Um ano depois de ser decisivo na Copa do Mundo, jogador supera má fase, ajuda a Argentina a chegar a mais uma final e está na briga pelo título da Copa América
Há exatamente um ano, Di María colocava a Argentina nas quartas de final da Copa do Mundo do Brasil numa suada vitória sobre a Suíça na prorrogação. Com passe de Lionel Messi, o camisa 7 decidia aquele jogo e mantinha sua seleção no caminho da decisão – acabou vice-campeã. Uma temporada inteira se passou, Di María trocou o Real Madrid pelo Manchester United, caiu drasticamente de rendimento, mas mostrou que não perdeu o poder de decisão. Na vitória da Argentina sobre o Paraguai pela Copa América do Chile, nesta terça-feira, em Concepción, o jogador foi bem e voltou aos momentos de protagonismo. O amor voltou. E Di María outra vez distribui corações na hora de comemorar.
Apesar de o homem da goleada por 6 a 1 ter sido Lionel Messi, Di María teve papel importante.
Marcou os dois gols que deram tranquilidade ao time de Tata Martino, logo no início do segundo tempo, e deu uma assistência para Kun Agüero fazer o dele. Saiu de campo feliz pelo desempenho dele e de toda a equipe.
Di María fez dois gols na goleada por 6 a 1
sobre o Paraguai (Foto: Reuters)
- Nos matamos no Mundial e quase chegamos lá. Faz alguns anos que temos feito as coisas bem. O grupo sempre deixa tudo. Por isso chegamos a outra final. Agora, nada menos que contra o Chile, o dono da casa. Foi uma grande partida (contra o Paraguai). Fizemos o que tínhamos de fazer. Ficou complicado com o 2 a 1, mas podíamos controlar e liquidar. E fizemos muito bem – disse, na saída do estádio Ester Roa Robelledo.
Um dos principais destaques da Albiceleste na última Copa do Mundo, o ponta esquerda viveu uma temporada irregular com a camisa do Manchester United. Foram apenas 33 jogos (24 como titular) e quatro gols. Pouco para quem terminou a temporada 2013/2014 entre os principais jogadores do mundo.
Com a camisa do Real Madrid, Di María se destacou na conquista da décima Liga dos Campeões da história do clube, sendo eleito ainda o melhor jogador da final. Logo na sequência, ajudou a Argentina a chegar ao vice-campeonato da Copa do Mundo - não disputou a decisão por causa de uma lesão. Mas veio a transferência para a Inglaterra, a mais cara da história do futebol do país (R$ 226,5 milhões pelo câmbio da época), e as coisas desandaram.
O começo até foi positivo, com três gols nos cinco primeiros
jogos. Mas depois disso marcou apenas mais uma vez, sofreu com lesões musculares, não conseguiu se adaptar à Premier
Legue e pode até deixar o clube. A Copa América surgiu como a chance
de dar a volta por cima. E até agora o plano tem dado certo. Além do jogo
contra o Paraguai, Ángel teve boas atuações e ganhou o prêmio de melhor jogador
em campo na vitória sobre a Jamaica por 1 a 0, na última rodada da fase de
grupos. Foi dele a assistência para o gol de Higuaín.
- Estou muito contente, muito feliz. Sabemos que é uma
final, mas estamos fazendo as coisas muito bem. Estamos felizes com nosso
trabalho.
FONTE:
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