Rodrigo Caetano afirma que pressão da torcida local foi decisiva e pede ajuda aos tricolores para devolver ambiente no jogo em São Januário
A arbitragem do colombiano Wilmar Roldán ainda não saiu da cabeça dos tricolores. O polêmico pênalti marcado, aos 41 minutos do segundo tempo, que deu a vitória ao Emelec por 2 a 1, diante do Fluminense, na partida de ida das oitavas de final da Taça Libertadores, foi motivo de muita lamentação e irritação. Tanto nos jogadores como o diretor executivo de futebol do clube, Rodrigo Caetano, reclamaram.
Sempre sereno ao abordar assuntos delicados, o dirigente usou palavras mais contundentes ao declarar que o clube se sente prejudicado desde o ano passado, mas que não há nada oficial a se fazer para chamar a atenção da Conmebol.
- Vem sendo uma rotina desde o ano passado. Tudo aquilo que nós poderíamos fazer como mostrar nossa contrariedade, ir até a Conmebol, assim como fizemos no ano passado no jogo com o Boca, mandar vídeos, tudo já foi ponderado, mas dificilmente é avaliado - afirmou.
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O pensamento do diretor executivo no momento passa pelo comportamento
da torcida do Fluminense na partida da próxima quarta-feira. O dirigente
espera ver se repetir a pressão em cima da arbitragem por parte dos
tricolores, assim como, segundo ele, o árbitro colombiano sofreu dos
torcedores do time equatoriano.- Infelizmente, a situação dos árbitros, hoje, é que eles se sentem pressionados. É um campeonato à parte. Você joga em outro país, onde a pressão é muito grande e, simplesmente, aqui, nós não temos isso a nosso favor. Principalmente hoje, nós não contamos com o nosso estádio. Esperamos que quarta-feira, em São Januário, os nossos torcedores compareçam em grande número e exerçam a mesma pressão, pacífica e positiva nas arquibancadas, e a arbitragem entenda que está apitando o jogo no Brasil e que o mandante é um brasileiro - criticou o dirigente Tricolor.
Edinho reclamou da arbitragem no jogo contra o Emelec, nesta quinta-feira (Foto: AP)
- No vestiário lá (em Guayaquil), todo mundo chegou mal para caramba. Se desse para bater nele, a gente batia (risos). É só uma expressão, pois nós sabemos que não podemos fazer isso. Isso faz parte, ele é um ser humano e está sujeito ao erro. Eu já errei, o juiz já errou, não adianta lamentar - contou o jogador campeão pelo Internacional em 2006.
Envolvido no lance decisivo, Carlinhos garante não ter feito nada para que o adversário caísse na área e já pensa no confronto de volta.
- Ficamos tristes por ter acontecido aquele pênalti e por termos tomado o segundo gol, mas faz parte. Infelizmente, isso já vem acontecendo com a gente na Libertadores há algum tempo. Agora é buscar o resultado dentro de casa - resumiu o lateral.
Brasileiros e equatorianos se reencontram na próxima quarta-feira, em São Januário, às 22h (de Brasília). Empate garante a vaga ao Emelec. Ao Fluminense resta vencer por 1 a 0 ou dois gols de diferença. Caso o placar termine 2 a 1 para os tricolores, a disputa será nos pênaltis. Triunfo simples do Flu a partir de 3 a 2, elimina o time de Abel Braga pelos gols marcados fora de casa.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/05/dirigente-e-jogadores-demonstram-contrariedade-com-arbitragem.html
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