Dona de marca de doces e repleta de patrocínios, russa capitaliza nos negócios, em um ano, quase o que já levou em prêmio por toda a carreira
Maria Sharapova
é uma das melhores tenistas da atualidade e também se dá muito bem
quando não está competindo ou treinando. Número 2 do ranking da WTA, a
russa é a tenista de maior sucesso fora das quadras. Além do dinheiro
ganho por títulos e por desempenhos nos torneios do circuito
internacional, ela completa o patrimônio com uma lista considerável de
patrocínios, além de participações em propagandas, revistas, ensaios
fotográficos e das vendas da sua linha de doces Sugarpova. De tanto que
promove sua imagem, a tenista quase chega a ganhar em 12 meses, com
atividades extraquadra, o que já acumulou de premiação em competições
durante toda a carreira.
Desde que se tornou profissional, em abril de 2001, Sharapova já
acumulou cerca de US$ 26,7 milhões (R$ 60 milhões) nos torneios em que
participou, de acordo com dados da WTA. Ela é a terceira entre as
atletas de todos os tempos, atrás somente dos quase US$ 28,7 milhões (R$
64,5 milhões) de Venus Williams e dos quase US$ 46,6 milhões (R$ 104,7 milhões) de Serena Williams.
A bolada ganha fora dos torneios tem enchido o bolso da tenista nos
últimos anos. No mesmo período, entre julho e junho do ano seguinte, ela
faturou US$ 23,5 milhões (R$ 52,8 milhões) em 2009/2010, US$ 22,4
milhões (R$ 50,3 milhões) em 2010/2011 e US$ 22 milhões (R$ 49,4
milhões) em 2011/2012. Em 2010, ela inclusive renovou por oito anos o
patrocínio com a Nike por um total de US$ 70 milhões 9R$ 157,3 milhões).
Com uma lesão no quadril, Sharapova só vai voltar às quadras no WTA de Toronto, no Canadá, a partir de 5 de agosto. Enquanto isso, a exemplo da maioria das vezes em que não disputa um torneio oficial, a tenista vai faturando por meio das ações abaixo:
Sugarpova: Sharapova entra no ramo de negócios, mas não foge das críticas
Entre 2008 e 2009, Sharapova passou nove meses fora das quadras por causa de uma cirurgia no ombro, local de uma séria lesão que a tirou de vários torneios na época, inclusive dos Jogos Olímpicos de Pequim e do US Open. Com o tempo ocioso na memória, a russa decidiu já pôr em prática atividades que lhe renderiam dinheiro fora de quadra, especialmente para uma aposentadoria tranquila no futuro. Após uma avaliação junto com o empresário Max Eisenbud, os dois decidiram entrar no ramo de doces, pois chegaram à conclusão de que era um mercado que não tinha uma empresa que se destacava das demais.
A tenista lançou então em agosto do ano passado sua marca de doces
Sugarpova, utilizando US$ 500 mil (R$ 1,1 milhão) do próprio dinheiro
para abrir o negócio. Em vários torneios que disputava desde então, ela
passou a promover o produto antes de estrear nas competições. Além dos
Estados Unidos, os eventos já passaram por Austrália, França, Rússia e
Inglaterra, entre outros países. Caixas já foram enviadas também para
Canadá, Japão, Índia, China e outras nações.
- Negócios e esporte são ambos mundos bastante competitivos. Quero ser a melhor nos dois - declarou a russa à rede britânica BBC quando lançou a marca no Reino Unido.
Atualmente a linha conta com 15 sabores. Três deles apresentam doces em formato de bolinhas de tênis, e a maioria do restante representa coisas de que a tenista gosta, como bolsas, sapatos, óculos, flores e animais.
Nem tudo é perfeito, porém, no mundo dos negócios. Assim como no tênis, Sharapova também recebe reclamações, mas por causa dos doces. O produto da tenista já foi criticado pelo Fórum Nacional de Obesidade do Reino Unido devido aos teores de açúcar. A entidade chegou a dizer que a russa estava se prevalecendo da sua forma física para promover de forma irresponsável um produto gorduroso.
