A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Um time que oscila demais durante as partidas e que, após sete jogos
disputados no Paulistão, ainda está longe de ganhar uma cara na
temporada 2013. Esse é o Palmeiras, que ficou no empate em 2 a 2 com o
Mogi Mirim, na noite deste domingo, no estádio Romildo Gomes Ferreira,
no interior paulista. Foi o último teste da equipe antes da estreia na
Taça Libertadores da América, marcada para a próxima quinta-feira,
contra o Sporting Cristal, do Peru, no Pacaembu. E pelo que seu torcedor
viu até agora, há motivos de sobra para preocupação.
O jogo em Mogi foi uma repetição do que o Palmeiras já mostrou no estadual, principalmente diante do XV de Piracicaba, quando o Verdão também saiu na frente, levou a virada, mas arrancou o empate no fim. Diante do Mogi, a equipe alviverde foi bem no primeiro tempo, que só terminou empatado por causa da falha de Fernando Prass no gol rival. Após 15 minutos de intervalo, o time voltou irreconhecíval para a etapa complementar, errando demais. Para piorar, Gilson Kleina errou nas alterações. O time da casa ganhou força, virou o marcador, mas o Verdão, em jogada individual de Souza, evitou a derrota no primeiro jogo sem Hernán Barcos, negociado com o Grêmio na sexta-feira.
Com o placar, o Verdão segue sua escalada na tabela e alcançou a quarta colocação, com 12 pontos, três a menos que a líder Ponte Preta. O Mogi Mirim, que tem um ponto a menos, ocupa o oitavo lugar.
Os dois times voltarão a campo pelo estadual no próximo fim de semana. No sábado, o Mogi Mirim atuará como visitante, diante do União Barbarense, em Santa Bárbara D'Oeste. Já o Verdão fará o clássico da rodada contra o Corinthians, domingo, no Pacaembu.
Verdão joga melhor e Mogi empata em falha de Fernando Prass
Com a saída de Barcos e a impossibilidade de usar o recém-contratado Kléber, que ainda se recupera de lesão, o técnico Gilson Kleina resolveu apostar em Caio, revelado nas categorias de base, para comandar o ataque do Palmeiras. Além disso, fez uma alteração na lateral direita: sacou Ayrton, que vinha mostrando deficiência na marcação, para improvisar o volante Wendel. E durante boa parte do primeiro tempo, realizado debaixo de muita chuva, o Palmeiras dominou a partida.
Logo no primeiro minuto, após falha de Lucas Fonseca, Maikon Leite só não abriu o marcador porque Daniel fez boa defesa. Aos 11, Márcio Araújo, que vive sua melhor fase desde que foi contratado pelo Palmeiras, marcou seu terceiro gol na terceira partida consecutiva ao arriscar um chute de fora da área e colocar no ângulo adversário: 1 a 0.
Com as mudanças feitas por Kleina, o Verdão melhorou a marcação. Embora ofensivamente tenha aparecido pouco, Wendel deu mais consistência defensiva ao seu setor. Como já havia acontecido em alguns momentos da vitória sobre o Atlético Sorocaba, a equipe soube tocar a bola com paciência. Tanto que o time da casa só chegou ao gol adversário em chutes de fora da área. No primeiro, aos 15, Fernando Prass defendeu chute de Wagner. No segundo, o goleiro alviverde falhou em chute de Roni, que acertou seu canto direito: 1 a 1, resultado injusto no marcador.
Kleina mexe mal, Verdão cai de rendimento e jogo termina empatado
No intervalo, os dois treinadores foram obrigados a mexer. Após se chocarem no fim da etapa inicial, Maikon Leite e Lucas Fonseca saíram machucados e foram substituídos por Vinícius e Wesley Ladeira. Logo aos três minutos, o Verdão fez 2 a 1, com Caio, após cobrança de falta de Wesley. Mas a arbitragem anulou corretamente o gol, já que o atacante alviverde estava impedido. Com o passar do tempo, no entanto, chamou a atenção a queda do time da capital.
O Palmeiras começou a errar passes em demasia, e a marcação, eficiente no primeiro tempo, passou a dar espaços. Com isso, o Mogi avançou seu meio-campo e começou a chegar tocando perigosamente até a intermediária adversária. Para piorar, sem a velocidade de Maikon Leite, os visitantes não tinham força no contra-ataque.
Irritado, Kleina mexeu no time e na maneira de a equipe atuar, sacando o atacante Caio e colocando o volante Souza. Com isso, a equipe passou a atuar no 4-5-1. Do lado adversário, Dado Cavalcanti fez o contrário, tirando um homem de marcação (Val) para colocar uma nova peça ofensiva (Wagninho). O treinador alviverde foi castigado aos 24, quando Roni, após falha grotesca de Wendel, fez 2 a 1 para o Mogi Mirim.
Para corrigir o erro que cometeu, Kleina fez nova mudança, desta vez promovendo a estreia do meia Ronny na vaga do volante João Denoni. O time seguia sem assustar. Até que aos 32, em jogada individual, Souza limpou um marcador e bateu cruzado para deixar tudo igual no placar: 2 a 2. Nos últimos minutos, a partida ganhou em emoção, já que as duas equipes se lançaram ao ataque. Aos 45, Fernando Prass fez grande defesa em cabeçada de Henrique e evitou o pior.
