Técnico do Macaé não vê falta de Dos Santos na área, aprova atuação tática contra o Bragantino e define gol contra de Frauches em uma palavra: "Desentrosamento"
Não foi uma vitória, muito menos um placar que afasta de vez o risco de rebaixamento, mas, enfim, o Macaé teve o que comemorar nesta Série B do Brasileirão. Na noite desta terça-feira, a equipe empatou em 2 a 2 com o Bragantino atuando fora de casa e depois de estar atrás do placar por duas vezes. O resultado foi bastante comemorado pelo técnico Josué Teixeira, que o classificou como o "resultado da recuperação".
O que deixou o comandante feliz foi o fato de sua equipe não se abater após os gols marcados por Frauches (contra) e Alan Mineiro - o primeiro, por sinal, saiu com menos de um minuto de partida.
Pipico
comemora o segundo gol do Macaé: para Josué, recuperação do time na
partida merece ser destacada (Foto: Tiago Ferreira / Macaé Esporte)O pênalti marcado a favor do Bragantino no segundo tempo foi o ponto fora da curva para Josué. O técnico citou as duas penalidades assinaladas justamente contra o Braga na rodada passada (na derrota por 3 a 2 para o Bahia) para cravar que esperava uma marcação tendenciosa nesta terça.
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- Não (foi pênalti), nada. O árbitro demorou a marcar. Alguém marcou o pênalti para ele. O bandeirinha não corre para o fundo, só corre depois que marca. Ele tinha tão pouca convicção que não sabia quem tinha feito o pênalti para dar amarelo, foi procurar o bandeira. Mas eu já esperava um lance duvidoso porque, na rodada passada, eles tiveram dois pênaltis duvidosos contra o Bahia. Eu já vivia essa expectativa, eu avisei ainda - afirmou.
Josué Teixeira ainda definiu o gol contra marcado por Frauches em uma palavra:
- Desentrosamento. Porque os jogadores falaram para ele deixar passar, mas ele não conhece os jogadores ainda, não conhece voz. Foi tentar colocar para fora e acabou marcando contra - encerrou ele.
Confira os outros pontos da entrevista de Josué Teixeira:
Gol aos 40 segundos de jogo
- Não atrapalhou, não. Eu até tive medo de como o time ia reagir levando o gol, mas suportou bem. É aquilo que eu falo da evolução do time, ela é visível. E agora o emocional também, não é mais um fator de desequilíbrio.
Análise
- Acho que tivemos um jogo muito bem administrado, muito bem jogado no primeiro e no segundo tempo. No segundo, eu coloquei o Pipico no lugar do Aloísio para procurar mais o lado do campo, eles estavam com espaço para jogar por ali. E aí conseguimos o resultado. Depois do pênalti, eu tirei o Alisson e coloquei o Fernando (Neto), fiz uma modificação tática para buscar o gol. Felizmente, conseguimos. A atuação tática do time foi muito boa, e é isso que me deixa feliz. As melhores chances foram nossas, o Rafael só fez uma defesa difícil. De novo, perdemos muitas chances, essa foi a tônica. Mas também batemos na questão do trabalho de finalização, só fizemos 15 minutos durante a semana.
Injúria racial
- Não, nem vi isso, só vi a hora que ele falou. Ele me avisou, e eu falei para ele chamar o quarto árbitro para ele chamar a polícia. Depois do jogo, foi fazer o Boletim de Ocorrência. Conversei com ele no jantar, é uma coisa que não cabe mais no futebol. Não só no futebol, não cabe na sociedade, não existe mais isso.
FONTE :
http://globoesporte.globo.com/rj/serra-lagos-norte/noticia/2015/09/josue-teixeira-critica-penalti-e-vibra-com-2-2-resultado-da-recuperacao.html
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