A CRÔNICA
Ceará e Copa do Brasil têm um caso de amor. Um amor capaz de entrar em
campo e desbancar favoritos, como há vinte anos, quando o Vovô bateu o
Internacional na mesma competição. Na ocasião, o Alvinegro disputaria as
finais do certame contra o Grêmio. Em 2014, não se pode garantir que o
Vovô estará nas finais, mas há a certeza de que o caminho está sendo bem
traçado. Nesta quarta-feira, o 12° jogador fez a diferença. Não houve a
síndrome da casa cheia. Com o Castelão lotado, o Ceará bateu o Colorado
por 3 a 1 e se garantiu nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Com faro de gol, Magno Alves marcou o primeiro aos dez minutos, após assistência de Bill. Este, por sinal, teve um gol anulado, minutos antes, mas foi coroado na segunda etapa ao marcar o segundo do Vovô. A festa da torcida quase encobriu o festejo colorado, com o gol de Valdívia. Mas a noite era dele. No fim, Magno Alves marcou mais um, levou a torcida ao delírio e decidiu o jogo no Castelão.
O Ceará só conhecerá o adversário das oitavas de final após o sorteio que define os próximos confrontos da Copa do Brasil, na próxima segunda-feira. Os duelos ainda não têm datas definidas. O Colorado agora irá disputar a Sul-Americana.
Pressão que vira gol
Parecia decisão de campeonato. A torcida cearense sequer esperou a bola rolar para começar a cantar. E como cantou. Se Wellington Paulista teve a primeira chance do jogo, de cabeça, as investidas coloradas cessaram por aí. Embalado pelo 12° jogador, o Vovô pressionou o Inter desde o começo. Se Bill teve um gol anulado logo no início, não demorou a servir Magno Alves. Aos dez minutos, gol de Magnata e explosão na arquibancada da Arena Castelão.
O Ceará jogava fácil. Roubava bolas, chegava ao ataque e o Internacional apenas acompanhava o jogo. A pressão inicial foi tanta que faltou fôlego ainda no primeiro tempo. O Inter melhorou. Chegou até a marcar um gol com Wellington Paulista, mas o impedimento fora marcado. Em vão, a equipe gaúcha buscou ameaçar o Vovô até o fim do primeiro tempo.
Magnata fecha o placar
A conversa de Abel Braga com o elenco colorado no intervalo pareceu ter surtido efeito. Se o Vovô começou com todo o gás na primeira etapa, o Inter deu o troco no segundo tempo. Valdívia, Rafael Moura e Wellington Paulista bombardearam a meta de Jaílson nos dez primeiros minutos. Da arquibancada, a torcida reverberava cobranças à arbitragem e dava forças ao time cearense.
O Alvinegro de Porangabuçu passou a jogar no contra-ataque. Magno Alves e companhia levantavam a torcida ao arrancar para a área colorada. Até que Bill, após as três tentativas frustradas no primeiro tempo, enfim comemorou. Nikão encobriu o goleiro e o atacante alvinegro apenas empurrou para as redes, marcando o segundo dos donos da casa. A festa foi tamanha na arquibancada que muitos sequer viram quando Valdívia marcou o primeiro do Inter, após saída errada de Jaílson na investida de Rafael Moura.
Foi então que veio o êxtase final. Após o terceiro gol, marcado por Magno Alves e comemorado como um título pela torcida, gritos de "olé" e declarações flagrantes de amor vieram da arquibancada. Após o golpe de misericórdia, o Ceará apenas segurou o jogo para se garantir nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Com faro de gol, Magno Alves marcou o primeiro aos dez minutos, após assistência de Bill. Este, por sinal, teve um gol anulado, minutos antes, mas foi coroado na segunda etapa ao marcar o segundo do Vovô. A festa da torcida quase encobriu o festejo colorado, com o gol de Valdívia. Mas a noite era dele. No fim, Magno Alves marcou mais um, levou a torcida ao delírio e decidiu o jogo no Castelão.
O Ceará só conhecerá o adversário das oitavas de final após o sorteio que define os próximos confrontos da Copa do Brasil, na próxima segunda-feira. Os duelos ainda não têm datas definidas. O Colorado agora irá disputar a Sul-Americana.
Ceará foi bem melhor durante boa parte
da partida contra o Internacional
(Foto: LC Moreira/Futura Press)
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Pressão que vira gol
Parecia decisão de campeonato. A torcida cearense sequer esperou a bola rolar para começar a cantar. E como cantou. Se Wellington Paulista teve a primeira chance do jogo, de cabeça, as investidas coloradas cessaram por aí. Embalado pelo 12° jogador, o Vovô pressionou o Inter desde o começo. Se Bill teve um gol anulado logo no início, não demorou a servir Magno Alves. Aos dez minutos, gol de Magnata e explosão na arquibancada da Arena Castelão.
O Ceará jogava fácil. Roubava bolas, chegava ao ataque e o Internacional apenas acompanhava o jogo. A pressão inicial foi tanta que faltou fôlego ainda no primeiro tempo. O Inter melhorou. Chegou até a marcar um gol com Wellington Paulista, mas o impedimento fora marcado. Em vão, a equipe gaúcha buscou ameaçar o Vovô até o fim do primeiro tempo.
Inter até que tentou reação, mas acabou
dominadoem campo (Foto:
Alexandre Lops/Inter)
A conversa de Abel Braga com o elenco colorado no intervalo pareceu ter surtido efeito. Se o Vovô começou com todo o gás na primeira etapa, o Inter deu o troco no segundo tempo. Valdívia, Rafael Moura e Wellington Paulista bombardearam a meta de Jaílson nos dez primeiros minutos. Da arquibancada, a torcida reverberava cobranças à arbitragem e dava forças ao time cearense.
O Alvinegro de Porangabuçu passou a jogar no contra-ataque. Magno Alves e companhia levantavam a torcida ao arrancar para a área colorada. Até que Bill, após as três tentativas frustradas no primeiro tempo, enfim comemorou. Nikão encobriu o goleiro e o atacante alvinegro apenas empurrou para as redes, marcando o segundo dos donos da casa. A festa foi tamanha na arquibancada que muitos sequer viram quando Valdívia marcou o primeiro do Inter, após saída errada de Jaílson na investida de Rafael Moura.
Foi então que veio o êxtase final. Após o terceiro gol, marcado por Magno Alves e comemorado como um título pela torcida, gritos de "olé" e declarações flagrantes de amor vieram da arquibancada. Após o golpe de misericórdia, o Ceará apenas segurou o jogo para se garantir nas oitavas de final da Copa do Brasil.
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