Recém-contratadas pela equipe paulista, jogadoras estão recuperando a forma física e só devem estrear na Superliga feminina em janeiro
Sem as musas, Barueri foi derrotado pelo Rio na noite de sexta-feira no Tijuca (Foto: Marcello Pires)
Tudo indica que a presença do público masculino nos jogos do Barueri aumentará consideravelmente em 2014. A razão é simples: a partir de janeiro, é bem provável que as musas Luciane Escouto e Mari Paraíba
tenham condições de jogo. Recém-contratadas pela equipe paulista, elas
estiveram presentes no ginásio do Tijuca, nesta sexta-feira, na derrota
por 3 a 1
para o Rio de Janeiro, pela 12ª rodada da Superliga feminina. Ainda sem
data para estrearem, os novos reforços do técnico Maurício Thomas
falaram sobre a expectativa de voltar às quadras após um longo período.
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Estamos recuperando o ritmo de jogo ainda. Eu, por exemplo, só estou
treinando há duas semanas e as dores musculares já começaram a aparecer.
Mas já evoluímos bastante desde que começamos a treinar e a ansiedade
de voltar a jogar é imensa. Mas só devemos estrear em janeiro – afirmou
Luciane Escouto.
A ansiedade de Mari Paraíba é a
mesma da nova companheira, mas a inatividade de tanto tempo foi por
razões completamente distintas. Enquanto a central Luciane Escouto não
prorrogou seu contrato com o Rio de Janeiro no fim da temporada passada e
esteve envolvida no seu trabalho como modelo, a ponteira mudou de ares e
foi se arriscar no vôlei de praia.
Mari, que também
andou atacando de modelo e foi capa da Playboy, chegou a disputar um
Sul-Americano e o Circuito Brasileiro nas areias, mas sentiu tanta falta
das quadras que decidiu mudar seus planos e antecipar seu retorno.
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Estava com muitas saudades. Queria voltar só na próxima Superliga, mas
recebi uma proposta interessante do Barueri e acabei mudando meus
planos. Minha adaptação agora é voltar à quadra, pois na praia o jogo é
mais lento, mais cadenciado. Na quadra, a pegada é outra – explicou Mari
Paraíba.
Para a alegria do público masculino, Luciane Escouto e
Mari Paraíba devem retornar às quadras em janeiro
(Foto: Marcello Pires)
A
tarefa de Luciane talvez seja mais trabalhosa. Sem jogar há seis meses,
desde que seu contrato com o Rio de Janeiro foi encerrado, a central
reconhece que seu retorno às quadras está sendo bastante doloroso. Se os
trabalhos como modelo já não tomam mais seu tempo como na época do
concurso de Miss Brasil Mundo, quando terminou na sexta colocação, um
compromisso ainda mais importante tem tirado o sono da gaúcha de 1,85m.
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Depois do concurso ficou mais fácil conciliar minha vida de atleta com
minha carreira como modelo. Agora só faço fotos e algumas propagandas. O
problema agora é outro. Vou casar dia 3 de maio e agora estou
procurando meu vestido de noiva (risos). Quando mais a data se aproxima,
mais ansiosa eu fico.
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