A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Santos comemora 101 anos no domingo, mas Neymar fez questão de
adiantar o presente aos torcedores. Eficiente, o atacante do Peixe
aproveitou quatro das seis oportunidades que teve no jogo e brilhou na
goleada por 4 a 0 sobre o União Barbarense, neste sábado, em Santa
Bárbara d'Oeste, pela 18ª rodada do Campeonato Paulista - clique aqui e veja as notas dele e dos demais jogadores do Santos.
Neymar não marcava quatro vezes em uma mesma partida desde 29 de outubro de 2011, pelo Brasileirão daquele ano, quando liderou uma vitória por 4 a 1 sobre o Atlético-PR, no Pacaembu. A atuação de gala em Santa Bárbara d'Oeste levou Neymar ao posto de artilheiro do estadual com 12 gols, um a mais que William, da Ponte Preta.
O resultado levou o Santos ao segundo lugar com 36 pontos, próximo de assegurar um posto no G-4 do estadual. Para isso, torce por tropeços de Corinthians, Palmeiras e Mogi Mirim neste domingo. Já para o Barbarense, com 13 pontos e em 19º lugar, não teve jeito: o tropeço sentenciou o clube ao rebaixamento à Série A2, com uma rodada de antecipação.
Os dois times retornam a campo pelo Paulistão no próximo domingo, às 16h (de Brasília). Na Vila Belmiro, o Santos recebe o Penapolense, enquanto o Barbarense se despede da Série A1 contra o também rebaixado Guarani. Antes disso, porém, o Peixe encara o Flamengo-PI nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil.
Nem as poças d'água param Neymar
Substituto de Muricy Ramalho, Tata pareceu ter dado ouvidos ao clamor da torcida santista que, depois do empate em 2 a 2 com o Flamengo-PI, protestou em um blog contra - dentre outras coisas - o fim do "DNA ofensivo" alvinegro. Prova disso é que, ao contrário do que se esperava, o auxiliar levou a campo um time com três atacantes - Giva, Neymar (como um "falso centroavante") e Pato Rodriguez. Outra novidade foi a escação do volante Alan Santos na lateral direita.
As condições do gramado na Toca do Leão dificultavam qualquer jogada em velocidade. Com poças d'água espalhadas pelo campo, a saída para Santos e Barbarense era mesmo apostar em bolas alçadas na área. O Peixe não demorou a captar a mensagem e, aos sete minutos, abriu o placar com Neymar. O atacante aproveitou uma bola que Cícero levantou de costas para a grande área, dominou e bateu no canto.
O gol fez com que o Barbarense despertasse. Aproveitando a dificuldade santista em tocar a bola no meio-campo, o Leão da 13 passou a atacar pelo lado esquerdo, setor no qual um improvisado Alan Santos ainda se adaptava. Por ali, Cesinha deu trabalho. Aos 25 minutos, o atacante assustou - limpou quatro defensores e arrematou, para boa defesa de Rafael.
Se na frente o time da casa se esforçava para mudar a partida, lá atrás a fragilidade defensiva deu as brechas que Neymar precisava. Aos 26, a zaga do Barbarense esqueceu o atacante livre - justo ele - após cruzamento de Guilherme Santos e desvio de Patito. O camisa 11, sem trabalho, marcou seu 135ª gol pelo Peixe, virando o 13º maior goleador da história do clube praiano, deixando Odair (que defendeu o clube de 1943 a 1952) para trás.
Neymar faz a quadra e afunda o Leão
A festa de Neymar em Santa Bárbara d'Oeste ganhou sequência no segundo tempo. Com menos de um minuto, ele aproveitou um cruzamento rasteiro de Patito pela esquerda e, com um leve toque, desviou para o gol. Cinco minutos depois, o atacante recebeu lançamento com absurda liberdade e, na saída de Walter, foi às redes pela quarta vez.
Com a vitória assegurada e diante de um rival abatido e perdido taticamente em campo, o Santos só teve o trabalho de administrar o jogo. O que não significa que Peixe e Neymar tenham tirado o pé do acelerador. Com toques de efeito e liberdade para homens de meio e laterais aproveitarem a apatia do Barbarense, o Alvinegro sufocou ainda mais o adversário no campo de defesa.
Neymar, inclusive, teve ainda outras duas boas chances de gol. Aos 21, recebeu lançamento de Patito nas costas da defesa e arrematou no canto esquerdo de Walter, mas acertou a trave. No minuto seguinte, aproveitou - livre - um cruzamento rasteiro de Guilherme Santos e desviou para o gol, mas a arbitragem marcou impedimento do lateral-esquerdo.
