Advogada do lateral-esquerdo relata quase cinco meses de débito nos direitos de imagem do jogador, mas diretor financeiro do Tricolor paulista nega pendências
Thiago Carleto, do Bota, alega atraso nos pagamentos dos direitos de imagem do
S.Paulo (Foto: Vitor Silva / SSpress)
O relato é da advogada do jogador, Isabela Bongiovani, que estuda acionar o clube paulista judicialmente.
O Tricolor, por meio do vice-presidente de administração e finanças, Osvaldo Vieira de Abreu, nega qualquer pendência.
Segundo a advogada de Carleto, os salários pagos pelo São Paulo em carteira estão em dia, mas o último depósito de direito de imagem foi feito em novembro de 2014. Por não receber uma previsão de pagamento, ela disse que estuda uma ação judicial contra o clube.
– As notas fiscais foram emitidas e enviadas, mas não foi feito o pagamento. Conversei com o Adalberto do departamento financeiro e ele disse que não havia previsão de pagamento. Pedi uma previsão, mas ainda não tinha. Estamos estudando essa possibilidade, porque no último contato que fiz com o departamento administrativo não houve resposta formal do São Paulo, por e-mail – explicou.
Questionado sobre o atraso que foi alegado nos direitos de imagem de Carleto, Osvaldo Vieira de Abreu foi veemente.
– É uma baita mentira deslavada. Não tem nada aberto com ele. O que está aberto é o mês de março que venceu agora e ele tem de emitir a nota fiscal. Ele tem dois cheques para retirar do dia 24 de março, de janeiro e fevereiro, porque pediu para não creditar na conta dele. Estão à disposição, mas de março a nota fiscal não foi enviada. Não devemos nada para ele – afirmou o vice-presidente financeiro do Tricolor.
Contratado pelo São Paulo em 2010, Carleto foi emprestado para o Botafogo até dezembro deste ano. Antes da transferência, o jogador teve o vínculo renovado com o São Paulo até janeiro de 2016.
Em crise financeira, o Tricolor sofreu com problema de atraso nos direitos de imagem de parte dos jogadores do elenco atual, mas a direção afirmou ter quitado as pendências. Em alguns casos, as pendências chegaram a três meses de débito.
FONTE:
http://glo.bo/1IZ9tNn
Nenhum comentário:
Postar um comentário