A CRÔNICA
por
Carlos Augusto Ferrari
Frio, garoa e um jogo que pouco valor tinha no Campeonato Paulista. Os
reservas do São Paulo fizeram por merecer o ambiente que os cercava
neste sábado. Em mais uma atuação que irritou a torcida, o Tricolor
perdeu por 1 a 0 para o XV de Piracicaba, no Morumbi. O resultado serviu
só para aumentar a cobrança sobre o time e acabar com qualquer chance
de a equipe do interior ser rebaixada para a Série A2. A festa dos fãs
do XV foi bonita no estádio.
Já os pouco mais de nove mil são-paulinos presentes não perderam a chance de pressionar. Com os gritos de “raça” e “é quarta-feira”, eles exigiram a classificação na Libertadores, grande alvo do clube no ano. O Tricolor precisa vencer o Atlético-MG e contar com uma derrota do Strongest diante do Arsenal, na Argentina, para avançar ao mata-mata. Use o Simulador para ver as combinações possíveis.
Uma vitória neste sábado garantiria ao São Paulo o direito de decidir todos os confrontos das fases seguintes no Morumbi. Líder e já classificado, o time continua com 41 pontos e vai precisar vencer o Mogi Mirim, no interior, na rodada final, para poder assegurar a vantagem de atuar em casa. Com o “jogo do ano” na quarta, o estadual, de novo, ficará para depois.
Para o XV, o triunfo na capital tem sabor de alívio e festa para a torcida, presente em bom número mesmo como visitante . Restando só uma partida, o Nhô Quim não tem mais chances de ser rebaixado, chegando aos 22 pontos, em 11º. Na rodada final, recebe o Botafogo, domingo, às 16h, no estádio Barão de Serra Negra.
XV pressiona reservas de luxo do Tricolor
Convencer Ney Franco a fazer grandes mudanças no time para a partida contra o Atlético-MG não será fácil, mas alguns jogadores do São Paulo conseguiram, pelo menos, colocar algumas dúvidas na cabeça do treinador pelo bom desempenho no primeiro tempo. Mas faltou mais poder de ataque contra um XV perigoso e que esteve mais próximo de marcar.
Não foram exibições maravilhosas, mas Cañete e Fabrício foram os que mais se destacaram. Aberto pelo lado esquerdo, o argentino adorado pela torcida voltou a jogar bem e virou opção para a vaga de Jadson, suspenso na Libertadores. Até Cortez, que dormia em sono profundo desde o início da temporada, teve momentos razoáveis atuando mais livre para chegar ao ataque.
Fabrício cresceu de produção em comparação aos outros jogos. O volante apareceu bem pela direita do setor ofensivo, arriscou jogadas individuais e ganhou pontos para, quem sabe, substituir Denilson. O marcador, mais uma vez, decepcionou e chegou a relatar ao técnico que estava passando mal. Fraco na marcação, deu espaços para o XV jogar nos contra-ataques. Em um deles, Márcio Diogo acertou o travessão. Denilson acabou substituído por Lucas Farias ainda no primeiro tempo.
Em meio aos gritos de “raça” e “é quarta-feira” vindo dos poucos torcedores presentes nas arquibancadas - 9.308 pessoas foram ao estádio, e boa parte torcendo pelo XV -, o Tricolor sentiu falta de mais força ofensiva. Sem muito espaço, Wallyson teve dificuldades de se movimentar e abrir a zaga adversária. Ademilson, apagado em campo, teve a melhor chance são-paulina ao bater para fora um desvio de cabeça de Rodrigo Caio.
Torcida do XV faz a festa com vitória e salvação
O São Paulo voltou para o segundo tempo novamente com maior domínio e mais veloz no ataque. Os primeiros minutos foram de uma pressão que poderia ter resultado em vantagem no placar. Logo aos dois, Edson Silva pegou rebote na área e soltou uma bomba que Bruno Fuso defendeu com o braço esquerdo, salvando o XV.
A equipe do interior, porém, conseguiu ser mais incisiva nas poucas vezes que arriscou deixar a defesa. A vantagem veio aos dez minutos em um lance de bola parada, com ajuda de uma falha de marcação da defesa tricolor. Diguinho cobrou escanteio, e Luiz Eduardo apareceu por trás da defesa para cabecear no canto direito de Denis. Festa para a barulhenta torcida de Piracicaba.
Sem atacantes ou meio-campistas ofensivos no banco de reservas, o técnico Ney Franco teve dificuldades para fazer o São Paulo se encontrar no ataque. O garoto Lucas Farias foi a melhor opção para levar o time à frente pelo lado direito. Wallyson e Ademilson, no entanto, continuaram sem se entender mais próximos da área.
