Em companhia da família, ponteira do Sesi-SP aproveita folga na Superliga para curtir blocos e ir ao Sambódromo para torcer pelas Escolas do Rio
Sassá com o pai em carnaval em Barbacena: mãe
fez as fantasias da dupla (Foto: Arquivo Pessoal)
fez as fantasias da dupla (Foto: Arquivo Pessoal)
João Carlos e Sônia Gonzaga, pais de Sassá, sempre foram festeiros. Como não abriam mão de sair em blocos no carnaval mineiro, levavam a filha pequena com eles, sempre devidamente fantasiada. Na memória, duas roupas trazem as melhores lembranças: em certo ano, a roupa de mulher maravilha fez sucesso em um baile infantil; em outro, a futura atleta fez par com o pai como os personagens Jane e Tarzan.
Conforme Sassá foi crescendo, a família passou a viajar com maior frequência para cidades de praia no Espírito Santo ou no litoral fluminense e abandonou a folia de Minas Gerais. Quando a carreira como jogadora de vôlei levou a ponteira a atuar no Rio de Janeiro, o útil uniu-se ao agradável. Com a desculpa de visitar a atleta, a família aproveitava para curtir o carnaval mais famoso do mundo.
- Hoje em dia infelizmente não há mais um carnaval bom em Barbacena como antigamente. Era muito legal ir nos bloquinhos, ver minha mãe bolando a fantasia e costurando. Para mim era só festa. Quando fui jogar no Rio de Janeiro passamos a ficar na cidade no carnaval, e agora é nosso roteiro preferido. Meus pais são muito animados, mais até que eu. Minha família é toda bagunceira e gosta de festa, então esse é um ambiente em que nos sentimos bem à vontade.
Sassá com os pais Sônia e João Carlos no Sambródromo do Rio de Janeiro (Foto: Arquivo Pessoal)
Apesar das frequentes idas ao Rio de Janeiro, a família Gonzaga fez sua estreia no Sambódromo apenas em 2010. A caminho de outra festa, os mineiros viram a movimentação das escolas de samba que se preparavam para desfilar e se animaram. Desprevenidos, tiveram dinheiro apenas para comprar a entrada para as arquibancadas da mão de cambistas e passaram a madrugada quase a seco. No ano passado, devidamente programados, repetiram o programa com um pouco mais de conforto.
Na torcida, Sassá samba e exercita as habilidades que desenvolveu quando frequentava os ensaios de Mangueira e Salgueiro. Diz que dança como as passistas, mas garante também não deixa a desejar. A vontade é que, um dia, possa voltar a vestir uma fantasia para integrar a festa como integrante de uma das agremiações que concorre no Grupo Especial.
Sassá mostra bandeiras da Unidos da Tijuca ao
lado do primo Vinícius (Foto: Arquivo Pessoal)
lado do primo Vinícius (Foto: Arquivo Pessoal)
Na Superliga, time luta para jogar em casa nos playoffs
Derrotado pelo Osasco na sétima rodada da Superliga feminina, o Sesi-SP terá o líder Rio de Janeiro como adversário no dia 16 de fevereiro, após o recesso, em partida com transmissão ao vivo do SporTV a partir das 19h15m (de Brasília). Para Sassá, que teve um início difícil de temporada devido à recuperação de uma lesão no tornozelo esquerdo – sofrida ainda antes das Olimpíadas -, o time paulista evoluiu na competição e precisa manter o ritmo para ganhar pelo menos mais uma posição na tabela. Aa equipe comandada por Talmo Oliveira soma 31 pontos em 16 jogos e ocupa o quinto lugar na classificação.
- A contusão que eu tive antes das Olimpíadas mexeu bastante com a estrutura do meu tornozelo, e está sendo um ano difícil porque a recuperação teve que ser rápida. Estou procurando superar o mais rápido possível. Graças a Deus estamos conseguindo nos recuperar no campeonato. O Sesi está em uma crescente, fazendo bons jogos. Nessa reta final temos que pensar em uma melhor classificação, em um quarto lugar, para jogarmos em casa nos playoffs.
Sassá ao lado de Fabiana e Dani Lins em duelo com o Campinas (Foto: João Gabriel / Globoesporte.com)
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Um comentário:
Sassá Linda!!! Minha ponteira favorita!!! Queria topar com ela pelos blocos aqui do rio, pena que não deu! rs...
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