Na possível despedida de São Januário, zagueiro vascaíno afirma que seu nome está 'igual a uma bolinha de pingue-pongue' na mídia
O zagueiro Dedé teve participação direta em dois lances de gol no duelo contra o Quissamã: marcou o primeiro do Vasco e cometeu pênalti naquele que pode ser seu jogo de despedida - pelo menos em São Januário. Outro momento importante se deu após o fim da primeira etapa, quando foi perguntado sobre a sua situação, já que o clube admite negociá-lo para aliviar a situação financeira. O jogador pela primeira vez afirmou que recebeu uma proposta do Cruzeiro.
- Meu nome está igual a uma bolinha de pingue-pongue, batendo lá e cá. O que sei de concreto é que tem uma proposta do Cruzeiro. Tenho um carinho especial pelo Vasco e procuro fazer minha parte da melhor maneira. Ainda não sei o que pode acontecer - disse Dedé, que beijou o escudo durante a comemoração.
Manter o foco em jogar futebol enquanto a situação não se decide é algo difícil para o zagueiro. Nessa hora, ouvir companheiros de trabalho mais experientes é importante.
- Mexe um pouco com o psicológico, é inevitável, mas estou tentando tirar o máximo possível. Recebo muito conselho de profissionais como o Ricardo Gomes, o professor Autuori, isso ajuda bastante. Tenho um carinho muito grande pela torcida do Vasco e, independentemente de ter poucas pessoas no estádio, sou muito grato a ela - afirmou Dedé, ao ser perguntado se a partida contra o Quissamã poderia representar uma despedida melancólica num estádio com poucos torcedores.
O Vasco avalia que consegue vender o zagueiro de 24 anos por um valor entre R$ 25 milhões e R$ 38 milhões. Para mantê-lo em São Januário, teria de pagar 5 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões) para comprar os 45% dos direitos econômicos que pertencem ao Grupo DIS. Até pouco tempo, a hipótese mais provável era de venda para um grande clube europeu. Mas recentemente Corinthians e Cruzeiro tornaram-se os mais fortes candidatos a conseguir a contratação.
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