Treinador diz que orienta jogadores chilenos para não cair na catimba adversária
terça-feira (Foto: EFE/Javier Valdes Larrondo)
- A partida é uma final. Uma oportunidade única contra um adversário que conhece muito bem esse tipo de jogo. Desde que Bielsa chegou aqui, mudou a mentalidade do jogador chileno. Cada passo é importante para o Chile chegar perto das grandes equipes. Ideia é não entrar nos confrontos, provocações. Temos que pensar o melhor para o Chile. E o melhor é jogar.
Questionado o quanto pesa para o Uruguai o desfalque de Luis Suárez, suspenso por causa da mordida no ombro do italiano Chiellini na Copa do Mundo de 2014, o argentino lembrou que a mística da Celeste é muito maior do que qualquer craque.
- Para o Uruguai, é uma ausência muito difícil de suportar. Mas já se acostumaram. O Uruguai é um país pequeno, mas sempre revela jogadores, como Rolán, um jovem que está muito bem no Bordeaux, da França. Cavani é um jogador muito perigoso. Mas a mística dessa equipe é muito grande. Não é um nome que vai fazer tanta diferença assim.
A respeito da incerteza sobre a escalação de Cavani, o técnico disse que não está preocupado com isso.
- O desfalque de Cavani não vai mudar muito. Se não joga Cavani, joga Stuani. Uruguai tem um jogo coletivo que não depende de um nome.
E se o Chile passar pelo Uruguai, aumenta o favoritismo para o título? Sampaoli despista e mostra que o que importa para ele no comando é que a seleção jogue. O resto é consequência.
- Não sei se somos favoritos ao título. Podemos encontrar com uma equipe que esteja com a moral alta pelos resultados até a semifinal. O grupo está convencido que a forma de ganhar é jogando. Por isso, fica poderoso no ataque. E tem consciência que é uma oportunidade única para dar uma alegria ao seu povo.
Pinilla e Sampaoli na entrevista coletiva do
Chile no Estádio Nacional (Foto: Felipe
Barbalho / GloboEsporte.com)
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