Um pacote de 142 gramas de qualquer sabor é vendido a US$ 5,99 (R$ 13,50) no site da empresa. Segundo Eisenbud, já foram vendidos mais de 1,5 milhão de unidades, incluindo 30 mil por meio do portal nos seis primeiros meses de vida do produto.
Duas máquinas: a dupla perfeita entre Sharapova e Porsche
No fim de abril, Sharapova fechou parceria com a montadora alemã Porsche, dias antes de defender o título do WTA de Stuttgart, na Alemanha. A número 2 do mundo teve sucesso na caminhada e, além do bicampeonato, faturou também um carro da marca. No último fim de semana, a russa foi anunciada como nova embaixadora da empresa, fechando um contrato de três anos, até 2016.
De marcas de material esportivo a de celular, Sharapova constrói patrimônio
O contrato com a Porsche é apenas uma pequena parte da longa lista de patrocínios que Sharapova possui. Atualmente a tenista também tem acordo com Head (material esportivo), Nike (material esportivo), Cole Hann (moda), TAG Heuer (relógios e acessórios), Evian (água) e Samsung (celular e eletrônicos).
E a musa não se limita a emprestar o rostinho angelical para as propagandas das marcas. Ela também participa da criação de produtos. Entre outras ações, personalizou o próprio tênis para a disputa de Roland Garros deste ano, criou uma linha de sapatos para a Cole Hann e participou da produção de uma linha de óculos escuros para a TAG Heuer. Também chegou a colaborar com a Tiffany e utilizou joias da marca.
- Eu já tive muitas experiências de exercício de criatividade junto com meus parceiros - reconheceu a tenista.
Apesar de promover as marcas, Sharapova já aprontou das suas. Ao conquistar o WTA de Indian Wells, em março, ela foi flagrada utilizando um iPhone, celular da Apple, empresa rival da Samsung no ramo de telefonia.
Fora os patrocínios, Sharapova também se promove como modelo. Não raramente ela é capa de revistas ou participa de ensaios fotógrafos. A russa já chegou a dizer nas redes sociais o quanto gosta de moda e até cogita a possibilidade de abrir um blog sobre o tema.
- Vejo minha imagem indo para algumas direções. Moda e a área de cosméticos são minhas paixões, e acho que há espaço nelas - deixou aberto a tenista.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/07/empresaria-e-modelo-sharapova-faz-fortuna-tambem-longe-das-quadras.html
Contratos de patrocínio e trabalhos como modelo rendem muito dinheiro para Sharapova (Foto: Divulgação)
saiba mais
Sharapova não precisou de 12 anos para, fora de quadra, ganhar tanto
dinheiro. Segundo dados da revista "Forbes", somente entre julho de 2012
e junho de 2013, ela arrecadou US$ 29 milhões (R$ 65,2 milhões), sendo
US$ 23 milhões (R$ 51,7 milhões) provenientes de cachês, contratos de
publicidade e de patrocínio e porcentagens de licenciamento. Ela foi
apontada como a 22ª atleta mais bem paga do mundo nesse período. Entre
os tenistas, ela só perdeu para o suíço Roger Federer, que ocupa a vice-liderança da lista com uma receita de US$ 71,5 milhões (R$ 160,7 milhões).Período (julho a junho) | Patrocínios e cachês (em US$) |
---|---|
2009/2010 | 23,5 milhões |
2010/2011 | 22,4 milhões |
2011/2012 | 22 milhões |
2012/2013 | 23 milhões |
Com uma lesão no quadril, Sharapova só vai voltar às quadras no WTA de Toronto, no Canadá, a partir de 5 de agosto. Enquanto isso, a exemplo da maioria das vezes em que não disputa um torneio oficial, a tenista vai faturando por meio das ações abaixo:
Sugarpova: Sharapova entra no ramo de negócios, mas não foge das críticas
Entre 2008 e 2009, Sharapova passou nove meses fora das quadras por causa de uma cirurgia no ombro, local de uma séria lesão que a tirou de vários torneios na época, inclusive dos Jogos Olímpicos de Pequim e do US Open. Com o tempo ocioso na memória, a russa decidiu já pôr em prática atividades que lhe renderiam dinheiro fora de quadra, especialmente para uma aposentadoria tranquila no futuro. Após uma avaliação junto com o empresário Max Eisenbud, os dois decidiram entrar no ramo de doces, pois chegaram à conclusão de que era um mercado que não tinha uma empresa que se destacava das demais.
