Única equipe da Região Sul do Brasil na Superliga feminina tem R$ 500 mil para todo o torneio, mas tem o ginásio Artenir Werner como um aliado
Única equipe da Região Sul do Brasil na Superliga de vôlei feminina, o
Rio do Sul dribla as finanças apertadas com o calor da torcida. É nela
que o time catarinense se apoia para tentar superar os adversários e
adversidades na competição nacional. O clube tem um orçamento de apenas
R$ 500 mil para a temporada inteira. Porém, tem o acanhado ginásio
Artenir Werner como um aliado.
O time do Rio do Sul foi fundado em 2005 e participou de competições
estaduais até 2009. Nesse mesmo ano se classificou para a série B da
Superliga, sendo campeão em 2011, o que deu ao clube o direito de tentar
bater de frente com as grandes equipes do país. Na primeira
participação ficou em décimo lugar entre os 12 clubes e agora a
pretensão é a de ficar entre os oito melhores, que é a fase dos
playoffs.
Rio do Sul está a 162 quilômetros da capital Florianópolis e 62 mil
habitantes. A cidade que ainda guarda tradições alemãs faz do vôlei
esporte preferido, em vez do tradicional bolão, modalidade trazida com
os primeiros habitantes. O Artenir Werner tem a capacidade quase
esgotada nos jogos da equipe na competição nacional. Na edição anterior
da Superliga o ginásio ficou lotado em quase todos os jogos. Desde então
vem a máxima das atletas e da comissão técnica de que o apoio da
torcida é fundamental ao sucesso da equipe.
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— Temos um diferencial nestes dois anos de Superliga que é a torcida.
Sempre em grande número, dá seu apoio ao time. Como Rio do Sul é uma
cidade relativamente pequena, a presença de grandes estrelas dos demais
clubes do país chama a atenção. Mas o mais importante disso tudo é que o
time tem conseguido ser competitivo. Não somos saco de pancadas —
afirma o coordenador técnico do time, José Roberto Neres.
Para tentar alcançar o objetivo de ficar entre os oito melhores, Rio do Sul praticamente reformulou todo o elenco em relação à edição passada da Superliga. Foram contratadas oito novas jogadoras: ponteiras Jú Odilon, Elis, Neneca e Vanessa; levantadoras Ananda e Flavinha e as centrais Edna e Camila Paracatú. Do time atual, três delas nasceram em Santa Catarina. Flavinha é de Brusque, Edna de Blumenau e Vanessa é natural de Pomerode – todas cidades com influência da colonização alemã.
A experiência também conta. A meio de rede Edna, as ponteiros Jú Odilon e Elis, a oposta Neneca e a levantadora Ananda têm passagens por clubes nacionais e internacionais. O técnico Rogério Portela não fica atrás. Ele acumula 11 campeonatos nacionais nas funções de treinador ou auxiliar técnico.
No entanto, o desejo dos dirigentes da equipe é que no futuro o orçamento não fique tão apertado. O clube tem projetos para o futuro, como uma escolinha para formação de atletas. Atualmente, são pelo menos 50 jovens entre meninos e meninas de todas as idades.
- Inclusive já promovemos atividades entre as jogadoras e as crianças para que desde cedo esse grupo infantil tenha contato com as profissionais, fiquem de perto com as atletas adultas da sua equipe.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/noticia/2012/12/rio-do-sul-quer.html
Rio do Sul aposta no apoio da torcida para superar o orçamento reduzido (Foto: Clóvis Eduardo Cuco/Rio do Sul)
Mas o mais importante disso tudo é que o time tem conseguido ser competitivo. Não somos saco de pancadas"
José Roberto Neres, técnico
Para tentar alcançar o objetivo de ficar entre os oito melhores, Rio do Sul praticamente reformulou todo o elenco em relação à edição passada da Superliga. Foram contratadas oito novas jogadoras: ponteiras Jú Odilon, Elis, Neneca e Vanessa; levantadoras Ananda e Flavinha e as centrais Edna e Camila Paracatú. Do time atual, três delas nasceram em Santa Catarina. Flavinha é de Brusque, Edna de Blumenau e Vanessa é natural de Pomerode – todas cidades com influência da colonização alemã.
A experiência também conta. A meio de rede Edna, as ponteiros Jú Odilon e Elis, a oposta Neneca e a levantadora Ananda têm passagens por clubes nacionais e internacionais. O técnico Rogério Portela não fica atrás. Ele acumula 11 campeonatos nacionais nas funções de treinador ou auxiliar técnico.
Rio do Sul aposta nas atletas formadas no clube (Foto: Clóvis Eduardo Cuco/Rio do Sul)
Menos contratações, mais pratas da casaNo entanto, o desejo dos dirigentes da equipe é que no futuro o orçamento não fique tão apertado. O clube tem projetos para o futuro, como uma escolinha para formação de atletas. Atualmente, são pelo menos 50 jovens entre meninos e meninas de todas as idades.
- Inclusive já promovemos atividades entre as jogadoras e as crianças para que desde cedo esse grupo infantil tenha contato com as profissionais, fiquem de perto com as atletas adultas da sua equipe.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/noticia/2012/12/rio-do-sul-quer.html
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