A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Abel Braga, técnico do Fluminense, é do tempo que futebol se ganhava
sempre pelas pontas. E foi assim que seu time, neste domingo, brindou a
torcida tricolor que compareceu ao Raulino de Oliveira com uma aula de
como se chega com facilidade ao gol. Não fossem as três bolas na trave
no primeiro tempo e pelo menos outras oito chances desperdiçadas, o time
teria saído com uma goleada histórica sobre o Volta Redonda, tal como o
Botafogo fez no sábado, diante do Resende. Mas o 4 a 1, dois gols de
Sobis, um de Wellington Nem e um lindo de Thiago Neves, foi suficiente
para classificar a equipe para a final da Taça Rio, contra os
alvinegros.
O duelo será no próximo domingo, e, a julgar pelas últimas atuações dos dois times mais antigos do futebol carioca, o Clássico Vovô tem tudo para ser cheio de gols. No caso do Fluminense, a armação ofensiva, com dois atacantes - Rhayner e Nem - abertos pelas pontas, um decisivo na área - Sobis - e um lateral impetuoso - Carlinhos - contribuiu para a melhor atuação da equipe na temporada. E olha que a estrela da companhia, o atacante Fred, ainda se recupera de estiramento na panturrilha direita.
Neste domingo, o time teve a volta de Wellington Nem, poupado contra o Bangu, e de Thiago Neves, que o substituiu no segundo tempo e não atuava desde o dia 6 de março. Atuou por 18 minutos, mas arrumou tempo de marcar um golaço, num toque sutil por cobertura. Um presente para os 3.983 pagantes (7.080 presentes), que proporcionaram a renda de R$ 110.175 e saíram confiantes. Thiago Neves também. E já pensa no Emelec.
- O gol me dá confiança. Essa semana treinei bem, depois voltei a sentir dor, descansei dois dias e vim para o jogo. Dá confiança para treinar e jogar contra o Emelec, se o Abel for me usar. Só não estou 100% fisicamente. Joguei 15 minutos e estou saindo muito cansado. Vou descansar para quinta-feira estar melhor.
Blitz tricolor
Foi um primeiro tempo de domínio tricolor. O placar de 2 a 1 não mostrou a superioridade. Além dos dois gols, o time mandou três bolas na trave. Tudo porque soube explorar o jogo pelas laterais, valorizando a posse de bola. Com Nem de volta, ficava mais fácil abrir o jogo. O camisa 11, Sobis e Rhayner se deslocavam constantemente para confundir a defesa do Volta Redonda. No meio de campo, Wagner e Jean estavam bem ligados. O segundo se lançava ao ataque até para bater com perigo, como no primeiro lance, quando Gatti viu a bola passar perto. Depois, serviu Rhayner e repetiu a dose com sucesso aos 12 minutos: dessa vez Sobis bateu de canhota, forte, indefensável: Flu 1 a 0.
Parecia que seria fácil. No minuto seguinte, Nem teve a grande chance de ampliar, mas caiu na hora de bater. Num contra-ataque, Zé Augusto cortou um desatento Edinho e bateu cruzado. A bola passou por baixo de Cavalieri. Era o empate do Volta Redonda, aos 14, e o time da casa até ensaiou reação, com Fernando aparecendo no combate e o lateral Marquinhos se lançando à frente. Mas por ali o Flu se aproveitou. Primeiro com Leandro Euzébio, que cruzou. Sobis explodiu o travessão. Aos 31, Carlinhos roubou de Marquinhos e centrou para Nem escorar para as redes: 2 a 1. Depois, as bolas na trave de Carlinhos - destaque na primeira etapa - e Rhayner em cabeçadas após cruzamentos deram o fecho do que foi a blitz tricolor.
Golaço de Thiago Neves
A receita do bolo foi repetida no segundo tempo. O Flu não voltou acomodado. A intenção era justamente decidir logo para depois diminuir o ritmo. Afinal, o time terá maratona pela frente de partidas decisivas. E foi novamente pela esquerda que o Tricolor marcou logo o terceiro. Rhayner, sempre veloz, sempre com disposição, foi ao fundo e centrou rasteiro. Gatti cortou, Nem não alcançou, e Sobis, novamente, fez a bola morrer na rede, aos seis minutos: 3 a 1.
O time nem parou. Rhayner, por cobertura, quase ampliou. Nem também poderia ter deixado mais um. O Volta Redonda até tentou ensaiar uma reação - só Adriano Felício perdeu dois gols. Mas o time tricolor mostrava tranquilidade. Nem cansou e saiu. Thiago Neves voltou e teve estrela: aos 32, em bela troca de passes pelo meio, bateu por cobertura. Gatti nada podia fazer. Abel poupava também Wagner, outro bem em campo, e Rhayner, um dos melhores. Entraram Felipe e Samuel. O Volta Redonda se entregava. Agora, terá apenas a Copa Rio pela frente, no segundo semestre. O Flu parecia ter dado a largada para muitas emoções em 2013. A conferir.