O produto de Sharapova tem 15 sabores; alguns têm forma de bolas de tênis (Foto: Getty Images)
- Negócios e esporte são ambos mundos bastante competitivos. Quero ser a melhor nos dois - declarou a russa à rede britânica BBC quando lançou a marca no Reino Unido.
Atualmente a linha conta com 15 sabores. Três deles apresentam doces em formato de bolinhas de tênis, e a maioria do restante representa coisas de que a tenista gosta, como bolsas, sapatos, óculos, flores e animais.
Nem tudo é perfeito, porém, no mundo dos negócios. Assim como no tênis, Sharapova também recebe reclamações, mas por causa dos doces. O produto da tenista já foi criticado pelo Fórum Nacional de Obesidade do Reino Unido devido aos teores de açúcar. A entidade chegou a dizer que a russa estava se prevalecendo da sua forma física para promover de forma irresponsável um produto gorduroso.
Um pacote de 142 gramas de qualquer sabor é vendido a US$ 5,99 (R$ 13,50) no site da empresa. Segundo Eisenbud, já foram vendidos mais de 1,5 milhão de unidades, incluindo 30 mil por meio do portal nos seis primeiros meses de vida do produto.
Sharapova promove sua marca de doces Sugarpova (Foto: Montagem/ Fotos Divulgação e Getty Images)
No fim de abril, Sharapova fechou parceria com a montadora alemã Porsche, dias antes de defender o título do WTA de Stuttgart, na Alemanha. A número 2 do mundo teve sucesso na caminhada e, além do bicampeonato, faturou também um carro da marca. No último fim de semana, a russa foi anunciada como nova embaixadora da empresa, fechando um contrato de três anos, até 2016.
Sharapova virou embaixadora da Porsche (Foto: Editoria de Arte)
O contrato com a Porsche é apenas uma pequena parte da longa lista de patrocínios que Sharapova possui. Atualmente a tenista também tem acordo com Head (material esportivo), Nike (material esportivo), Cole Hann (moda), TAG Heuer (relógios e acessórios), Evian (água) e Samsung (celular e eletrônicos).
E a musa não se limita a emprestar o rostinho angelical para as propagandas das marcas. Ela também participa da criação de produtos. Entre outras ações, personalizou o próprio tênis para a disputa de Roland Garros deste ano, criou uma linha de sapatos para a Cole Hann e participou da produção de uma linha de óculos escuros para a TAG Heuer. Também chegou a colaborar com a Tiffany e utilizou joias da marca.
- Eu já tive muitas experiências de exercício de criatividade junto com meus parceiros - reconheceu a tenista.
Apesar de promover as marcas, Sharapova já aprontou das suas. Ao conquistar o WTA de Indian Wells, em março, ela foi flagrada utilizando um iPhone, celular da Apple, empresa rival da Samsung no ramo de telefonia.
Fora os patrocínios, Sharapova também se promove como modelo. Não raramente ela é capa de revistas ou participa de ensaios fotógrafos. A russa já chegou a dizer nas redes sociais o quanto gosta de moda e até cogita a possibilidade de abrir um blog sobre o tema.
- Vejo minha imagem indo para algumas direções. Moda e a área de cosméticos são minhas paixões, e acho que há espaço nelas - deixou aberto a tenista.
Dinheiro ganho pelos tenistas. Em ordem: total, salário/premiações e patrocínios (Foto: Reprodução)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/07/empresaria-e-modelo-sharapova-faz-fortuna-tambem-longe-das-quadras.html
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