O jogo em Mogi foi uma repetição do que o Palmeiras já mostrou no estadual, principalmente diante do XV de Piracicaba, quando o Verdão também saiu na frente, levou a virada, mas arrancou o empate no fim. Diante do Mogi, a equipe alviverde foi bem no primeiro tempo, que só terminou empatado por causa da falha de Fernando Prass no gol rival. Após 15 minutos de intervalo, o time voltou irreconhecíval para a etapa complementar, errando demais. Para piorar, Gilson Kleina errou nas alterações. O time da casa ganhou força, virou o marcador, mas o Verdão, em jogada individual de Souza, evitou a derrota no primeiro jogo sem Hernán Barcos, negociado com o Grêmio na sexta-feira.
Com o placar, o Verdão segue sua escalada na tabela e alcançou a quarta colocação, com 12 pontos, três a menos que a líder Ponte Preta. O Mogi Mirim, que tem um ponto a menos, ocupa o oitavo lugar.
Os dois times voltarão a campo pelo estadual no próximo fim de semana. No sábado, o Mogi Mirim atuará como visitante, diante do União Barbarense, em Santa Bárbara D'Oeste. Já o Verdão fará o clássico da rodada contra o Corinthians, domingo, no Pacaembu.
Mogi Mirim e Palmeiras duelam pelo Campeonato Paulista (Foto: Rafael Bertanha / Divulgação Mogi Mirim)
Com a saída de Barcos e a impossibilidade de usar o recém-contratado Kléber, que ainda se recupera de lesão, o técnico Gilson Kleina resolveu apostar em Caio, revelado nas categorias de base, para comandar o ataque do Palmeiras. Além disso, fez uma alteração na lateral direita: sacou Ayrton, que vinha mostrando deficiência na marcação, para improvisar o volante Wendel. E durante boa parte do primeiro tempo, realizado debaixo de muita chuva, o Palmeiras dominou a partida.
Logo no primeiro minuto, após falha de Lucas Fonseca, Maikon Leite só não abriu o marcador porque Daniel fez boa defesa. Aos 11, Márcio Araújo, que vive sua melhor fase desde que foi contratado pelo Palmeiras, marcou seu terceiro gol na terceira partida consecutiva ao arriscar um chute de fora da área e colocar no ângulo adversário: 1 a 0.
Com as mudanças feitas por Kleina, o Verdão melhorou a marcação. Embora ofensivamente tenha aparecido pouco, Wendel deu mais consistência defensiva ao seu setor. Como já havia acontecido em alguns momentos da vitória sobre o Atlético Sorocaba, a equipe soube tocar a bola com paciência. Tanto que o time da casa só chegou ao gol adversário em chutes de fora da área. No primeiro, aos 15, Fernando Prass defendeu chute de Wagner. No segundo, o goleiro alviverde falhou em chute de Roni, que acertou seu canto direito: 1 a 1, resultado injusto no marcador.
Maikon Leite levou perigo nas jogadas em velocidade (Foto: Célio Messias / Agência Estado)
No intervalo, os dois treinadores foram obrigados a mexer. Após se chocarem no fim da etapa inicial, Maikon Leite e Lucas Fonseca saíram machucados e foram substituídos por Vinícius e Wesley Ladeira. Logo aos três minutos, o Verdão fez 2 a 1, com Caio, após cobrança de falta de Wesley. Mas a arbitragem anulou corretamente o gol, já que o atacante alviverde estava impedido. Com o passar do tempo, no entanto, chamou a atenção a queda do time da capital.
O Palmeiras começou a errar passes em demasia, e a marcação, eficiente no primeiro tempo, passou a dar espaços. Com isso, o Mogi avançou seu meio-campo e começou a chegar tocando perigosamente até a intermediária adversária. Para piorar, sem a velocidade de Maikon Leite, os visitantes não tinham força no contra-ataque.
Irritado, Kleina mexeu no time e na maneira de a equipe atuar, sacando o atacante Caio e colocando o volante Souza. Com isso, a equipe passou a atuar no 4-5-1. Do lado adversário, Dado Cavalcanti fez o contrário, tirando um homem de marcação (Val) para colocar uma nova peça ofensiva (Wagninho). O treinador alviverde foi castigado aos 24, quando Roni, após falha grotesca de Wendel, fez 2 a 1 para o Mogi Mirim.
Para corrigir o erro que cometeu, Kleina fez nova mudança, desta vez promovendo a estreia do meia Ronny na vaga do volante João Denoni. O time seguia sem assustar. Até que aos 32, em jogada individual, Souza limpou um marcador e bateu cruzado para deixar tudo igual no placar: 2 a 2. Nos últimos minutos, a partida ganhou em emoção, já que as duas equipes se lançaram ao ataque. Aos 45, Fernando Prass fez grande defesa em cabeçada de Henrique e evitou o pior.
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