O duelo será no próximo domingo, e, a julgar pelas últimas atuações dos dois times mais antigos do futebol carioca, o Clássico Vovô tem tudo para ser cheio de gols. No caso do Fluminense, a armação ofensiva, com dois atacantes - Rhayner e Nem - abertos pelas pontas, um decisivo na área - Sobis - e um lateral impetuoso - Carlinhos - contribuiu para a melhor atuação da equipe na temporada. E olha que a estrela da companhia, o atacante Fred, ainda se recupera de estiramento na panturrilha direita.
saiba mais
O Volta Redonda até tentou reagir, principalmente no segundo tempo,
quando teve ao menos quatro boas chances. Mas mostrava fragilidades,
principalmente pelo lado direito de sua defesa, bem exploradas pelo time
de Abel Braga, que fará três partidas nos dez próximos dias, incluindo
uma longa viagem ao Equador para enfrentar o Emelec na quinta-feira,
pelas oitavas de final da Taça Libertadores.Neste domingo, o time teve a volta de Wellington Nem, poupado contra o Bangu, e de Thiago Neves, que o substituiu no segundo tempo e não atuava desde o dia 6 de março. Atuou por 18 minutos, mas arrumou tempo de marcar um golaço, num toque sutil por cobertura. Um presente para os 3.983 pagantes (7.080 presentes), que proporcionaram a renda de R$ 110.175 e saíram confiantes. Thiago Neves também. E já pensa no Emelec.
- O gol me dá confiança. Essa semana treinei bem, depois voltei a sentir dor, descansei dois dias e vim para o jogo. Dá confiança para treinar e jogar contra o Emelec, se o Abel for me usar. Só não estou 100% fisicamente. Joguei 15 minutos e estou saindo muito cansado. Vou descansar para quinta-feira estar melhor.
Wellington Nem, Carlinhos e Rhayner brilham na goleada tricolor (Foto: Rodrigo Ferreira / Photocâmera)
Foi um primeiro tempo de domínio tricolor. O placar de 2 a 1 não mostrou a superioridade. Além dos dois gols, o time mandou três bolas na trave. Tudo porque soube explorar o jogo pelas laterais, valorizando a posse de bola. Com Nem de volta, ficava mais fácil abrir o jogo. O camisa 11, Sobis e Rhayner se deslocavam constantemente para confundir a defesa do Volta Redonda. No meio de campo, Wagner e Jean estavam bem ligados. O segundo se lançava ao ataque até para bater com perigo, como no primeiro lance, quando Gatti viu a bola passar perto. Depois, serviu Rhayner e repetiu a dose com sucesso aos 12 minutos: dessa vez Sobis bateu de canhota, forte, indefensável: Flu 1 a 0.
Parecia que seria fácil. No minuto seguinte, Nem teve a grande chance de ampliar, mas caiu na hora de bater. Num contra-ataque, Zé Augusto cortou um desatento Edinho e bateu cruzado. A bola passou por baixo de Cavalieri. Era o empate do Volta Redonda, aos 14, e o time da casa até ensaiou reação, com Fernando aparecendo no combate e o lateral Marquinhos se lançando à frente. Mas por ali o Flu se aproveitou. Primeiro com Leandro Euzébio, que cruzou. Sobis explodiu o travessão. Aos 31, Carlinhos roubou de Marquinhos e centrou para Nem escorar para as redes: 2 a 1. Depois, as bolas na trave de Carlinhos - destaque na primeira etapa - e Rhayner em cabeçadas após cruzamentos deram o fecho do que foi a blitz tricolor.
Golaço de Thiago Neves
A receita do bolo foi repetida no segundo tempo. O Flu não voltou acomodado. A intenção era justamente decidir logo para depois diminuir o ritmo. Afinal, o time terá maratona pela frente de partidas decisivas. E foi novamente pela esquerda que o Tricolor marcou logo o terceiro. Rhayner, sempre veloz, sempre com disposição, foi ao fundo e centrou rasteiro. Gatti cortou, Nem não alcançou, e Sobis, novamente, fez a bola morrer na rede, aos seis minutos: 3 a 1.
O time nem parou. Rhayner, por cobertura, quase ampliou. Nem também poderia ter deixado mais um. O Volta Redonda até tentou ensaiar uma reação - só Adriano Felício perdeu dois gols. Mas o time tricolor mostrava tranquilidade. Nem cansou e saiu. Thiago Neves voltou e teve estrela: aos 32, em bela troca de passes pelo meio, bateu por cobertura. Gatti nada podia fazer. Abel poupava também Wagner, outro bem em campo, e Rhayner, um dos melhores. Entraram Felipe e Samuel. O Volta Redonda se entregava. Agora, terá apenas a Copa Rio pela frente, no segundo semestre. O Flu parecia ter dado a largada para muitas emoções em 2013. A conferir.
Um
dos destaques no primeiro tempo , Jean (D) participa da armação das
jogadas e não dá sossego a Fernando na marcação: autêntico cão de guarda
tricolor (Foto: Rossana Fraga / Photocâmera)
FONTE:
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