Oposto de 23 anos do Rio de Janeiro fará a primeira viagem internacional durante o Sul-Americano de clubes, em Lima (PER), na próxima semana
Quando deu suas primeiras cortadas aos 14 anos na pequena Agudos,
cidade do interior paulista a menos de 20km de Bauru, Bruna Honório da
Silva jamais poderia imaginar que em tão pouco tempo iria tão longe.
Jogar no Rio de Janeiro, sob o comando do técnico Bernardinho, nem nos
melhores sonhos. Mas o destino lhe reservou muito mais que isso. Além do
título da Superliga, a ponteira de origem que chamou a atenção do
técnico da seleção brasileira masculina jogando o segundo semestre de
2011/2012 pelo Pinheiros, improvisada como oposto, está prestes a
realizar outro sonho antigo: sair do país pela primeira vez para a
disputa de sua primeira competição internacional, o Sul-Americano de
Clubes, de 1º a 5 de maio.
- A ansiedade é muito grande, pois sempre quis jogar uma competição
fora do país. Até uma semana atrás eu estava tranquila, mas com a
proximidade da competição aquele friozinho na barriga está aumentando.
Principalmente porque será a primeira grande oportunidade que terei na
equipe do Rio de Janeiro. Como tudo é novidade para mim, ainda não sei
como será e como irei reagir. Mas estou pronta - afirmou a jogadora.
Com seu primeiro passaporte fresquinho nas mãos, a oposto de 23 anos não vê a hora de pegar o avião dia 29 de abril rumo a Lima, no Peru, local da competição, para enfrentar os quatro adversários que o campeão da Superliga terá pela frente: Club Universidad Metropolitana de Assuncion (Paraguai), Club Boston College (Chile), Vélez Sarsfield (Argentina) e uma equipe do Peru, ainda a confirmar.
De contrato recém-renovado, Bruna quer aproveitar a competição para agarrar com unhas e cortadas a chance de substituir a titular Sarah Pavan, que ainda não teve seu vínculo com o clube carioca prorrogado e vai se aventurar no vôlei de praia.
- Eu entrei bastante nos jogos durante a Superliga, mas gostaria de ter jogador mais. Sei que será uma responsabilidade enorme substituir a Sarah, mas estou preparada e confio no meu portencial. Do contrário, não estaria jogando no Rio de Janeiro - afirmou.
Não foi apenas a chance de substituir uma das principais pontuadoras da
Superliga que pegou Bruna de surpresa. Depois de começar sua carreira
em Piracicaba, disputar sua primeira Superliga pelo Pomerade, de Santa
Catarina, com apenas 18 anos, e defender as equipes de Brusque, São
Bernardo, Araraquara e Pinheiros sem o protagonismo de uma grande
estrela, a atleta nascida da capital de São Paulo, mas criada no
interior, revelou que se surprendeu com a ligação do supervisor do Rio
de Janeiro, Harry Bolmann Neto, no fim da temporada passada.
- A mudança para o Rio foi a maior da minha carreira e me pegou de surpresa. Fiz uma boa Superliga pelo Pinheiros e esperava jogar em qualquer lugar, menos em Osasco ou no Rio de Janeiro. Sou uma jogadora baixa e que foge dos padrões de uma oposto. Recebi outras propostas, inclusive para jogar na Indonésia, mas quando o Harry me ligou e disse gostaria de contar comigo não pensei duas vezes e aceitei na hora - lembrou.
Ouro, perfume e maquiagem
O titulo não é o único objeto que Bruna pretende trazer na bagagem. Como qualquer passageira de primeira viagem, a oposto admite que sabe muito pouco sobre o Peru e que o free shop é um dos lugares que ela mais deseja conhecer.
- Eu não conheço quase nada sobre o Peru, e admito que só estou pensando no free shop (risos). Juro que não sou consumista, mas quero aproveitar para comprar perfumes e maquiagens por preços muito mais baratos do que nas lojas normais. As meninas ficam brincando que eu vou fazer a limpa no free shop - disse a jogadora, que rejeita o rótulo de musa.
- Sou nada, as musas desse time são a miss (Luciane Escolto) e a Amanda. Os elogios são sempre para elas (risos).