O ritmo do jogo, já lento, desabou a partir da metade final do segundo tempo. Tranquilo, o Santos optou em tocar a bola e fazer o tempo correr. Sem reação, coube à torcida e aos atletas do Barbarense aguardar o apito final e aceitar o indesejado retorno à Série A2.
Neymar não marcava quatro vezes em uma mesma partida desde 29 de outubro de 2011, pelo Brasileirão daquele ano, quando liderou uma vitória por 4 a 1 sobre o Atlético-PR, no Pacaembu. A atuação de gala em Santa Bárbara d'Oeste levou Neymar ao posto de artilheiro do estadual com 12 gols, um a mais que William, da Ponte Preta.
O resultado levou o Santos ao segundo lugar com 36 pontos, próximo de assegurar um posto no G-4 do estadual. Para isso, torce por tropeços de Corinthians, Palmeiras e Mogi Mirim neste domingo. Já para o Barbarense, com 13 pontos e em 19º lugar, não teve jeito: o tropeço sentenciou o clube ao rebaixamento à Série A2, com uma rodada de antecipação.
Os dois times retornam a campo pelo Paulistão no próximo domingo, às 16h (de Brasília). Na Vila Belmiro, o Santos recebe o Penapolense, enquanto o Barbarense se despede da Série A1 contra o também rebaixado Guarani. Antes disso, porém, o Peixe encara o Flamengo-PI nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil.
Neymar comemora gol diante do União Barbarense (Foto: Célio Messias/Agência Estado)
Substituto de Muricy Ramalho, Tata pareceu ter dado ouvidos ao clamor da torcida santista que, depois do empate em 2 a 2 com o Flamengo-PI, protestou em um blog contra - dentre outras coisas - o fim do "DNA ofensivo" alvinegro. Prova disso é que, ao contrário do que se esperava, o auxiliar levou a campo um time com três atacantes - Giva, Neymar (como um "falso centroavante") e Pato Rodriguez. Outra novidade foi a escação do volante Alan Santos na lateral direita.
As condições do gramado na Toca do Leão dificultavam qualquer jogada em velocidade. Com poças d'água espalhadas pelo campo, a saída para Santos e Barbarense era mesmo apostar em bolas alçadas na área. O Peixe não demorou a captar a mensagem e, aos sete minutos, abriu o placar com Neymar. O atacante aproveitou uma bola que Cícero levantou de costas para a grande área, dominou e bateu no canto.
O gol fez com que o Barbarense despertasse. Aproveitando a dificuldade santista em tocar a bola no meio-campo, o Leão da 13 passou a atacar pelo lado esquerdo, setor no qual um improvisado Alan Santos ainda se adaptava. Por ali, Cesinha deu trabalho. Aos 25 minutos, o atacante assustou - limpou quatro defensores e arrematou, para boa defesa de Rafael.
Se na frente o time da casa se esforçava para mudar a partida, lá atrás a fragilidade defensiva deu as brechas que Neymar precisava. Aos 26, a zaga do Barbarense esqueceu o atacante livre - justo ele - após cruzamento de Guilherme Santos e desvio de Patito. O camisa 11, sem trabalho, marcou seu 135ª gol pelo Peixe, virando o 13º maior goleador da história do clube praiano, deixando Odair (que defendeu o clube de 1943 a 1952) para trás.
Neymar faz a quadra e afunda o Leão
A festa de Neymar em Santa Bárbara d'Oeste ganhou sequência no segundo tempo. Com menos de um minuto, ele aproveitou um cruzamento rasteiro de Patito pela esquerda e, com um leve toque, desviou para o gol. Cinco minutos depois, o atacante recebeu lançamento com absurda liberdade e, na saída de Walter, foi às redes pela quarta vez.
Com a vitória assegurada e diante de um rival abatido e perdido taticamente em campo, o Santos só teve o trabalho de administrar o jogo. O que não significa que Peixe e Neymar tenham tirado o pé do acelerador. Com toques de efeito e liberdade para homens de meio e laterais aproveitarem a apatia do Barbarense, o Alvinegro sufocou ainda mais o adversário no campo de defesa.
Neymar, inclusive, teve ainda outras duas boas chances de gol. Aos 21, recebeu lançamento de Patito nas costas da defesa e arrematou no canto esquerdo de Walter, mas acertou a trave. No minuto seguinte, aproveitou - livre - um cruzamento rasteiro de Guilherme Santos e desviou para o gol, mas a arbitragem marcou impedimento do lateral-esquerdo.
O ritmo do jogo, já lento, desabou a partir da metade final do segundo tempo. Tranquilo, o Santos optou em tocar a bola e fazer o tempo correr. Sem reação, coube à torcida e aos atletas do Barbarense aguardar o apito final e aceitar o indesejado retorno à Série A2.
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