Ives Gandra afirma que Estatuto do Torcedor tem mais força que Código Brasileiro de Justiça Desportiva e defende concurso para juiz do STJD
- Se não houver uma solução política, o campeonato pode ser parado a toda hora. Terá que haver uma legião de advogados da CBF em todo o Brasil para tentar segurar os absurdos. A não ser que o Supremo venha decidir de forma definitiva. Se o Marín tiver o sentido de compreender que é bobagem ficar numa luta jurídica defendendo uma tese de que o regulamento da CBF vale mais que a lei federal, e tentar já fazer uma composição, ele poderia salvar e eliminar todo esse mal-estar - disse.
Portuguesa perdeu nas duas instâncias no
STJD(Foto: Edgard Maciel de Sá)
- O Estatuto do Torcedor, sendo uma lei federal e posterior ao CBJD, tem uma força que não pode ser tirada, e nesse particular, para que o torcedor seja sempre informado, foram colocados três artigos, 34, 35 e 36, e um deles traz a declaração nítida de que decisões passam a prevalecer a partir do momento em que haja publicação, conforme os tribunais federais - sustenta Ives Gandra, que é conselheiro vitalício do São Paulo.
O jurista ainda faz uma série de questionamentos ao STJD, além de defender uma reforma de legislação desportiva.
- Temos que ter concurso para juiz do STJD, termos adaptação desse código antiquado para a lei do torcedor, e fazer com que efetivamente nós tivéssemos a possibilidade de os torcedores serem notificados de qualquer decisão do STJD - concluiu Gandra, irmão do maestro João Carlos Martins, ilustre torcedor da Portuguesa.
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