O Nhô Quim manteve sua postura cautelosa para explorar os erros do São Paulo. Nos minutos finais, com o adversário pouco produtivo, o XV teve duas chances para ampliar e aumentar a festa da torcida. Paulinho e Marcelo Soares pararam em grandes defesas de Denis. Por sorte, não fez falta - e olha que Henrique Miranda desperdiçou uma chance para o Tricolor, de cabeça, no último lance.
Já os pouco mais de nove mil são-paulinos presentes não perderam a chance de pressionar. Com os gritos de “raça” e “é quarta-feira”, eles exigiram a classificação na Libertadores, grande alvo do clube no ano. O Tricolor precisa vencer o Atlético-MG e contar com uma derrota do Strongest diante do Arsenal, na Argentina, para avançar ao mata-mata. Use o Simulador para ver as combinações possíveis.
Uma vitória neste sábado garantiria ao São Paulo o direito de decidir todos os confrontos das fases seguintes no Morumbi. Líder e já classificado, o time continua com 41 pontos e vai precisar vencer o Mogi Mirim, no interior, na rodada final, para poder assegurar a vantagem de atuar em casa. Com o “jogo do ano” na quarta, o estadual, de novo, ficará para depois.
Para o XV, o triunfo na capital tem sabor de alívio e festa para a torcida, presente em bom número mesmo como visitante . Restando só uma partida, o Nhô Quim não tem mais chances de ser rebaixado, chegando aos 22 pontos, em 11º. Na rodada final, recebe o Botafogo, domingo, às 16h, no estádio Barão de Serra Negra.
Rodrigo Caio foi titular da lateral direita são-paulina neste sábado (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)
XV pressiona reservas de luxo do Tricolor
Convencer Ney Franco a fazer grandes mudanças no time para a partida contra o Atlético-MG não será fácil, mas alguns jogadores do São Paulo conseguiram, pelo menos, colocar algumas dúvidas na cabeça do treinador pelo bom desempenho no primeiro tempo. Mas faltou mais poder de ataque contra um XV perigoso e que esteve mais próximo de marcar.
Não foram exibições maravilhosas, mas Cañete e Fabrício foram os que mais se destacaram. Aberto pelo lado esquerdo, o argentino adorado pela torcida voltou a jogar bem e virou opção para a vaga de Jadson, suspenso na Libertadores. Até Cortez, que dormia em sono profundo desde o início da temporada, teve momentos razoáveis atuando mais livre para chegar ao ataque.
Fabrício cresceu de produção em comparação aos outros jogos. O volante apareceu bem pela direita do setor ofensivo, arriscou jogadas individuais e ganhou pontos para, quem sabe, substituir Denilson. O marcador, mais uma vez, decepcionou e chegou a relatar ao técnico que estava passando mal. Fraco na marcação, deu espaços para o XV jogar nos contra-ataques. Em um deles, Márcio Diogo acertou o travessão. Denilson acabou substituído por Lucas Farias ainda no primeiro tempo.
Em meio aos gritos de “raça” e “é quarta-feira” vindo dos poucos torcedores presentes nas arquibancadas - 9.308 pessoas foram ao estádio, e boa parte torcendo pelo XV -, o Tricolor sentiu falta de mais força ofensiva. Sem muito espaço, Wallyson teve dificuldades de se movimentar e abrir a zaga adversária. Ademilson, apagado em campo, teve a melhor chance são-paulina ao bater para fora um desvio de cabeça de Rodrigo Caio.
Torcida do XV faz a festa com vitória e salvação
O São Paulo voltou para o segundo tempo novamente com maior domínio e mais veloz no ataque. Os primeiros minutos foram de uma pressão que poderia ter resultado em vantagem no placar. Logo aos dois, Edson Silva pegou rebote na área e soltou uma bomba que Bruno Fuso defendeu com o braço esquerdo, salvando o XV.
A equipe do interior, porém, conseguiu ser mais incisiva nas poucas vezes que arriscou deixar a defesa. A vantagem veio aos dez minutos em um lance de bola parada, com ajuda de uma falha de marcação da defesa tricolor. Diguinho cobrou escanteio, e Luiz Eduardo apareceu por trás da defesa para cabecear no canto direito de Denis. Festa para a barulhenta torcida de Piracicaba.
Sem atacantes ou meio-campistas ofensivos no banco de reservas, o técnico Ney Franco teve dificuldades para fazer o São Paulo se encontrar no ataque. O garoto Lucas Farias foi a melhor opção para levar o time à frente pelo lado direito. Wallyson e Ademilson, no entanto, continuaram sem se entender mais próximos da área.
O Nhô Quim manteve sua postura cautelosa para explorar os erros do São Paulo. Nos minutos finais, com o adversário pouco produtivo, o XV teve duas chances para ampliar e aumentar a festa da torcida. Paulinho e Marcelo Soares pararam em grandes defesas de Denis. Por sorte, não fez falta - e olha que Henrique Miranda desperdiçou uma chance para o Tricolor, de cabeça, no último lance.
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