sexta-feira, 12 de abril de 2013

Superstição: finalistas não tocam na taça antes da decisão da Superliga


Em encontro promovido pelo GLOBOESPORTE.COM, Wallace e Maurício, do Cruzeiro, e Guilherme e Thiago Sens, do Rio, falam das expectativas para final

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Antes de se enfrentarem na decisão da Superliga masculina de vôlei, Maurício e Wallace, do Cruzeiro, e Guilherme e Thiago Sens, do Rio de Janeiro, participaram de um bate-papo descontraído no Quiosque da Globo Rio, na Praia de Copacabana. A finalíssima está marcada para este domingo, às 10h, no Maracanãzinho, com transmissão ao vivo da Rede Globo e do SporTV e acompanhamento em Tempo Real do GLOBOESPORTE.COM. Sem tocar na taça, que será erguida por um dos capitães, Bruninho ou William, os jogadores revelaram superstições e falaram sobre as expectativas para o grande dia. Do lado mineiro, encostar no troféu é proibido, já que pode trazer azar. O oposto Wallace tem ainda uma mania curiosa, que ele prometeu repetir: usar a sua cueca da sorte, a mesma que usou na final da última temporada, quando a equipe de Belo Horizonte superou o Vôlei Futuro e sagrou-se campeã.

- Além de não tocar na taça, vou usar a mesma cueca que me deu sorte no ano passado. Quero deixar bem claro que ela está limpinha, não fico usando sempre - revelou, bem-humorado.


Finalistas da Superliga no Quiosque Globo Rio na Praia de Copacabana Cruzeiro e Rio de Janeiro vôlei (Foto: Thiago Lavinas)Thiago Sens, Guilherme, Wallace e Maurício participam de ação em Copacabana (Foto: Thiago Lavinas)

Apesar de admitirem não ter nenhuma superstição com a taça, os jogadores do Rio de Janeiro resolveram não dar sorte ao azar e optaram por observar a peça de longe. Para o levantador Guilherme, o melhor a se fazer em um dia decisivo é cuidar da saúde e ter uma boa alimentação. O reserva de Bruninho aproveitou ainda para convocar a torcida para o Maracanãzinho.



- Busco ter uma alimentação saudável, descansar bem e realizar um bom aquecimento para entrar 100% em quadra. No ano passado, paramos na semifinal (eliminados pelo Vôlei Futuro). Agora, vamos fazer de tudo para levar esse trófeu para a nossa casa. O povo carioca está torcendo, apoiando e gostando do nosso time, queria pedir para todos torcerem por nós. Vocês podem ter a certeza que vamos dar o máximo para vencer o campeonato - destacou Guilherme.

O companheiro Thiago Sens acredita que o equilíbrio vai dar o tom do duelo entre cariocas e mineiros. Segundo ele, ambas as equipes têm chances de conquistar a medalha de ouro, no entanto, preferiu deixar o favoritismo para o Cruzeiro.

- A expectativa é de um jogo equilibrado, existe uma grande rivalidade entre o Rio de Janeiro e o Cruzeiro. Treinamos todo o campeonato pensando nesta final e os mineiros jogaram em alto nível. Vamos jogar bem, fazer um belo espetáculo e, se possível, ficar com a vitória. Se tiver favoritismo, prefiro deixar esse peso para o lado deles - analisou o ponteiro, fã de Dante.


Wallace e Mauricio, do Cruzeiro, vôlei (Foto: Thiago Lavinas)Wallace e Mauricio, do Cruzeiro, durante bate-papo
no Quiosque da Globo Rio (Foto: Thiago Lavinas)

Se existe uma grande rivalidade dentro de quadra, Wallace garante que a disputa não vai além do campo de jogo.

- Dentro de quadra, vale tudo. A gente faz o que for preciso para desestabilizar o adversário. Quando o jogo acaba, volta tudo ao normal, é só companheirismo e amizade.

Na tentativa de diminuir os erros de arbitragem durante a partida, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) aprovou o uso da tecnologia nas finais da Superliga. A mudança foi vista com bons olhos pelos jogadores. Enquanto Guilherme destaca que o recurso traz uma maior precisão, o companheiro Thiago aponta que a mudança vai acabar com as "desculpas esfarrapadas".



- O recurso da tecnologia ajuda a tirar dúvidas. Não vai mais ter a desculpa que o juiz errou, ou seja, as pequenas desculpinhas serão eliminadas e vai ganhar a partida quem for melhor na bola - apontou o atleta do time carioca.

Até hoje, Rio de Janeiro e Cruzeiro se enfrentaram quatro vezes, com duas vitórias para cada lado. Na Superliga 2011/2012, o time carioca estreou o confronto com triunfo no Maracanãzinho por 3 sets a 1. No returno, o grupo mineiro deu o troco sem ceder sequer um set ao rival. Na edição atual do campeonato, os dois duelos foram decididos no tie-break. Mais uma vez, o fator casa foi determinante, e cada equipe comemorou em seus domínios.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/04/finalistas-preferem-nao-tocar-na-taca-da-superliga-e-revelam-supersticoes.html

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