Ganhando US$ 5 a hora, elas tiveram direitos aprovados na Califórnia, como salário mínimo, horas extras e plano de saúde. Nova York pode aprovar legislação parecida
Ganhando média de US$ 5 a hora, animadores lutam por melhores condições (Foto: Reuters)
Cheerleaders na partida entre o Denver
Broncos e o Seattle Seahawks pelo
Super Bowl (Foto: EFE)
Animadora do NY Jets no Caribe, em fotos para calendário (Foto: Divulgação/New York Jets)
- Ninguém se dá conta do tempo e do esforço que requer a profissão. Juro que trabalhamos mais horas do que os próprios jogadores. Me davam alguns ingressos para que meu noivo pudesse ir às partidas. As viagens ao Caribe eram incríveis, mas no fim de tudo fazíamos fotos para um calendário que quem lucrava era a própria equipe. Fiz grandes amizades, e era lindo viver naquele ambiente do estádio nos dias de jogos - acrescentou.
Tiffany contou que sentia extremamente desvalorizada e destacou o aspecto negativo do trabalho. Segundo ela, as animadoras sofrem muitas cobranças que não condizem com a sua realidade. E revelou ainda que os vestiários se transformaram em um ambiente de sofrimento, apelidados de "salas de choro".
- Você não se sente valorizada e eles te impõem regras absurdas. Entendo, por exemplo, que queiram que você tenha uma aparência atraente, mas te obrigam a se pesar nos dias de jogos e, se você passar uma grama, não te deixam sair do vestiário... Não há como controlar isso sempre. Por isso, apelidamos o vestiário de "sala de choro". Porque ficávamos ali, castigadas, chorando e vendo o jogo pela televisão...
A NFL ainda classifica as animadoras de torcida como "funcionárias independentes". Por conta desta nomenclatura, a liga dá menos direitos às cheerleaders, porém, diante dos altos valores envolvidos em mais de 60 anos de campeonato, elas ganharam voz. No ano passado, a NFL teve um lucro de US$ 11,2 milhões (R$44,8 milhões). Em 2027, a expectativa é de que o valor alcance a marca de US$25 milhões (R$100 milhões).
Cheerleaders do New York Jets em fotos para
calendário de futebol americano no Caribe
(Foto: Divulgação/New York Jets)
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