quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Após classificação, Enderson elogia postura: "Fomos em busca da vitória"

Técnico vê maldade e lamenta lesão de Edson, que levou uma cotovelada e deixou o campo direto para uma clínica com suspeita de fratura na face.



Por
Belém

 
O Fluminense tinha até a vantagem de poder empatar com o Paysandu, mas não se contentou em apenas defender e saiu do Mangueirão, nesta quarta-feira, com mais uma vitória por 2 a 1 sobre os paraenses. Após a partida, o técnico Enderson Moreira, que tinha dez desfalques para este jogo, elogiou a postura de seus comandados em campo.

- Fizemos um bom jogo, sabíamos da dificuldade que seria, da pressão que seria jogar aqui. Muitas ausências, mas eu não gosto de ficar lamentando os desfalques, gosto de enaltecer o grupo que temos. Chegamos aqui, jogamos com confiança contra uma equipe muito bem treinada que é a do Paysandu, nos levou dificuldade no Maracanã. E o mais importante é que tivemos uma postura determinante para não nos contentarmos com o resultado que nos favorecia, que era o empate. Fomos em busca da vitória - afirmou o técnico. 


O adversário do Fluminense nas quartas de final ainda será decido em sorteio, que será realizado na próxima segunda-feira. O Tricolor volta a campo pelo Brasileiro no domingo, no Maracanã, contra o Atlético-MG. E corre o risco de ter mais um desfalque, já que Edson deixou o campo de ambulância após levar uma cotovelada com uma suspeita de fratura na face.


Confira a entrevista completa de Enderson Moreira:

Problema com Edson

- Nós ficamos muito chateados, porque são atletas profissionais. Era um lance que poderia ter sido evitado. Acho que houve maldade no lance. Ficamos muito chateados, porque é um atleta bom, precisamos dele, e não sabemos o que aconteceu. Pedimos a Deus para que seja uma coisa simples e que ele possa retornar o quanto antes. Evoluímos em algumas questões disciplinares, temos que coibir o antijogo e a violência.

Lado esquerdo do Fluminense
- Percebemos que o Gustavo tem feito bons jogos como lateral, mas nós sentimos falta dele lá na frente. Pensamos em dar mais liberdade ao Gustavo Scarpa. Esse lado esquerdo nosso era o lado ofensivo deles, do Pikachu. Conseguimos equilibrar e conter as jogadas deles.
 
Sequência decisiva 
- Uma decisão você não joga, você vence. Joga da maneira que tem que ser jogada, competitivamente, com muita entrega, motivação. Tivemos talvez um probleminha, nos últimos 15 minutos. Mas depois conseguimos arrumar. Estamos vindo de uma derrota sofrida para o Joinville no Brasileiro. Jogamos contra uma equipe qualificada que é o Paysandu. Foi uma noite muito bonita de observar, da torcida. Agora queremos descansar, essas viagens têm nos desgastado muito. E depois pensar no Atlético Mineiro, que é um adversário muito complicado. 
 
Gustavo Scarpa
- Acho que o Scarpa tem possibilidade de jogar nas duas funções, até mais, com naturalidade. Futebol moderno, na minha concepção, é quando o jogador consegue atacar e defender com a mesma eficiência. Os jogadores da frente têm que ter essa consistência de marcar bem e chegar bem na frente. O Scarpa tem colhido aquilo que ele plantou, de não deixar desanimar, de esperar a oportunidade. Isso que eu tento passar para os atletas, para não desanimarem. Sucesso é combinação do esforço e da competência. Ele poderia ter feito aquele gol no fim, poderia ter caprichado mais, mas depois nós conversamos sobre isso. 

Flu jogou melhor?
- Acho que criamos boas situações no primeiro e no segundo. Com Magno, Gustavo... O mais importante é a vitória, queríamos mesmo a classificação. 

Quem volta contra o Atlético-MG?
- Nós deixamos alguns atletas no Rio para que fizessem uma semana boa de trabalho, e o Ronaldo é um deles. Expectativa é que ele possa participar do jogo de domingo. Temos que avaliar o Diego Cavalieri, mas ele têm treinado bem. Os demais, acho mais difícil. O Osvaldo e o Wellington Silva acho mais difícil. Podemos ganhar o Wellington Paulista como opção.

Desgaste de Ronaldinho
- É uma situação extremamente difícil para ele, por se tratar de um jogador de 35 anos. É um jogador privilegiado na questão física. Dificilmente um atleta com dois meses de inatividade suportaria a sequência que ele suportou. Tem que ser um passe de cada vez. Temos que ter paciência. Mas vai nos ajudar muito, não tenho dúvidas. Jogador como ele quer um período de descanso às vezes, esse tempo que ficou parado antes de jogar no Fluminense. Ele perdeu um pouco, mas nós estamos tentando fazer com que ele possa ganhar sua forma física da melhor maneira possível e mais rápido também. 


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