Sucessor de Hemerson Maria no comando do JEC, treinador tem 22,2% no cargo e marca início de trabalho com choque de realidade no clube campeão da Série B
Adilson Batista Joinville técnico (Foto: João Lucas Cardoso)
O
Joinville precisava de um chacoalhão depois dos cinco
primeiros jogos no Campeonato Brasileiro. Encontrou na troca de comando e
no
técnico Adilson Batista a sacudida. Com o treinador, embora claramente a
mexida
que o treinador faz esteja em vigor. Mais do alterar o espírito do JEC, o
paranaense de 47 anos choca o clube com uma realidade nova. A palavra
“diferente”
frequenta o vocabulário do homem que completa neste domingo um mês de
trabalho na casa tricolor.
Principalmente para deixar na cara que a
equipe está
na elite nacional e não mais nas divisões inferiores do Campeonato
Brasileiro.
Depois de sua chegada, o Joinville tirou do elenco nomes com
histórico no clube, como Wellington Saci, e afastou outros que seriam
encaminhados a outros times, como os atacantes Welinton Júnior e Rafael Costa.
A faxina parece ainda estar em curso. Jogadores que não estariam no espírito da
competição e da proposta tem ficado de fora das listas dos escolhidos para os
jogos.
- A solução não estava dentro de elenco, mas na qualificação
do elenco. Tanto que existiu mudança – disse na última sexta-feira.
O treinador tem carta branca da diretoria para implementar
as alterações. Até porque Adilson Batista é, inegavelmente, o treinador mais
renomado a comandar o Joinville. Nem tanto pelos feitos e conquistas como
jogador, e sim pelo currículo como treinador. Nomes conhecidos do mercado de técnicos, como
Paulo Bonamigo, estiveram no Joinville no começo de suas carreiras. Adilson botou
o boné do JEC depois de comandar gigantes brasileiros como Cruzeiro, São Paulo
e Corinthians.
Fonte: GloboEsporte.com
Depois da estreia no comando, na sexta rodada, contra o
Timão, o comandante tratou de fazer do Joinville mais ofensivo. Até então, a
equipe não conseguiu mais do que 20% de efetividade nos arremates que dava em
um jogo. Na primeira vitória do time na Série A, por exemplo, o time mandou na
direção das redes 70% das finalizações daquela ocasião.
Quatro dos cinco pontos que o Joinville tem no
Campeonato Brasileiro foram conquistados com ele. Porém, a situação não é tão
diferente da que encontrou. Recebeu a missão com a equipe na zona de
rebaixamento e ela segue na lanterna. De 7,14% de aproveitamento até então, o
treinador tem 22,2% nos seis jogos em que comandou o JEC em um mês.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário