Miguel Pupo, Gabriel Medina, Filipinho Toledo e Mineirinho vencem suas baterias na terceira etapa. Apenas Jadson André, que enfrentou Kelly Slater, é eliminado
O domingo na Austrália terminou com
saldo positivo para os brasileiros. Após a terceira fase da segunda
etapa do Circuito Mundial de surfe, quatro atletas nacionais venceram
suas baterias em Margaret River e avançaram à quarta fase, que dá vaga
direta às quartas de final. Assim, Miguel Pupo, Gabriel Medina,
Filipinho Toledo e Mineirinho seguem na competição, e apenas Jadson
André, que enfrentou o veterano Kelly Slater, foi eliminado.
O dia também reservou um acontecimento inédito. Com as mudanças nas regras, a primeira bateria, entre Taj Burrow e Bede Durbidge foi repetida por decisão dos juízes após os surfistas terem se esbarrado acidentalmente em uma onda.
Terceiro colocado na primeira etapa do WCT e ídolo local, Taj Burrow
não se deu bem na primeira tentativa em Margeret River, mesmo tendo
crescido nas ondas da praia australiana. Ele teve uma queda, não
encaixou uma boa onda e somou apenas 10,70 pontos. Assim, ele foi
superado pelo compatriota Bede Durbidge, que chegou a quebrar uma das
quilhas da prancha, mas pegou reserva para avançar com somatório de 14
pontos.
No entanto, os dois protagonizaram uma cena inédita. Com as mudanças nas regras para este ano, os dois tiveram que voltar para a água ao fim das baterias por terem se esbarrado acidentalmente em uma onda. E no repeteco - bem mais acirrado que o primeiro embate -, o resultado foi mantido com a vitória de Durbidge. Com a repetição da primeira bateria, a quarta fase não pôde ser iniciada ainda nesse domingo.
O primeiro brasileiro em ação foi Miguel Pupo, que enfrentou o experiente americano CJ Hobgood em um duelo decidido nos minutos finais. Os dois estiveram na mesma bateria na primeira rodada, em que Miguel deu show. Na repescagem, CJ foi o carrasco do brasileiro Raoni Monteiro e se credenciou para tentar a revanche. A bateria foi equilibrada por causa do mar inconstante, sem boas ondas.
Os dois esperavam a onda da classificação. O brasileiro tinha pequena vantagem, mas o americano tinha a prioridade de escolher a onda faltando pouco mais de dois minutos. CJ arriscou uma onda e vibrou acreditando na virada. Só que logo na sequência Miguel pegou uma onda ainda melhor e também comemorou. Os dois ainda tiveram de esperar as notas, e os juízes confirmaram o vira-vira, com vitória verde-amarela no fim por 11,34 a 9,67.
- Sabia que não tinha muitas boas ondas. Eu estava esperando uma onda mais limpa. Fiquei trocando de prioridades com o CJ e dei sorte no final - disse Miguel.
Na quinta bateria, Gabriel Medina, campeão da primeira etapa do circuito, na Gold Coast, bateu John John Florence por 16,44 a 13 depois de sair atrás na primeira onda.
- É sempre difícil vencê-lo, as baterias são sempre muito disputadas - disse o brasileiro ao sair da água.
Atual campeão do Circuito, Mick Fanning foi superado pelo australiano Yadin Nicol, que venceu a sexta bateria por 16,94 a 9,83. Na sétima, o brasileiro Jadson André não foi páreo para Kelly Slater. A disputa, porém, foi apertada. Onze vezes campeão do Circuito Mundial, o americano venceu por 12,56 a 10,47 e depois admitiu que poderia ter se saído melhor.
- Surfei bem com o que tinha. A situação lá dentro está bem complicada. É preciso esperar a onda ficar vertical para você - disse o multicampeão.
Na nona bateria, foi a vez de Filipe Toledo avançar. Filipinho deu show e bateu o australiano Julian Wilson por 14,57 a 12. Depois da bateria, o brasileiro colocou gelo no pé direito.
Encerrando a participação dos brasileiros, Adriano de Souza, o Mineirinho, passou pelo australiano Owen Wright, irmão de Tyler, que disputou o título feminino, e venceu a 11ª bateria por 12,5 a 11,4. Na 12ª e última bateria, Joel Parkinson venceu Kolohe Andino.
De virada, Carissa Moore frustra torcida australiana e leva o bi
Enquanto os homens estão longe da reta final, a disputa feminina já teve sua decisão nesta madrugada (tarde de domingo na Austrália). Atual campeã do Circuito Mundial, a havaiana Carissa Moore defendia o título da etapa de Margeret River. Por outro lado, a australiana Tyler Wright, atual vice do Circuito Mundial, contava com o apoio da torcida, inclusive o irmão Owen Wright, que aguardava pelo duelo com Mineirinho.
O mar melhorou em relação às baterias masculinas, e as duas surfistas fizeram um belo duelo, muito equilibrado. Com somatório de 14,10 pontos (8 + 6,10), a dona da casa se mantinha à frente, ainda que a vantagem fosse de apenas um ponto. Só que a pouco menos de cinco minutos para o fim, a havaiana conseguiu uma onda de nota 6,87 para elevar seu somatório para 14,37 pontos. A virada colocou água no chope australiano. Carissa ainda conseguiu aumentar a vantagem com uma nota 8,23 para selar o título em Margaret River.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/noticia/2014/04/saldo-positivo-quatro-brasileiros-avancam-quarta-fase-na-australia.html
O dia também reservou um acontecimento inédito. Com as mudanças nas regras, a primeira bateria, entre Taj Burrow e Bede Durbidge foi repetida por decisão dos juízes após os surfistas terem se esbarrado acidentalmente em uma onda.
Mineirinho foi o último brasileiro a
entrar no mar neste domingo (Foto:
Site Oficial ASP World Tour)
No entanto, os dois protagonizaram uma cena inédita. Com as mudanças nas regras para este ano, os dois tiveram que voltar para a água ao fim das baterias por terem se esbarrado acidentalmente em uma onda. E no repeteco - bem mais acirrado que o primeiro embate -, o resultado foi mantido com a vitória de Durbidge. Com a repetição da primeira bateria, a quarta fase não pôde ser iniciada ainda nesse domingo.
O primeiro brasileiro em ação foi Miguel Pupo, que enfrentou o experiente americano CJ Hobgood em um duelo decidido nos minutos finais. Os dois estiveram na mesma bateria na primeira rodada, em que Miguel deu show. Na repescagem, CJ foi o carrasco do brasileiro Raoni Monteiro e se credenciou para tentar a revanche. A bateria foi equilibrada por causa do mar inconstante, sem boas ondas.
Os dois esperavam a onda da classificação. O brasileiro tinha pequena vantagem, mas o americano tinha a prioridade de escolher a onda faltando pouco mais de dois minutos. CJ arriscou uma onda e vibrou acreditando na virada. Só que logo na sequência Miguel pegou uma onda ainda melhor e também comemorou. Os dois ainda tiveram de esperar as notas, e os juízes confirmaram o vira-vira, com vitória verde-amarela no fim por 11,34 a 9,67.
- Sabia que não tinha muitas boas ondas. Eu estava esperando uma onda mais limpa. Fiquei trocando de prioridades com o CJ e dei sorte no final - disse Miguel.
Na quinta bateria, Gabriel Medina, campeão da primeira etapa do circuito, na Gold Coast, bateu John John Florence por 16,44 a 13 depois de sair atrás na primeira onda.
- É sempre difícil vencê-lo, as baterias são sempre muito disputadas - disse o brasileiro ao sair da água.
Atual campeão do Circuito, Mick Fanning foi superado pelo australiano Yadin Nicol, que venceu a sexta bateria por 16,94 a 9,83. Na sétima, o brasileiro Jadson André não foi páreo para Kelly Slater. A disputa, porém, foi apertada. Onze vezes campeão do Circuito Mundial, o americano venceu por 12,56 a 10,47 e depois admitiu que poderia ter se saído melhor.
- Surfei bem com o que tinha. A situação lá dentro está bem complicada. É preciso esperar a onda ficar vertical para você - disse o multicampeão.
Na nona bateria, foi a vez de Filipe Toledo avançar. Filipinho deu show e bateu o australiano Julian Wilson por 14,57 a 12. Depois da bateria, o brasileiro colocou gelo no pé direito.
Encerrando a participação dos brasileiros, Adriano de Souza, o Mineirinho, passou pelo australiano Owen Wright, irmão de Tyler, que disputou o título feminino, e venceu a 11ª bateria por 12,5 a 11,4. Na 12ª e última bateria, Joel Parkinson venceu Kolohe Andino.
De virada, Carissa Moore frustra torcida australiana e leva o bi
Enquanto os homens estão longe da reta final, a disputa feminina já teve sua decisão nesta madrugada (tarde de domingo na Austrália). Atual campeã do Circuito Mundial, a havaiana Carissa Moore defendia o título da etapa de Margeret River. Por outro lado, a australiana Tyler Wright, atual vice do Circuito Mundial, contava com o apoio da torcida, inclusive o irmão Owen Wright, que aguardava pelo duelo com Mineirinho.
O mar melhorou em relação às baterias masculinas, e as duas surfistas fizeram um belo duelo, muito equilibrado. Com somatório de 14,10 pontos (8 + 6,10), a dona da casa se mantinha à frente, ainda que a vantagem fosse de apenas um ponto. Só que a pouco menos de cinco minutos para o fim, a havaiana conseguiu uma onda de nota 6,87 para elevar seu somatório para 14,37 pontos. A virada colocou água no chope australiano. Carissa ainda conseguiu aumentar a vantagem com uma nota 8,23 para selar o título em Margaret River.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/noticia/2014/04/saldo-positivo-quatro-brasileiros-avancam-quarta-fase-na-australia.html
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