quarta-feira, 1 de julho de 2015

Paysandu nega uso de laser contra o goleiro do Atlético Goianiense

Márcio reclamou do uso do objeto na direção do seu rosto no momento da cobrança de pênalti. Árbitro cita a ocorrência na súmula da partida



Por
Belém

marcio atlético go (Foto: Getty Images)Goleiro Márcio reclamou do uso de laser no jogo contra o Paysandu. Clube paraense nega o ocorrido (Foto: Getty Images)


O suposto uso de laser por parte dos torcedores pode acabar complicando o Paysandu na Série B do Brasileiro. Pelo segundo jogo seguido um árbitro cita a atitude vinda das arquibancadas do Estádio Mangueirão. A situação já havia ocorrido no confronto diante do Vitória e, na partida da última terça-feira, contra o Atlético Goianiense, o goleiro Márcio reclamou que o laser estaria atrapalhando sua visão antes da cobrança de pênalti do lateral direito Yago Pikachu.

O paulista Vinicius Furlan chegou a paralisar o jogo aos 10 minutos do segundo tempo e comunicou a situação para o quarto árbitro, o paraense Wasley do Couto, que repassou o fato para a Polícia Militar. Furlan citou a paralisação na súmula da partida. Porém, de acordo com Alexandre Pires, diretor jurídico do Paysandu, as imagens do embate obtidas pelo clube não mostram o uso do laser contra o jogador goiano.

- Recebi da nossa assessoria a informação de que a TV demonstra que não houve direcionamento de laser no goleiro. Então, posso afirmar que isso não passou de uma denúncia infundada do goleiro para paralisar o lance do pênalti.


Alexandre Pires ainda contou à reportagem do GloboEsporte.com que o Papão está preparado para possíveis denúncias sobre esse tipo de acontecimento junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O bicolor responderia no Art. 213 do CBJD, que trata de “Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto”. A pena é de multa de R$ 100 a R$ 100 mil e perda de mando de campo de uma a 10 partidas.

- No jogo passado (contra o Vitória), além de não paralisar o jogo, o árbitro sequer citou o momento em que isso ocorreu. O embasamento será esse: falta de provas na súmula e nas imagens em ambos os jogos – completou o diretor Alviceleste.


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