Técnico alvinegro cita forma como os jogadores lidaram com as dificuldades para vencer o Galo e elogia a participação da torcida para avançar na Copa do Brasil
Na base da luta e da entrega, o Figueirense venceu o Atlético-MG,
nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil. De virada, o 2 a 1 deu a
classificação para as quartas de final da competição nacional. O Furacão
agora aguarda o sorteio na próxima segunda-feira para definir o seu
adversário nos dias 23 e 30 de setembro.
(Veja no vídeo abaixo os melhores momentos)
Após a partida, o técnico René Simões fez uma comparação curiosa. Citou a força interna dos jogadores como semelhante a dos jamaicanos, atletas treinado por eles e que participaram da Copa do Mundo de 1998 com o comandante. Além disso, René elogiou a forma como a torcida no estádio Orlando Scarpelli contribuiu para o acesso.
- Eu conversei isso com os jogadores (entrega em campo). Eu falei no vestiário que poucas vezes trabalhei com um time tão entregue e forte internamente. Isso é coisa de jamaicano. Não vamos ganhar sempre na raça, tem que ser na organização, inteligência de jogar e isso tivemos. Jogamos bem pelos lados, eu gostei e mais uma vez eu quero parabenizar a torcida. Fomos para o vestiário no primeiro tempo e ela foi conosco. Aplaudiram nossa volta, hoje foram sete mil e vamos jogar junto com eles – falou o treinador.
No Campeonato Brasileiro, o Figueirense volta a campo no sábado. Às 18h30, no Rio de Janeiro, tem um duelo importante contra o Vasco. Confira abaixo os principais tópicos da entrevista de René Simões:
René Simões vibra com a classificação do
Figueira (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Marcão
- Se colocar um livro de japonês na minha frente, não vou entender. Mas se colocar indicadores de uma partida, eu leio bem. O Figueirense tinha cinco vitórias e cinco empates e o Marcão participou de quatro vitórias. Eu pedi os minutos dele em campo para analisar, isso é um dado importante. Eu usei isso no Fluminense e esse indicador é importante e os dele são muito importantes.
Força como mandante
- Vamos definir que nossa casa é nossa casa. Você não pode escolher a música, quem chega aqui é convidado, mas quem manda somos nós. Isso é importante e depois você tem que pegar o hábito de vencer. Eu tenho amigo e parentes que moram e perdi informações e falaram que o Figueirense era bipolar. Fazia grandes jogos e depois péssimos e queremos ter o hábito de vencer sem que modifique o comportamento deles. Temos que melhorar, mas aqui dentro somos fortes.
Arbitragem
- Que os árbitros não me entendam mal, mas eu dou pouca importância para eles. Não falo com árbitro, bandeira, em hipótese alguma. Isso eu venho trabalhando com eles para tirar a arbitragem do jogo. Se ele não deu o pênalti, vamos fazer o gol.
Preparo físico
- Tem que ser elogiado os preparadores, o fisiologista, o trabalho de equipe. Isso é excepcional. Hoje o time foi valente e perdemos o Dudu, mas temos que ver CK dos jogadores e precisamos parabenizar a preparação física.
Baixo rendimento de Rafael Bastos
- Eu preciso ter mais conhecimento do que foi cada jogador no estadual, não tive tempo ainda. Eu tinha que me preocupar com o momento e agora vou começar a ver o passado. Eu falei para o João Vitor que ele pode ser melhor, se acelerar o passe, vai render mais.
Chance de final
- Eu não sei o que podemos fazer na Copa do Brasil, mas eu asseguro o que esse time pode fazer. E pode fazer muito mais. Hoje tivemos algumas bolas para sair jogando e dávamos um chutão. Esse time pode render mais e o que fazer na Copa do Brasil, eu não sei. O presidente falou que a preocupação era a Série A, mas eu gostaria de vencer a Copa do Brasil. Eu quero ser campeão aqui, mas sem tirar os pés no chão.
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FONE:
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