Treinador da seleção minimiza os desfalques do rival e afirma que responsabilidade de vencer o clássico sul-americano será boa para os atletas testados em Maceió
O fato de a Argentina ter trazido para o Campeonato Sul-Americano
de Maceió seu time B – a equipe principal comandada pelo tricampeão mundial
Julio Velasco ganhou um descanso após disputa a Copa do Mundo do Japão, no mês
passado – em nada tranquiliza Bernardinho. Muito pelo contrário. Sempre cauteloso
e um semblante preocupado, o técnico da seleção brasileira minimiza os vários
desfalques do rival deste domingo, às 10h15, no ginásio do Sesi, em Maceió, lembra
que o time do técnico Julian Alvarez jogará sem nenhum tipo de pressão e usa uma
expressão bem batida no meio esportivo para ligar o sinal de alerta.
Bernardinho oriente filho, Bruninho, e pede
alerta total contra a Argentina na final
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Sem susto, Brasil bate a Colômbia
e decide título com a ArgentinaEm Maceió para o Sul-Americano, chilenos usam aplicativo de paquera
- Argentina é Argentina. Completa ou incompleta, é um rival
reconhecido e de muita qualidade. É um clássico. Mais do que nunca no domingo
eles vão entrar em quase sem pressão, e essa com certeza é a condição mais
perigosa de enfrentá-los – afirmou o técnico da seleção brasileira.
O que não significa que o treinador está tirando a responsabilidade
dos ombros de seus comandados. Consciente de que boa parte da equipe que está
em Maceió é muito nova, Bernardinho vê com bons olhos esse tipo de pressão de
precisar vencer em casa para manter a hegemonia na América do Sul.
- Sabemos que não estamos completos, apesar de ter uma boa
base aqui, mas a questão é que enfrentar essa responsabilidade talvez seja o
teste mais importante para alguns jogadores que estão sendo observados nesse
Sul-Americano - disse.
Lucarelli ataca contra o bloqueio da Colômbia
durante a semifinal em Maceió (Foto:
Alexandre Arruda/CBV)
Nada disso é capaz, porém, de diminui a preocupação do
tricampeão mundial em relação ao rival deste domingo, que se classificou a
final com uma vitória por 3 a 1 sobre a Venezuela. Estudioso e sempre tão perfeccionista,
Bernardinho prega respeito à escola argentina e enumera as qualidades do
principal rival do Brasil no continente.
- É um país que tem uma escola, que joga com poucos erros e sabe
usar a malandragem de não enfrentar o bloqueio, trocando bola. Eles têm muito volume
de jogo e uma defesa forte. Há uma tensão e uma pressão natural de vencer em
casa, por isso temos que nos concentrar porque existe uma final a ser jogada
contra uma ótima equipe que sabe jogar – completou o treinador.
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