segunda-feira, 6 de julho de 2015

Sem W. Paulista e Kleber, ataque do Coxa volta a sofrer com inexperiência

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 11ª RODADA


Saída para o Flu e lesão de Gladiador complica armação ofensiva e Serrano vê falta de experiência em Rafhael Lucas, que mostra desequilíbrio



Por
Curitiba


rafhael lucas coritiba joinville brasileiro (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)
Rafhael Lucas perdeu oportunidades 
no empate com o JEC (Foto: 
Giuliano Gomes/PR Press)


Coube ao interino Marcelo Serrano, que substitui o técnico Ney Franco (expulso na partida contra o Atlético-MG) explicar a dificuldade do Coritiba em finalizar suas jogadas ofensivas, que resultaram no empate sem gols com o Joinville, neste sábado, no Couto Pereira.


 A equipe teve 13 chutes a gol (com cinco chances reais), mas não conseguiu marcar nenhum durante a partida. Parte do problema está na ausência dos atacantes que eram considerados titulares: Wellington Paulista e Kleber. O primeiro está fora do time e negocia com o Fluminense, enquanto o Gladiador sofreu uma lesão após sua estreia e não tem previsão de retorno. 

Sem os dois nomes, o ataque ficou nas mãos de Marcos Aurélio e Rafhael Lucas, que é o artilheiro do Coritiba com 15 gols, mas demonstra muita irregularidade no Brasileirão. O peso da falta de experiência aliada à cobrança sofrida pelo jogador é a opinião de Serrano para a dificuldade do time em fazer gols.  


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A gente tem que ter paciência com atletas jovens, mas sabemos que a experiência faz a diferença
Marcelo Serrano, interino do Coritiba

 - A questão da finalização são dois fatores: ansiedade e a qualidade. A gente tem que ter paciência com atletas jovens, mas sabemos que a experiência faz a diferença, disse o técnico interino.


Serrano enalteceu a criação do Coritiba no empate com o Joinville, que teve uma armação ofensiva com os meias Esquerdinha e Thiago Galhardo, além de Lucio Flavio atuando um pouco mais recuado, e apoio principal de Rodrigo Ramos, na lateral. As chances começaram a aparecer, mas nada da bola entrar. 

- O mais difícil é criar e nós criamos bastante, disse em entrevista coletiva. Eu avaliei a minha equipe que teve muitas finalizações e, para o futebol que cobra finalizações, eu não vejo problema. Talvez o jogo em si possa ser visto como ruim, porque não teve gols.
Com o retorno do técnico Ney Franco na beira do gramado, o Coritiba recebe a Ponte Preta nesta quarta-feira, às 19h30, no Couto Pereira.


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