A CRÔNICA
por
Leandro Canônico e Marcelo Hazan
Para quem gosta de futebol, ir ao estádio ou sentar no sofá para ver um
clássico é um programa que sempre gera grande expectativa. Uma pena que
o Santos x Corinthians deste domingo, no Morumbi, pela décima rodada do
Paulistão, decepcionou. Não só pelo 0 a 0 no placar final, mas também
pela apatia de Neymar, pelo gol incrível perdido por Renato Augusto,
pelo preciosismo nas raras chances de ataque.
No geral, o Timão foi superior ao Santos, refém na maioria das vezes das jogadas de bola parada de Marcos Assunção e dos lampejos de Neymar. Se o gol não saiu, aliás, ao menos o clássico serviu para Tite ver que Renato Augusto e Alexandre Pato estão cada vez mais perto de se firmarem de vez como titulares. Os dois se entrosaram bem ao restante do elenco e deram uma dinâmica diferente ao setor ofensivo do Timão.
Jogando no Morumbi por conta de uma punição da Federação Paulista de Futebol pelas moedas atiradas para Ganso no clássico contra o São Paulo, na Vila Belmiro, o Peixe se frustrou também com o público: 17.155, para uma renda de R$ 514.874,00. Com o empate, o Peixe foi a 18 pontos e está em quarto lugar na tabela do Paulistão. O Timão, com 15, vem em oitavo.
No meio da semana, apenas o Corinthians volta a campo. Só que pela Libertadores. Na quarta-feira, às 22h, no México, o Timão encara o Tijuana, pela terceira rodada do Grupo 5. Pelo Paulistão, a equipe do Parque São Jorge joga sábado, às 18h30m, contra o Ituano, no Pacaembu. O Santos joga apenas no domingo, às 18h30m, contra o Atlético Sorocaba, como visitante, pelo Paulista.
Chutar pra quê?
Sob a batuta de Marcos Assunção, o Santos dominou amplamente os
primeiros minutos do clássico. Nesse período do jogo, o Peixe teve 75%
de posse de bola. Quando fez valer essa superioridade, no entanto,
Cícero estava impedido, aos sete minutos, e o gol de cabeça após
cruzamento de Assunção foi anulado.
Escorado no jogo do volante, o domínio do Santos não foi muito longe. Com dez minutos, o Corinthians chegou pela primeira vez ao ataque. A partir daí, dominou a partida. Com Renato Augusto e Alexandre Pato participando muito bem da partida, explorando as falhas de marcação do lateral-direito Galhardo, do Peixe, o Timão foi perigoso. Mas as chances reais de gol eram escassas.
Para o Santos estava realmente difícil superar a defesa do rival e chegar com perigo, mas para o Corinthians faltou objetividade. O time do técnico Tite conseguiu espaço suficiente para criar oportunidades, mas exagerou no preciosismo. Por várias vezes, um toque a mais em vez do chute prejudicou o Timão.
Melhor em campo, Alexandre Pato foi a principal fonte de jogadas do Corinthians. Nos pés dele, aliás, começou a melhor jogada do clássico no primeiro tempo. Aos 33 minutos, o atacante abriu na direita para Paulinho, que cruzou na medida para Guerrero. Na hora do chute do peruano, com o gol aberto e o goleiro Rafael batido, Galhardo chegou na hora H e travou.
Com Neymar apagado, o Peixe tinha cada vez mais dificuldade de chegar ao ataque. Tanto que Cássio pouco trabalhou. Sem criatividade para amenizar a superioridade corintiana, o Santos ao menos contou com o preciosismo do rival, que teve outra ótima chance com Paulinho aos 38. Mas ele demorou a chutar.
Mais do mesmo
Se na etapa inicial os jogadores do Corinthians demoraram a chutar, no segundo tempo, logo aos quatro minutos, chegaram com muito perigo . Na primeira chance do time, Renato Augusto teve tempo e espaço para pensar muito antes de finalizar após lindo passe de Ralf. Só que o meia tentou encobrir o goleiro Rafael. A bola passou por cima.
Na tentativa de ser mais perigoso, o Santos se adiantou um pouco. E Neymar apareceu mais. No entanto, o atacante resolveu se jogar depois de boa jogada pela esquerda. O árbitro o puniu com cartão amarelo por simulação. Advertência que suspende o craque do duelo com o Atlético Sorocaba, domingo.
Muito embora o Santos apresentasse um futebol mais ofensivo em relação ao primeiro tempo, o Corinthians era mais perigoso quando tinha a bola. Neymar tentava tudo sozinho, enquanto do outro lado Alexandre Pato, Guerrero e Renato Augusto faziam uma força-tarefa no ataque, reforçado por Emerson Sheik a partir dos 18 minutos.
Aos poucos, o clássico ficou cada vez mais morno. Por vários momentos, as duas equipes pareciam se respeitar demais. O Santos não conseguia se impor, e o Timão, que tem viagem para o México marcada para a noite deste domingo, claramente se poupava, se arriscando apenas nas bolas mais certas.
