Manifestação de atletas em todas as partidas é maior novidade se for levado em conta que conquista cruzeirense já estava certa há tempos
O zagueiro Dória, por exemplo, deve ter achado que cruzar os braços e chutar a bola pra lá e pra cá sem qualquer objetivo não era o suficiente. Quando o goleiro Jefferson deixou a bola escapar, ele praticamente se deitou no gramado para devolvê-la sem que fosse marcado "recuo" pelo árbitro. Mico total.
No mesmo jogo, o assistente Pablo Almeida da Costa mostrou que há decisões bem piores do que usar a cabeça para tocar uma bola que está rolando no gramado. Apesar de muito bem posicionado, ele anulou gol regular da Portuguesa, marcando um impedimento inexistente.
Quem não errou foi o árbitro Marcos André Gomes da Penha. Ao ver o sarrafo que Alison, do Náutico, deu em Rafinha, do Fluminense, com um carrinho criminoso, mostrou imediatamente o cartão vermelho para o zagueiro. Merecido.
Quem mereceu também foi Paulo Baier, que ganhou uma bonita homenagem da torcida do Criciúma, adversária na rodada mas fã no passado.
O placar no Pacaembu mostrava ainda 0 a 0 aos 25 minutos do primeiro tempo quando Wallyson disparou pela esquerda, ganhou da marcação e teve toda a tranquilidade do mundo para esperar a bola ficar mansa no gramado. Tocou então para Obina, que não vacilou. Bateu de primeira no canto esquerdo, rasteiro, para dificultar o máximo possível o goleirão de 1,93 metro. Não foi o suficiente. Adiantado praticamente na linha da pequena área, Aranha, um dos goleiros que mais defesas difíceis fizeram no Brasileirão, pegou mais uma. A partir daí, o Santos se encheu de confiança e venceu o Bahia por 3 a 0. Bahia por 3 a 0.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/11/pacotao-rodada34-confirma-titulo-do-cruzeiro-e-forca-do-bom-senso-fc.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário