Substituto não dá a mesma sorte de Tissoka e, mesmo tímido, chega
a enganar a torcida na derrota para o América-RN pela Copa do Brasil
Substituto de Tissoka foi batizado como Brasil Afora (Foto: Hudson Pimentel)
A noite de quarta-feira foi muito aguardada pela torcida do Ji-Paraná.
Afinal, seria a nona vez que o time jogaria pela Copa do Brasil e a
primeira em casa, no Biancão. No entanto, nem tudo saiu como planejado. O
time estreou na competição com derrota para o América-RN (1 a 0), mas pelo menos garantiu a realização do jogo de volta em Goianinha (RN).
No meio de tanta gente que lotou o Biancão, um 'torcedor' era especial.
O mascote do time é presença garantida nos jogos e tem até lugar de
honra no estádio. O galo-mascote Tissoka, que ficou conhecido no país
pelo quadro Brasil Afora arrancou aplausos quando chegou no colo do dono
Marambaia, depois de anunciado pelo locutor do estádio. (conheça a história do Tissoka)
- Galera... o Tissoka chegou! - bradou com voz forte o locutor.
E foi aquela festa. Mas ninguém imaginava que esse galo, na verdade,
era um 'reserva'. O bicho estava tímido e com o olhar assustado. Nem de
longe lembrava aquele Tissoka que até cantava quando o time fazia gol.
Mas tinha uma explicação. O mascote verdadeiro morreu há uma semana e
Marambaia foi surpreendido com a notícia no dia do jogo.
- Eu fui na chácara da minha irmã onde ele (Tissoka) estava e para
minha surpresa o meu sobrinho disse: "Tio, o Tissoka já era!". Ele me
disse que uma sucuri comeu o galo e um pato que eu comprei. O jeito foi
improvisar com um reserva.
Tissoka, galo-mascote do Ji-Paraná é comido por sucuri e substituto não dá sorte (Foto: Hudson Pimentel)
Marambaia pegou o primeiro garnizé branco que tinha e pintou de
azul-celeste (cor do time). Inspirado nos nomes e comovido pela
história, ele não pensou duas vezes em batizá-lo de Brasil Afora, em
homenagem à história do galo que ficou conhecido nacionalmente através
da série Brasil Afora, do GLOBOESPORTE.COM, após dar sorte ao time no
título Estadual de 2012.
- Pintei rapidinho antes de vir pro jogo, usei um secador nele e ficou tudo beleza - explica.
Marambaia, dono do galo (Foto: Hugo Crippa)
Curiosamente, o galo não deu sorte na estreia do time na competição
nacional. No entanto, o dono garante que ele ainda vai pegar ritmo. No
dia 25 de abril o Ji-Paraná viaja para o Rio Grande do Norte para o jogo
de volta na competição. Mas dessa vez o mascote terá que torcer de
longe e provar para o dono que pode assumir o posto.
- Ele é mais calminho, ainda não tive tempo de treiná-lo, mas com o
passar do tempo ele vai aprendendo. Até terminar o campeonato
Rondoniense ele vai estar afiado - garante.
Substituto não dá a mesma sorte de Tissoka e, mesmo tímido, chega
a enganar a torcida na derrota para o América-RN pela Copa do Brasil
Substituto de Tissoka foi batizado como Brasil Afora (Foto: Hudson Pimentel)
No meio de tanta gente que lotou o Biancão, um 'torcedor' era especial. O mascote do time é presença garantida nos jogos e tem até lugar de honra no estádio. O galo-mascote Tissoka, que ficou conhecido no país pelo quadro Brasil Afora arrancou aplausos quando chegou no colo do dono Marambaia, depois de anunciado pelo locutor do estádio. (conheça a história do Tissoka)
- Galera... o Tissoka chegou! - bradou com voz forte o locutor.
E foi aquela festa. Mas ninguém imaginava que esse galo, na verdade, era um 'reserva'. O bicho estava tímido e com o olhar assustado. Nem de longe lembrava aquele Tissoka que até cantava quando o time fazia gol. Mas tinha uma explicação. O mascote verdadeiro morreu há uma semana e Marambaia foi surpreendido com a notícia no dia do jogo.
- Eu fui na chácara da minha irmã onde ele (Tissoka) estava e para minha surpresa o meu sobrinho disse: "Tio, o Tissoka já era!". Ele me disse que uma sucuri comeu o galo e um pato que eu comprei. O jeito foi improvisar com um reserva.
Tissoka, galo-mascote do Ji-Paraná é comido por sucuri e substituto não dá sorte (Foto: Hudson Pimentel)
- Pintei rapidinho antes de vir pro jogo, usei um secador nele e ficou tudo beleza - explica.
Marambaia, dono do galo (Foto: Hugo Crippa)
- Ele é mais calminho, ainda não tive tempo de treiná-lo, mas com o passar do tempo ele vai aprendendo. Até terminar o campeonato Rondoniense ele vai estar afiado - garante.
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