Demorou, mas o Santos conseguiu criar uma chance de perigo. A melhor do time na partida. Aos 34 minutos, em cobrança de falta, Marcos Assunção bateu colocado. Cássio se esticou, espalmou e bola ainda bateu na trave. E assim terminou o clássico entre Santos e Corinthians. Sem muita emoção e sem gol.
No geral, o Timão foi superior ao Santos, refém na maioria das vezes das jogadas de bola parada de Marcos Assunção e dos lampejos de Neymar. Se o gol não saiu, aliás, ao menos o clássico serviu para Tite ver que Renato Augusto e Alexandre Pato estão cada vez mais perto de se firmarem de vez como titulares. Os dois se entrosaram bem ao restante do elenco e deram uma dinâmica diferente ao setor ofensivo do Timão.
Jogando no Morumbi por conta de uma punição da Federação Paulista de Futebol pelas moedas atiradas para Ganso no clássico contra o São Paulo, na Vila Belmiro, o Peixe se frustrou também com o público: 17.155, para uma renda de R$ 514.874,00. Com o empate, o Peixe foi a 18 pontos e está em quarto lugar na tabela do Paulistão. O Timão, com 15, vem em oitavo.
No meio da semana, apenas o Corinthians volta a campo. Só que pela Libertadores. Na quarta-feira, às 22h, no México, o Timão encara o Tijuana, pela terceira rodada do Grupo 5. Pelo Paulistão, a equipe do Parque São Jorge joga sábado, às 18h30m, contra o Ituano, no Pacaembu. O Santos joga apenas no domingo, às 18h30m, contra o Atlético Sorocaba, como visitante, pelo Paulista.
Chutar pra quê?
Pato arranca, mas Durval chega e corta de carrinho (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Escorado no jogo do volante, o domínio do Santos não foi muito longe. Com dez minutos, o Corinthians chegou pela primeira vez ao ataque. A partir daí, dominou a partida. Com Renato Augusto e Alexandre Pato participando muito bem da partida, explorando as falhas de marcação do lateral-direito Galhardo, do Peixe, o Timão foi perigoso. Mas as chances reais de gol eram escassas.
Para o Santos estava realmente difícil superar a defesa do rival e chegar com perigo, mas para o Corinthians faltou objetividade. O time do técnico Tite conseguiu espaço suficiente para criar oportunidades, mas exagerou no preciosismo. Por várias vezes, um toque a mais em vez do chute prejudicou o Timão.
Melhor em campo, Alexandre Pato foi a principal fonte de jogadas do Corinthians. Nos pés dele, aliás, começou a melhor jogada do clássico no primeiro tempo. Aos 33 minutos, o atacante abriu na direita para Paulinho, que cruzou na medida para Guerrero. Na hora do chute do peruano, com o gol aberto e o goleiro Rafael batido, Galhardo chegou na hora H e travou.
Com Neymar apagado, o Peixe tinha cada vez mais dificuldade de chegar ao ataque. Tanto que Cássio pouco trabalhou. Sem criatividade para amenizar a superioridade corintiana, o Santos ao menos contou com o preciosismo do rival, que teve outra ótima chance com Paulinho aos 38. Mas ele demorou a chutar.
Mais do mesmo
Se na etapa inicial os jogadores do Corinthians demoraram a chutar, no segundo tempo, logo aos quatro minutos, chegaram com muito perigo . Na primeira chance do time, Renato Augusto teve tempo e espaço para pensar muito antes de finalizar após lindo passe de Ralf. Só que o meia tentou encobrir o goleiro Rafael. A bola passou por cima.
Na tentativa de ser mais perigoso, o Santos se adiantou um pouco. E Neymar apareceu mais. No entanto, o atacante resolveu se jogar depois de boa jogada pela esquerda. O árbitro o puniu com cartão amarelo por simulação. Advertência que suspende o craque do duelo com o Atlético Sorocaba, domingo.
Muito embora o Santos apresentasse um futebol mais ofensivo em relação ao primeiro tempo, o Corinthians era mais perigoso quando tinha a bola. Neymar tentava tudo sozinho, enquanto do outro lado Alexandre Pato, Guerrero e Renato Augusto faziam uma força-tarefa no ataque, reforçado por Emerson Sheik a partir dos 18 minutos.
Aos poucos, o clássico ficou cada vez mais morno. Por vários momentos, as duas equipes pareciam se respeitar demais. O Santos não conseguia se impor, e o Timão, que tem viagem para o México marcada para a noite deste domingo, claramente se poupava, se arriscando apenas nas bolas mais certas.
Demorou, mas o Santos conseguiu criar uma chance de perigo. A melhor do time na partida. Aos 34 minutos, em cobrança de falta, Marcos Assunção bateu colocado. Cássio se esticou, espalmou e bola ainda bateu na trave. E assim terminou o clássico entre Santos e Corinthians. Sem muita emoção e sem gol.
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