Jade Barbosa levou o ouro da trave na Copa do Mundo da Croácia (Foto: Reprodução/Facebook)
O
semblante preocupado se desfez assim que os pés tocaram o chão. Um
passinho para trás, seguido de uma vibração que contagiou a
arquibancada. Jade Barbosa
sabia que tinha feito uma boa série. Execução que lhe rendeu o ouro na
trave na Copa do Mundo de Osijek, na Croácia. Depois de ter ficado fora
da final das
assimétricas, por ter cometido alguns erros, ela não deu chances para as
adversárias neste domingo. Com 14.225, deixou para trás a húngara
Dorina Boczogo (13.575) e a panamenha Isabella Amado Medrado (13.450) na
competição que marca seu retorno às disputas internacionais. Cantou o
Hino com sorriso no rosto. Na mesma prova, Thauany Araújo - terceira
melhor nas assimétricas - sofreu uma queda e apresentou alguns
desequilíbrios, terminando em oitavo lugar (12.375).
Leia:
Com apenas 16 anos, Thauany Araújo estreia com bronze na Copa do Mundo
Arthur Zanetti
fez o mesmo. A intensidade dos aplausos, assim que pisou na área de
competição, mostrava o respeito do público ao campeão olímpico das
argolas. E eles se repetiram em outros momentos da série. Em mais uma
execução precisa, restava aos adversários brigar pelos outros dois
lugares no pódio. O degrau mais alto era do brasileiro (15.750). A prata
ficou com o ucraniano Igor Radivilov (15.275) e o bronze com o
britânico Courtney Tulloch (15.275). O fenômeno cubano Manrique Larduet,
medalhista de bronze no aparelho e prata no individual geral nos Jogos
Pan-Americanos de Toronto, ficou em sexto (14.675). Uma posição à frente
do brasileiro Lucas Bitencourt (14.500).
Arthur Zanetti conquistou mais um ouro em
uma etapa de Copa do Mundo (Foto: Reprodução/Facebook)
A
Copa foi muito boa e todo mundo está de parabéns.O Bisteca (Lucas
Bitencourt) pegou final nas argolas, o Arthur Nory conseguiu um ouro e o
Caio Souza pegou o bronze na barra fixa, a Jade e a Thauany também
foram ao pódio. A minha série de argolas foi muito boa, gostei dela.
Tinha alguns defeitinhos que eu estava sentindo no treino. Na prancha o
meu pé abaixava um pouco e isso tem desconto, e agora, na final, eu
consegui melhorar isso e também cravei a saída. Foi uma série boa! Tirei
uma nota um pouco mais baixa em relação à qualificação (15.800), mas é
normal. Na final, eles sempre apertam um pouco. Mas gostei e estou bem -
disse Zanetti.
Na final da barra fixa, Arthur Nory
(14.975) e Caio Souza (14.850) levaram o ouro e o bronze,
respectivamente. Mais cedo, Caio não havia feito uma boa prova no salto,
terminando em sétimo. Ele sofreu uma queda na aterrissagem do primeiro e
se recuperou no segundo.
Arthur Nory e Caio Souza fizeram dobradinha
na barra fixa (Foto: Reprodução/Facebook)
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