Mário Gobbi diz que peruano foi o jogador que mais sofreu na mão dos torcedores que invadiram o CT, no sábado; atacante chegou a pedir para não enfrentar a Ponte
Presidente Gobbi diz estar se sentindo "um lixo" por conta da invasão ao CT (Foto: Marcos Ribolli)
Gobbi admitiu que o elenco não queria participar do jogo deste domingo contra a Ponte Preta, em Campinas.
- Os jogadores não tinham a menor condição emocional de entrar em campo. O principal deles era o Paolo (Guerrero), que foi esganado no seu pescoço. Houve aqui um sentimento de temor durante duas horas nas quais esse grupo de pessoas, de invasores, esteve aqui e fomos acalmando todos, sentamos, conversamos, e mostramos a eles que o prejuízo seria muito maior ao Corinthians, a eles, os patrocinadores, aos torcedores, pois não são eles que invadiram a sede do CT do Corinthians, e prevaleceu o bom senso - disse Gobbi.
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O presidente afirmou estar se sentindo "um lixo" por conta do ocorrido.
- Estou me sentindo um lixo. Estou deprimido, magoado, arrasado. Uma gestão que deu títulos de Libertadores, de forma invicta, Mundial, Paulista e Recopa. Uma diretoria que tem um grupo que o Corinthians tem, que está começando um trabalho novo. Quem não enxerga é porque não quer ver - disse Gobbi.
- Estamos implantando um trabalho que está sendo recomeçado, como recomeçamos em 2008. Não merecia passar por isso. Esse é o prêmio que essa diretoria ganhou desses vândalos que vieram ao CT - emendou o dirigente.
Torcedores invadiram o CT do
Corinthians na manhã de sábado
(Fotos de Rodrigo Faber e Agência
Estado)
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