terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Pra quem pode: na Argentina, taça é tocada por sete campeões do mundo

Integrantes dos títulos mundiais de 1978 e 1986 revivem a glória de levantar o maior objeto de desejo do futebol

Por Mar del Plata, Argentina

Quase um time de heróis perfilado. Sete argentinos campeões mundiais, dois da campanha de 1978 e outros cinco do êxito de 1986, foram convidados de honra do primeiro dia da passagem da Taça da Copa do Mundo pela Argentina, nesta segunda-feira, em Mar del Plata. Como somente chefes de estado e jogadores que conquistaram o torneio podem tocar o troféu, todos eles tiveram tal privilégio. Isso em evento fechado que contou com mais de 150 jornalistas.

A paixão que o futebol desperta na Argentina ficou evidenciada na reação dos antigos ídolos quando se depararam com a taça. Um dos mais comovidos com o convite era Fillol, que no Brasil chegou a atuar pelo Flamengo. Campeão mundial em 1978, o ex-goleiro se sensibilizou com a oportunidade de um novo contato direto com o que simboliza a principal glória de sua carreira. E ele tem sonhos ambiciosos para a atual seleção argentina, citando inclusive a sorte de o país de ter tido Maradona e agora, Messi.


ex-campeões com a taça da Copa do Mundo na Argentina (Foto: Cassius Leitão) 
Ex-campeões com a taça da Copa do Mundo na 
Argentina (Foto: Cassius Leitão)

- Carrego este sentimento de campeão mundial e espero que nós possamos conquistar esta teça pela terceira vez. Com a estrela de Maradona, ganhamos duas taças. Passado este período sensacional, tivemos a chegada de Messi. Nenhum país do mundo teve este privilégio – frisou Fillol, que no fim do ano passado esteve no Rio de Janeiro para jogar um amistoso beneficente do amigo Zico, no Maracanã.



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Outro integrante da seleção de 78 na homenagem foi Tarantini, defensor daquela equipe. Da geração de 86 estavam presentes Pumpido, Ruggeri, Olarticoecoecha, Giusti e Batista. Este último chegou inclusive a ser o treinador da Argentina no início do ciclo para o Mundial deste ano. Porém, depois de alguns insucessos, foi substituído por Alejandro Sabella.

Pumpido, então goleiro daquela equipe, também revelou-se emocionado por estar diante do troféu mais uma vez. Ele garante fazer parte de um grupo distinto de jogadores da história do futebol argentino e ainda aproveitou para apimentar a rivalidade com a seleção brasileira.


Gabriel Calderon, Embaixador FIFA (Foto: Divulgação/Coca Cola)Gabriel Calderon, Embaixador FIFA (Foto: Divulgação/Coca Cola)
 
- É difícil explicar o que é levantar a Copa do Mundo. Por sorte, temos mais de 40 jogadores que conseguiram isso pelo nosso país. É especial ser um deles. Esperamos vencer novamente. Torço para uma decisão contra o Brasil e que seja 2 a 1 para nós, com gol do Messi no último minuto, no Maracanã – provocou Pumpido.

No início do dia, o embaixador da Fifa Gabriel Calderón, posou para fotos com o troféu ainda na chegada do avião a Mar del Plata. Como não passou de um vice-campeonato mundial pela Argentina, em 1990, Calderón pôde apreciar o troféu apenas com os olhos. Ele já havia tido a honra de acompanhar a taça durante passagem pelo Oriente Médio, em dezembro.

Nesta terça-feira, a Taça da Copa do Mundo segue em Mar del Plata para um evento de maior porte chamado de “Fun Experience”, que conta com visitação do público, que tem direito a tirar uma foto com o troféu, entre outras atividades interativas.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa
-do-mundo/tour-da-taca/noticia/2014/01/
pra-quem-pode-na-argentina-taca-e-
tocada-por-sete-campeoes-do-mundo.html

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