Em reunião do COF, dirigentes do Verdão discutem orçamento para a próxima temporada e praticamente descartam grandes investimentos no futebol
Palmeiras não deve ter grandes investimentos para 2014 (Foto: Edno Luan / Agência Estado)
Na última quinta-feira, o Conselho de Orientação e Fiscalização palmeirense se reuniu para discutir o orçamento do clube para a próxima temporada. E as primeiras impressões não foram nada animadoras. Além da difícil situação financeira, o Verdão sofre para fechar com um patrocinador master, o que diminui consideravelmente as previsões de receitas.
– Vai ser um ano apertado. Os números que estão sendo apresentados são bastante difíceis. O presidente tem a esperança de acertar algum patrocínio, mesmo que não seja o principal, no início do ano. Isso deixaria o clube com uma saúde financeira melhor – afirmou Alberto Strufaldi, presidente do COF.
Vai ser um ano apertado. Os números que estão sendo
apresentados são bastante difíceis"
Alberto Strufaldi, presidente do COF
Com o clube passando por um processo de reestruturação financeira, virou comum o dirigente declarar que “o time não será refém do centenário”, rejeitando a ideia de grandes investimentos no futebol em 2014 e pregando responsabilidade na sua administração.
Em outubro, o COF liberou o presidente a pegar um empréstimo de R$ 54 milhões. O pedido inicial de Paulo Nobre era conseguir um reforço financeiro de R$ 120 milhões, mas o órgão autorizou a liberação apenas da quantia considerada como limite, que corresponde a 30% do orçamento.
O valor, que será pago a um grupo de investidores ligados a um banco em 47 meses, dificilmente será utilizado no futebol. A quantia será usada principalmente para pagamentos de dívida e para terminar algumas obras na sede social do clube.
Para atrair novos jogadores e reforçar o atual plantel alviverde, o Palmeiras aposta em uma nova tática: salários mais baixos complementados por bonificações por metas atingidas durante a temporada. O modelo foi proposto e aceito pelo técnico Gilson Kleina, mas vem encontrando certa restrição entre os atletas.
– O que eu venho enfrentando é uma dúvida de como funciona isso. Há a questão da produtividade, das metas e tudo mais. Depois que você explica, a pessoa vê que não é um bicho de sete cabeças. É muito interessante – explicou Paulo Nobre.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2013/12/com-problemas-financeiros-palmeiras-preve-mais-dificuldades-em-2014.html
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