Técnico vê maldade e lamenta lesão de Edson, que levou uma cotovelada e deixou o campo direto para uma clínica com suspeita de fratura na face.
O Fluminense tinha até a vantagem de poder empatar com o
Paysandu, mas não se contentou em apenas defender e saiu do Mangueirão, nesta
quarta-feira, com mais uma vitória por 2 a 1 sobre os paraenses. Após a
partida, o técnico Enderson Moreira, que tinha dez desfalques para este jogo,
elogiou a postura de seus comandados em campo.
- Fizemos um bom jogo, sabíamos da dificuldade que seria, da
pressão que seria jogar aqui. Muitas ausências, mas eu não gosto de ficar
lamentando os desfalques, gosto de enaltecer o grupo que temos. Chegamos aqui,
jogamos com confiança contra uma equipe muito bem treinada que é a do Paysandu,
nos levou dificuldade no Maracanã. E o mais importante é que tivemos uma
postura determinante para não nos contentarmos com o resultado que nos
favorecia, que era o empate. Fomos em busca da vitória - afirmou o técnico.
O adversário do Fluminense nas quartas de final ainda será
decido em sorteio, que será realizado na próxima segunda-feira. O Tricolor
volta a campo pelo Brasileiro no domingo, no Maracanã, contra o Atlético-MG. E
corre o risco de ter mais um desfalque, já que Edson deixou o campo de
ambulância após levar uma cotovelada com uma suspeita de fratura na face.
Confira a entrevista completa de Enderson Moreira:
Problema com Edson
- Nós ficamos muito chateados, porque são atletas profissionais. Era um lance que poderia ter sido evitado. Acho que houve maldade no lance. Ficamos muito chateados, porque é um atleta bom, precisamos dele, e não sabemos o que aconteceu. Pedimos a Deus para que seja uma coisa simples e que ele possa retornar o quanto antes. Evoluímos em algumas questões disciplinares, temos que coibir o antijogo e a violência.
Confira a entrevista completa de Enderson Moreira:
Problema com Edson
- Nós ficamos muito chateados, porque são atletas profissionais. Era um lance que poderia ter sido evitado. Acho que houve maldade no lance. Ficamos muito chateados, porque é um atleta bom, precisamos dele, e não sabemos o que aconteceu. Pedimos a Deus para que seja uma coisa simples e que ele possa retornar o quanto antes. Evoluímos em algumas questões disciplinares, temos que coibir o antijogo e a violência.
Lado esquerdo do Fluminense
- Percebemos que o Gustavo tem feito bons jogos como
lateral, mas nós sentimos falta dele lá na frente. Pensamos em dar mais
liberdade ao Gustavo Scarpa. Esse lado esquerdo nosso era o lado ofensivo
deles, do Pikachu. Conseguimos equilibrar e conter as jogadas deles.
Sequência decisiva
- Uma decisão você não joga, você vence. Joga da maneira que
tem que ser jogada, competitivamente, com muita entrega, motivação. Tivemos
talvez um probleminha, nos últimos 15 minutos. Mas depois conseguimos arrumar.
Estamos vindo de uma derrota sofrida para o Joinville no Brasileiro. Jogamos
contra uma equipe qualificada que é o Paysandu. Foi uma noite muito bonita de
observar, da torcida. Agora queremos descansar, essas viagens têm nos
desgastado muito. E depois pensar no Atlético Mineiro, que é um adversário
muito complicado.
Gustavo Scarpa
- Acho que o Scarpa tem possibilidade de jogar nas duas
funções, até mais, com naturalidade. Futebol moderno, na minha concepção, é
quando o jogador consegue atacar e defender com a mesma eficiência. Os
jogadores da frente têm que ter essa consistência de marcar bem e chegar bem na
frente. O Scarpa tem colhido aquilo que ele plantou, de não deixar desanimar,
de esperar a oportunidade. Isso que eu tento passar para os atletas, para não
desanimarem. Sucesso é combinação do esforço e da competência. Ele poderia ter
feito aquele gol no fim, poderia ter caprichado mais, mas depois nós
conversamos sobre isso.
Flu jogou melhor?
- Acho que criamos boas situações no primeiro e no segundo.
Com Magno, Gustavo... O mais importante é a vitória, queríamos mesmo a
classificação.
Quem volta contra o Atlético-MG?
- Nós deixamos alguns atletas no Rio para que fizessem uma
semana boa de trabalho, e o Ronaldo é um deles. Expectativa é que ele possa
participar do jogo de domingo. Temos que avaliar o Diego Cavalieri, mas ele têm
treinado bem. Os demais, acho mais difícil. O Osvaldo e o Wellington Silva acho
mais difícil. Podemos ganhar o Wellington Paulista como opção.
Desgaste de Ronaldinho
- É uma situação extremamente difícil para ele, por se tratar
de um jogador de 35 anos. É um jogador privilegiado na questão física.
Dificilmente um atleta com dois meses de inatividade suportaria a sequência que
ele suportou. Tem que ser um passe de cada vez. Temos que ter paciência. Mas
vai nos ajudar muito, não tenho dúvidas. Jogador como ele quer um período de
descanso às vezes, esse tempo que ficou parado antes de jogar no Fluminense.
Ele perdeu um pouco, mas nós estamos tentando fazer com que ele possa ganhar
sua forma física da melhor maneira possível e mais rápido também.
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