terça-feira, 23 de junho de 2015

Em alerta contra o "cascudo" Uruguai, Sampaoli arma Chile por protagonismo

Treinador diz que orienta jogadores chilenos para não cair na catimba adversária



Por
Santiago
Jorge Sampaoli entrevista coletiva Chile (Foto: EFE/Javier Valdes Larrondo)Jorge Sampaoli na entrevista coletiva desta
terça-feira (Foto: EFE/Javier Valdes Larrondo)


Argentino, o treinador Jorge Sampaoli tem experiência de sobra no futebol para passar aos comandados da seleção do Chile sobre como vai ser o confronto das quartas de final da Copa América, contra o Uruguai, nesta quarta-feira, no Estádio Nacional de Santiago, a partir de 20h30 (de Brasília) - o SporTV transmite ao vivo, e o GloboEsporte.com faz a cobertura em Tempo Real com vídeos. Nesta terça-feira, na entrevista coletiva de véspera da partida ao lado de Pinilla, deixou claro que tem muita precaução com a catimba dos adversários.

- A partida é uma final. Uma oportunidade única contra um adversário que conhece muito bem esse tipo de jogo. Desde que Bielsa chegou aqui, mudou a mentalidade do jogador chileno. Cada passo é importante para o Chile chegar perto das grandes equipes. Ideia é não entrar nos confrontos, provocações. Temos que pensar o melhor para o Chile. E o melhor é jogar.

Questionado o quanto pesa para o Uruguai o desfalque de Luis Suárez, suspenso por causa da mordida no ombro do italiano Chiellini na Copa do Mundo de 2014, o argentino lembrou que a mística da Celeste é muito maior do que qualquer craque.

- Para o Uruguai, é uma ausência muito difícil de suportar. Mas já se acostumaram. O Uruguai é um país pequeno, mas sempre revela jogadores, como Rolán, um jovem que está muito bem no Bordeaux, da França. Cavani é um jogador muito perigoso. Mas a mística dessa equipe é muito grande. Não é um nome que vai fazer tanta diferença assim.


O grupo está convencido que a forma de ganhar é jogando. Por isso, fica poderoso no ataque" 
Jorge Sampaoli, treinador do Chile
A respeito da incerteza sobre a escalação de Cavani, o técnico disse que não está preocupado com isso.

- O desfalque de Cavani não vai mudar muito. Se não joga Cavani, joga Stuani. Uruguai tem um jogo coletivo que não depende de um nome.

E se o Chile passar pelo Uruguai, aumenta o favoritismo para o título? Sampaoli despista e mostra que o que importa para ele no comando é que a seleção jogue. O resto é consequência.

- Não sei se somos favoritos ao título. Podemos encontrar com uma equipe que esteja com a moral alta pelos resultados até a semifinal. O grupo está convencido que a forma de ganhar é jogando. Por isso, fica poderoso no ataque. E tem consciência que é uma oportunidade única para dar uma alegria ao seu povo.


Pinilla e Sampaoli coeltiva Chile (Foto: Felipe Barbalho / GloboEsporte.com)
Pinilla e Sampaoli na entrevista coletiva do 
Chile no Estádio Nacional (Foto: Felipe 
Barbalho / GloboEsporte.com)


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