Durante vitória da seleção, russas tentaram mexer com psicológico rival. Para Zé Roberto, discussão é pior para o lado brasileiro: 'Não temos o perfil'
- A gente tenta não cair na pilha, mas ninguém tem sangue de barata. Ela ficou comemorando na nossa cara. Ainda bem que o juiz viu e deu o cartão. E deu cartão também no tie-break, que favoreceu a gente. Elas que saíram prejudicadas. Ponto de cartão no tie-break é fundamental.
Nós conseguimos abrir 3 a 0 e conseguimos manter a vantagem – disse Monique, que terminou a partida com 16 pontos.
Gabi, outro destaque do Brasil na partida, disse que a equipe tentou manter o foco no jogo, ignorando as provocações das rivais.
- A gente já sabe que a Rússia tem um histórico de fazer isso. Tentar mexer com o nosso psicológico, ganhar o jogo nisso. Zé falou muito para deixar isso de lado, focar no jogo. A partir do momento que esquecemos as provocações, nosso jogo fluiu.
Zé Roberto diz que a equipe, por um momento, se perdeu na tática da Rússia. O treinador afirma que o jogo de provocações é pior para a seleção.
- Acho que nos perdemos um pouco no quarto set. Isso, para nós, é ruim. Precisamos esquecer. Nós não temos esse perfil. Esse time é muito jovem para querer para ficar brigando, batendo boca. Faz o ponto e comemora com o próprio time. O importante é a bola seguinte. E isso eu chamei a atenção no quarto set. Só espero que não vire moda nos jogos contra a Rússia, partida de fortes emoções nesse sentido.
O Brasil volta à quadra neste domingo. A seleção encara os EUA no último jogo da primeira etapa do Grand Prix, às 10h, em Campinas. A TV Globo transmite a partida, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
Brasileiras comemoram ponto contra a Rússia (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/brasileiras-reclamam-de-provocacoes-ninguem-tem-sangue-de-barata.html
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