A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
A lógica sugeria uma partida igual, entre times separados por apenas um
ponto e na briga direta por uma vaga no G-4. Mas o raciocínio não vale
em partidas no Independência. O encanto que embalou o Atlético-MG
durante o título da Libertadores em 2013 agora pertence ao América-MG,
como bem percebeu a Ponte Preta, a sétima vítima em igual número de
jogos na arena. Com gols de Diney, Obina e Doriva, o Coelho liquidou
mais um adversário em Belo Horizonte, desta vez por 3 a 0, e se firmou
mais ainda como real candidato ao acesso. A Macaca, por sua vez, perde
mais uma ótima chance de entrar no G-4, o que ainda não aconteceu na
atual temporada.
Se por um lado anima o América-MG, o resultado não abala tanto a Ponte. Até porque o retrospecto dos mineiros no Independência é impressionante. Essa é a sétima vitória seguida, com 15 gols a favor e nenhum contra. Tal desempenho é o que alavanca o clube, atual líder da Série B (precisa torcer para que Vasco, Ceará e Avaí tropecem na rodada) e cada vez mais consolidado entre os quatro. Esse seria o sonho da Macaca, que, apesar da melhora notável nos últimos jogos, falha quando é preciso entrar no grupo de classificação.
Próximos da liderança, ambos os times fecham o primeiro turno no fim de semana. O América-MG vai a campo primeiro, contra o Sampaio Corrêa, na sexta, às 20h30, em São Luís, no Maranhão. A Ponte, por outro lado, joga contra o Náutico, sábado, às 16h, no Moisés Lucarelli, em Campinas.
O jogo
A velocidade mineira e a cadência paulista se respeitaram durante todo o primeiro tempo em Belo Horizonte. Foi preciso se adaptar para tirar o zero do marcador. Os donos da casa logo notaram isso e passaram a insistir nos cruzamentos. Nas duas primeiras vezes, a zaga cortou. Na terceira, Renan Oliveira achou Diney nas costas de Tiago Alves, suficiente para colocar o Coelho na frente. A Macaca, dependente demais de Adrianinho, não foi eficiente. Apesar de reter a bola mais que o adversário, pouco finalizou. Na única oportunidade de perigo, Elton acertou a trave. O volante ainda saiu machucado e forçou mudança no esquema, com o zagueiro Gilvan improvisado na lateral e Juninho de volta ao meio-campo.
O equilíbrio do primeiro tempo, por uma série de fatores, sumiu no intervalo. A Ponte se jogou ao ataque de maneira desordenada e não conseguiu conter os principais avanços do time da casa. Obina, em lance que o próprio iniciou com chute no travessão, concluiu com finalização rasteira, após deixar Diego Sacoman para trás. Ainda deu tempo de Doriva, de cabeça, aumentar a média de gols dos mineiros no Independência. A Macaca, sem reação, teve só a chance de diminuir, mas a bola caiu nos pés de Edno e parou nas mãos de Fernando Leal. No duelo que prometia similariedade entre os times, ficou clara a diferença que faz jogar em casa.
Se por um lado anima o América-MG, o resultado não abala tanto a Ponte. Até porque o retrospecto dos mineiros no Independência é impressionante. Essa é a sétima vitória seguida, com 15 gols a favor e nenhum contra. Tal desempenho é o que alavanca o clube, atual líder da Série B (precisa torcer para que Vasco, Ceará e Avaí tropecem na rodada) e cada vez mais consolidado entre os quatro. Esse seria o sonho da Macaca, que, apesar da melhora notável nos últimos jogos, falha quando é preciso entrar no grupo de classificação.
Próximos da liderança, ambos os times fecham o primeiro turno no fim de semana. O América-MG vai a campo primeiro, contra o Sampaio Corrêa, na sexta, às 20h30, em São Luís, no Maranhão. A Ponte, por outro lado, joga contra o Náutico, sábado, às 16h, no Moisés Lucarelli, em Campinas.
Jogadores do América-MG festejam
gol de Diney ainda no primeiro
tempo, na capital
(Foto: Agência Estado)
A velocidade mineira e a cadência paulista se respeitaram durante todo o primeiro tempo em Belo Horizonte. Foi preciso se adaptar para tirar o zero do marcador. Os donos da casa logo notaram isso e passaram a insistir nos cruzamentos. Nas duas primeiras vezes, a zaga cortou. Na terceira, Renan Oliveira achou Diney nas costas de Tiago Alves, suficiente para colocar o Coelho na frente. A Macaca, dependente demais de Adrianinho, não foi eficiente. Apesar de reter a bola mais que o adversário, pouco finalizou. Na única oportunidade de perigo, Elton acertou a trave. O volante ainda saiu machucado e forçou mudança no esquema, com o zagueiro Gilvan improvisado na lateral e Juninho de volta ao meio-campo.
O equilíbrio do primeiro tempo, por uma série de fatores, sumiu no intervalo. A Ponte se jogou ao ataque de maneira desordenada e não conseguiu conter os principais avanços do time da casa. Obina, em lance que o próprio iniciou com chute no travessão, concluiu com finalização rasteira, após deixar Diego Sacoman para trás. Ainda deu tempo de Doriva, de cabeça, aumentar a média de gols dos mineiros no Independência. A Macaca, sem reação, teve só a chance de diminuir, mas a bola caiu nos pés de Edno e parou nas mãos de Fernando Leal. No duelo que prometia similariedade entre os times, ficou clara a diferença que faz jogar em casa.
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