Há menos de um ano morando no Rio de Janeiro, Bruna conhece muito pouco da Cidade Maravilhosa. Nas folgas, ela aproveita para visitar a família em São Paulo. Nas raras vezes que opta por ficar "em casa", a moradora de Copacabana prefere a leitura e o cinema à praia. Quando vence a preguiça, ela até se arrisca a curtir um pagode na companhia de suas companheiras de time.
- Eu sou de lua. Tem períodos que que sou mais quieta e prefiro ficar em casa, mas tem outros que saio bastante. Gosto mesmo é de ir ao cinema e de ler. No momento estou lendo "Mentes Perigosas", que fala sobre pessoas psicotapas. Estou gostando muito - afirmou a corintiana Bruna, que escolheu o Fluminense no Rio de Janeiro por um motivo bem simples.
- Eu sou corintiana, mas gosto do Fluminense no Rio por causa do Fred (risos).
Bruna mostra orgulhosa e sorridente seu primeiro passaporte antes do treino do Rio (Foto: Marcello Pires)
Com seu primeiro passaporte fresquinho nas mãos, a oposto de 23 anos não vê a hora de pegar o avião dia 29 de abril rumo a Lima, no Peru, local da competição, para enfrentar os quatro adversários que o campeão da Superliga terá pela frente: Club Universidad Metropolitana de Assuncion (Paraguai), Club Boston College (Chile), Vélez Sarsfield (Argentina) e uma equipe do Peru, ainda a confirmar.
De contrato recém-renovado, Bruna quer aproveitar a competição para agarrar com unhas e cortadas a chance de substituir a titular Sarah Pavan, que ainda não teve seu vínculo com o clube carioca prorrogado e vai se aventurar no vôlei de praia.
- Eu entrei bastante nos jogos durante a Superliga, mas gostaria de ter jogador mais. Sei que será uma responsabilidade enorme substituir a Sarah, mas estou preparada e confio no meu portencial. Do contrário, não estaria jogando no Rio de Janeiro - afirmou.
Bruna tirou seu primeiro passaporte para jogar o Sul-Americano, no Peru (Foto: Marcello Pires)
- A mudança para o Rio foi a maior da minha carreira e me pegou de surpresa. Fiz uma boa Superliga pelo Pinheiros e esperava jogar em qualquer lugar, menos em Osasco ou no Rio de Janeiro. Sou uma jogadora baixa e que foge dos padrões de uma oposto. Recebi outras propostas, inclusive para jogar na Indonésia, mas quando o Harry me ligou e disse gostaria de contar comigo não pensei duas vezes e aceitei na hora - lembrou.
Ouro, perfume e maquiagem
O titulo não é o único objeto que Bruna pretende trazer na bagagem. Como qualquer passageira de primeira viagem, a oposto admite que sabe muito pouco sobre o Peru e que o free shop é um dos lugares que ela mais deseja conhecer.
- Eu não conheço quase nada sobre o Peru, e admito que só estou pensando no free shop (risos). Juro que não sou consumista, mas quero aproveitar para comprar perfumes e maquiagens por preços muito mais baratos do que nas lojas normais. As meninas ficam brincando que eu vou fazer a limpa no free shop - disse a jogadora, que rejeita o rótulo de musa.
- Sou nada, as musas desse time são a miss (Luciane Escolto) e a Amanda. Os elogios são sempre para elas (risos).
Há menos de um ano morando no Rio de Janeiro, Bruna conhece muito pouco da Cidade Maravilhosa. Nas folgas, ela aproveita para visitar a família em São Paulo. Nas raras vezes que opta por ficar "em casa", a moradora de Copacabana prefere a leitura e o cinema à praia. Quando vence a preguiça, ela até se arrisca a curtir um pagode na companhia de suas companheiras de time.
- Eu sou de lua. Tem períodos que que sou mais quieta e prefiro ficar em casa, mas tem outros que saio bastante. Gosto mesmo é de ir ao cinema e de ler. No momento estou lendo "Mentes Perigosas", que fala sobre pessoas psicotapas. Estou gostando muito - afirmou a corintiana Bruna, que escolheu o Fluminense no Rio de Janeiro por um motivo bem simples.
- Eu sou corintiana, mas gosto do Fluminense no Rio por causa do Fred (risos).
Reserva na Superliga, Bruna será a substituta de Sarah Pavan no Sul-Americano (Foto: Divulgação/CBV)
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