Henrique e
Bolatti marcam na vitória por 2 a 0, a primeira dos reservas no Carioca.
Público foi de 456 pagantes, recorde negativo entre grandes neste
estadual
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
O ritmo do Botafogo no Campeonato Carioca é lento. A comunhão com a
torcida está longe de ser a mesma da Libertadores. Dos 28.116 mil
pagantes registrados há dois dias, contra o San Lorenzo, no Maracanã,
para os 456 na tarde desta quinta-feira em Moça Bonita - pior público em
jogos dos grandes neste estadual -, há uma enorme diferença. Mas o time
precisava e voltou a vencer no Carioca. Em dois pênaltis, convertidos
por Henrique e Bolatti, fez 2 a 0 no Bonsucesso, em jogo adiado da sexta
rodada.
Com oito pontos, ainda está a cinco da zona de classificação para a fase semifinal - é o nono colocado da Taça Guanabara -, mas começa a melhorar. Essa foi a primeira vitória do time reserva, utilizado pelo técnico Eduardo Húngaro durante o Carioca. Até então o Botafogo tinha apenas uma vitória, contra o Madureira, quando atuou com os titulares.
- Agora, depois da vitória, vamos dar um upgrade para brigar pela vaga na semifinal. Faltava o último passe, e hoje conseguimos encaixar - disse Henrique.
Entre os considerados reservas que entraram em campo, o goleiro Helton Leite e o meia-atacante Ronny fizeram as suas estreias. Enquanto isso, Elias se despedia do clube. Sequer foi relacionado. No dia em que completa 27 anos, passou a tarde desta quinta ao lado da família. O atacante vai defender o Jiangsu Sainty, da China.
O próximo compromisso do Botafogo é domingo, contra o Duque de Caxias, às 18h30m (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O Bonsucesso, a uma posição da zona de rebaixamento, com cinco pontos e ainda sem vencer em sete rodadas, pega o Bangu, no mesmo dia, mas às 16h, no Teixeira de Castro.
Muito calor, pouco futebol
Foi um primeiro tempo arrastado. O Bonsucesso parecia satisfeito em ficar recuado esperando a hora certa de atacar. E o Botafogo encontrava dificuldade para criar jogadas. Usou os laterais, e Junior Cesar e Alex subiram ao ataque - o lateral-esquerdo assustou em um chute de fora da área. Nada muito empolgante. Com pouco trabalho defensivo, os volantes Bolatti e Renato ousaram mais no ataque. Renato quase achou uma saída para o bloqueio ao pegar a sobra de um toque fraco do zagueiro Da Silva que ficou na medida. Bola para fora.
O calor castigava. Antes de a bola rolar, a temperatura era de 39 graus. De certa forma, dificultou o andamento da partida. Era comum ver um jogador em busca de uma garrafa de água na beira do gramado. O estreante Ronny deixou o primeiro tempo citando o forte calor.
- Está difícil, não vou falar nem do campo e nem do sol, que são para os dois times. Mas é uma situação complicada. Agora é conversar no intervalo para voltar melhor para o segundo tempo.
É pênalti
A proposta de jogo por parte do Bonsucesso pouco mudou. Atrás da linha do meio de campo, o time seguiu aguardando o avanço do adversário. O técnico Ricardo Barreto gritava para os comandados deixarem a troca de passes do Bota no campo defensivo. Mas quando os alvinegros atacaram, entraram na área e foram beneficiados pela displicência de Luiz Otávio. Ele não afastou, demorou e Henrique roubou a bola, sofreu o pênalti e converteu. Depois foi Bolatti. Ele pegou a sobra de um chute de Alex, cortou Lopes e também viu a penalidade assinalada pelo árbitro Leandro Newley Ferreira. O próprio argentino cobrou e ampliou.
Entre as tentativas de mudar a tragédia anunciada, Ricardo Barreto lançou Somália, ex-Fluminense, no lugar de Lipe. Mas era um time acuado. Lopes teve que se virar para salvar os chutes de Henrique e Gegê. A tarde era alvinegra, com a segunda vitória no estadual.
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Com oito pontos, ainda está a cinco da zona de classificação para a fase semifinal - é o nono colocado da Taça Guanabara -, mas começa a melhorar. Essa foi a primeira vitória do time reserva, utilizado pelo técnico Eduardo Húngaro durante o Carioca. Até então o Botafogo tinha apenas uma vitória, contra o Madureira, quando atuou com os titulares.
- Agora, depois da vitória, vamos dar um upgrade para brigar pela vaga na semifinal. Faltava o último passe, e hoje conseguimos encaixar - disse Henrique.
Entre os considerados reservas que entraram em campo, o goleiro Helton Leite e o meia-atacante Ronny fizeram as suas estreias. Enquanto isso, Elias se despedia do clube. Sequer foi relacionado. No dia em que completa 27 anos, passou a tarde desta quinta ao lado da família. O atacante vai defender o Jiangsu Sainty, da China.
O próximo compromisso do Botafogo é domingo, contra o Duque de Caxias, às 18h30m (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O Bonsucesso, a uma posição da zona de rebaixamento, com cinco pontos e ainda sem vencer em sete rodadas, pega o Bangu, no mesmo dia, mas às 16h, no Teixeira de Castro.
Jogadores comemoram o gol de pênalti do
argentino Bolatti (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Foi um primeiro tempo arrastado. O Bonsucesso parecia satisfeito em ficar recuado esperando a hora certa de atacar. E o Botafogo encontrava dificuldade para criar jogadas. Usou os laterais, e Junior Cesar e Alex subiram ao ataque - o lateral-esquerdo assustou em um chute de fora da área. Nada muito empolgante. Com pouco trabalho defensivo, os volantes Bolatti e Renato ousaram mais no ataque. Renato quase achou uma saída para o bloqueio ao pegar a sobra de um toque fraco do zagueiro Da Silva que ficou na medida. Bola para fora.
O calor castigava. Antes de a bola rolar, a temperatura era de 39 graus. De certa forma, dificultou o andamento da partida. Era comum ver um jogador em busca de uma garrafa de água na beira do gramado. O estreante Ronny deixou o primeiro tempo citando o forte calor.
- Está difícil, não vou falar nem do campo e nem do sol, que são para os dois times. Mas é uma situação complicada. Agora é conversar no intervalo para voltar melhor para o segundo tempo.
É pênalti
A proposta de jogo por parte do Bonsucesso pouco mudou. Atrás da linha do meio de campo, o time seguiu aguardando o avanço do adversário. O técnico Ricardo Barreto gritava para os comandados deixarem a troca de passes do Bota no campo defensivo. Mas quando os alvinegros atacaram, entraram na área e foram beneficiados pela displicência de Luiz Otávio. Ele não afastou, demorou e Henrique roubou a bola, sofreu o pênalti e converteu. Depois foi Bolatti. Ele pegou a sobra de um chute de Alex, cortou Lopes e também viu a penalidade assinalada pelo árbitro Leandro Newley Ferreira. O próprio argentino cobrou e ampliou.
Entre as tentativas de mudar a tragédia anunciada, Ricardo Barreto lançou Somália, ex-Fluminense, no lugar de Lipe. Mas era um time acuado. Lopes teve que se virar para salvar os chutes de Henrique e Gegê. A tarde era alvinegra, com a segunda vitória no estadual.
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