Argentina e Chile duelam no próximo sábado pelo título. Hermanos tentam encerrar jejum de 22 anos, enquanto donos da casa nunca foram campeões de torneios oficiais
Final
definida, histórias em jogo. Chile e Argentina vão decidir a Copa
América de 2015 no próximo sábado, às 17h (de Brasília), em Santiago. E o
último jogo vai quebrar uma escrita para um dos lados, ingrediente que
torna o confronto ainda mais atraente. A nova glória para os hermanos
encerraria um jejum de 22 anos sem conquistas da equipe profissional - a
última foi a Copa América de 1993. Já La Roja vai atrás do sabor do
título inédito, incentivada pelo clima de euforia que tomou conta do
país. Só uma seleção vai festejar.
"Somos locais outra vez". A frase de uma das músicas cantadas nas cadeiras do estádio Ester Roa, em Concepción, na goleada por 6 a 1 sobre o Paraguai, pela semifinal da Copa América, explica bem o clima de otimismo dos argentinos. A provocação aos chilenos não deixa de ter um fundo de verdade. Os hermanos são os maiores vencedores da competição no país da atual edição. São quatro títulos em terras chilenas, nos anos de 1991, 1955, 1945 e 1941, últimas quatro vezes em que o torneio foi disputado no Chile. Além acabar com a escrita, a seleção de Gerardo Martino busca a 15ª conquista da competição para se igualar ao Uruguai.
O Chile não fica atrás. Quatro vezes vice-campeão, o país quer aproveitar uma de suas melhores gerações para sair da fila e conquistar seu primeiro título oficial. A cada vitória dos donos da casa, as ruas de várias cidades são tomadas por um misto de comemoração e expectativa. Durante a Copa América, aliás, os finalistas foram responsáveis pelas melhores atuações da competição. Os anfitriões deram show na goleada por 5 a 0 sobre a Bolívia, ainda na fase de grupos, e os hermanos atropelaram o Paraguai por 6 a 1 na semifinal.
- O Chile tem um grande time, jogadores que individualmente desequilibram. Eles jogam juntos há muito tempo e isso pode fazer a diferença - elogiou Messi.
As campanhas das duas seleções invictas são parecidas. O Chile obteve quatro vitórias (2 a 0 no Equador, 5 a 0 na Bolívia, 1 a 0 no Uruguai, pelas quartas, e 2 a 1 no Peru, pela semifinal) e um empate (3 a 3 com o México, na fase de grupos). A Argentina ganhou três vezes (1 a 0 sobre o Uruguai, 1 a 0 diante da Jamaica e 6 a 1 contra o Paraguai) e empatou duas (2 a 2 com o Paraguai, pela fase de grupos, e sem gols com a Colômbia, com passagem nos pênaltis por 5 a 4 nas quartas de final).
- Vamos jogar contra um grande time, os donos da casa. Temos que trabalhar para termos alguma possibilidade de ganhar a partida - resumiu Martino.
A La Roja de Jorge Sampaoli fez 13 gols e sofreu quatro, enquanto a Argentina de Tata marcou 10 vezes e levou três bolas na rede. Números que serão confrontados na final do próximo sábado entre o dono da casa e o maior vencedor de Copas América no Chile.
"Somos locais outra vez". A frase de uma das músicas cantadas nas cadeiras do estádio Ester Roa, em Concepción, na goleada por 6 a 1 sobre o Paraguai, pela semifinal da Copa América, explica bem o clima de otimismo dos argentinos. A provocação aos chilenos não deixa de ter um fundo de verdade. Os hermanos são os maiores vencedores da competição no país da atual edição. São quatro títulos em terras chilenas, nos anos de 1991, 1955, 1945 e 1941, últimas quatro vezes em que o torneio foi disputado no Chile. Além acabar com a escrita, a seleção de Gerardo Martino busca a 15ª conquista da competição para se igualar ao Uruguai.
Messi voa atrás da bola: camisa 10 é a principal
arma da Argentina na busca do título da
Copa América (Foto: AP)
O Chile não fica atrás. Quatro vezes vice-campeão, o país quer aproveitar uma de suas melhores gerações para sair da fila e conquistar seu primeiro título oficial. A cada vitória dos donos da casa, as ruas de várias cidades são tomadas por um misto de comemoração e expectativa. Durante a Copa América, aliás, os finalistas foram responsáveis pelas melhores atuações da competição. Os anfitriões deram show na goleada por 5 a 0 sobre a Bolívia, ainda na fase de grupos, e os hermanos atropelaram o Paraguai por 6 a 1 na semifinal.
- O Chile tem um grande time, jogadores que individualmente desequilibram. Eles jogam juntos há muito tempo e isso pode fazer a diferença - elogiou Messi.
As campanhas das duas seleções invictas são parecidas. O Chile obteve quatro vitórias (2 a 0 no Equador, 5 a 0 na Bolívia, 1 a 0 no Uruguai, pelas quartas, e 2 a 1 no Peru, pela semifinal) e um empate (3 a 3 com o México, na fase de grupos). A Argentina ganhou três vezes (1 a 0 sobre o Uruguai, 1 a 0 diante da Jamaica e 6 a 1 contra o Paraguai) e empatou duas (2 a 2 com o Paraguai, pela fase de grupos, e sem gols com a Colômbia, com passagem nos pênaltis por 5 a 4 nas quartas de final).
- Vamos jogar contra um grande time, os donos da casa. Temos que trabalhar para termos alguma possibilidade de ganhar a partida - resumiu Martino.
A La Roja de Jorge Sampaoli fez 13 gols e sofreu quatro, enquanto a Argentina de Tata marcou 10 vezes e levou três bolas na rede. Números que serão confrontados na final do próximo sábado entre o dono da casa e o maior vencedor de Copas América no Chile.
Alexis Sánchez luta para se livrar de Erazo, do
Equador: atacante é uma das esperanças do
Chile na final (Foto: AP
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