A CRÔNICA
por
Hector Werlang
Grêmio e Atlético-PR inverteram papéis na noite desta quarta-feira na
Arena. Se o Tricolor deixou o estilo defensivo de lado, o Furacão abriu
mão da ambição ofensiva demostrada no Brasileirão. No primeiro tempo. O
segundo foi de volta às origens. Melhor ao time local, que ganhou por 1 a
0, gol de Riveros, impediu o maior distanciamento do líder Cruzeiro, se
firmou em segundo lugar e superou um rival direto por vaga à
Libertadores. O confronto teve três expulsões, todas em uma eletrizante
etapa final, que quase teve gol do meio-campo do lateral Pará.
São, agora, 45 pontos somados, os mesmos 11 atrás da Raposa de antes do começo da 25ª rodada. Porém, quatro a mais do que o rival desta noite, o último integrante do G-4 - e dois na comparação com o Botafogo, que empatou com o Fluminense. Sorte do time paranaense que não há risco de perder posição, afinal, há vantagem de seis em relação ao quinto Atlético-MG.
A próxima rodada reserva grandes jogos às duas equipes. O Grêmio enfrenta outro rival direto, o Botafogo, terceiro colocado, sábado, às 18h30m, no Maracanã. O Atlético-PR tem o clássico diante do Coritiba, domingo, 16h, no Durival de Brito.
Quem sou eu?
Não há uma entrevista em que os jogadores tricolores deixem de falar sobre a necessidade de fazer o dever de casa na caça ao líder. Levaram o plano à risca. Se a Raposa empilhava gols na Portuguesa, em Belo Horizonte, o time de Renato Gaúcho apresentava bom futebol. Ficou para trás a obsessão defensiva, responsável pela terceira melhor defesa da competição, com 21 gols sofridos, apresentada na vitória sobre o São Paulo no final de semana.
O curioso é que o esquema 4-3-3, agora com Rhodolfo na defesa, foi mantido. O posicionamento, mais avançado, se diferenciou. Neste sentido, Ramiro, duas vezes, e Kleber, uma, levaram perigo ao gol de Weverton. Assim, o Furacão, o segundo melhor ataque, com 43 marcados, ficou preso atrás. Ameaçou só com uma bola recuada de Bressan e chute de Paulo Baier.
A vantagem tricolor se transformou em gol em uma das poucas vezes em que entrou na área. Barcos dividiu com Manoel, a bola sobrou a Riveros que ganhou na velocidade pelo lado esquerdo e, com tranquilidade de centroavante, tocou na saída do goleiro. Por cobertura: 1 a 0, aos 43 minutos.
Tudo normal
Coube a Vagner Mancini, com uma troca no intervalo, fazer os times voltarem às origens. O treinador sacou Dellatorre e apostou em Roger. O centroavante deslocou Ederson ao lado. E o Furacão, em extrema velocidade, passou a ser superou. Por momentos, encurralou o Grêmio no campo defensivo.
Mas o poder de marcação deu resultado. Rhodolfo, por exemplo, afastou em cima da linha chute de Ederson, que havia driblado Dida após ser lançado por Paulo Baier. Everton, em chute de fora da área, obrigou o camisa 1 a fazer grande defesa.
Não foi à toa que Renato, temendo o empate, sacou Ramiro e mandou a campo Saimon.
Retomando o 3-5-2. Ainda teve a sorte de Luiz Alberto pisar em Kleber, sem bola, e ser expulso. Cinco minutos depois, o azar: Vargas, que já tinha amarelo, fez falta em Deivid e levou vermelho. Mas o Grêmio se manteve, sem atacar. O Atlético-PR ainda perderia chance em cabeçada de Manoel e teria outro expulso: Pedro Botelho. E Pará, ousado, quase marcou em tiro do meio-campo, já que o goleiro rival estava fora da meta. A bola saiu por cima, mas a vitória acabou nas mãos azuis na Arena.
São, agora, 45 pontos somados, os mesmos 11 atrás da Raposa de antes do começo da 25ª rodada. Porém, quatro a mais do que o rival desta noite, o último integrante do G-4 - e dois na comparação com o Botafogo, que empatou com o Fluminense. Sorte do time paranaense que não há risco de perder posição, afinal, há vantagem de seis em relação ao quinto Atlético-MG.
A próxima rodada reserva grandes jogos às duas equipes. O Grêmio enfrenta outro rival direto, o Botafogo, terceiro colocado, sábado, às 18h30m, no Maracanã. O Atlético-PR tem o clássico diante do Coritiba, domingo, 16h, no Durival de Brito.
Riveros na comemoração gremista contra Atlético-PR (Foto: Edu Andrade / Ag. Estado)
Não há uma entrevista em que os jogadores tricolores deixem de falar sobre a necessidade de fazer o dever de casa na caça ao líder. Levaram o plano à risca. Se a Raposa empilhava gols na Portuguesa, em Belo Horizonte, o time de Renato Gaúcho apresentava bom futebol. Ficou para trás a obsessão defensiva, responsável pela terceira melhor defesa da competição, com 21 gols sofridos, apresentada na vitória sobre o São Paulo no final de semana.
O curioso é que o esquema 4-3-3, agora com Rhodolfo na defesa, foi mantido. O posicionamento, mais avançado, se diferenciou. Neste sentido, Ramiro, duas vezes, e Kleber, uma, levaram perigo ao gol de Weverton. Assim, o Furacão, o segundo melhor ataque, com 43 marcados, ficou preso atrás. Ameaçou só com uma bola recuada de Bressan e chute de Paulo Baier.
A vantagem tricolor se transformou em gol em uma das poucas vezes em que entrou na área. Barcos dividiu com Manoel, a bola sobrou a Riveros que ganhou na velocidade pelo lado esquerdo e, com tranquilidade de centroavante, tocou na saída do goleiro. Por cobertura: 1 a 0, aos 43 minutos.
Tudo normal
Coube a Vagner Mancini, com uma troca no intervalo, fazer os times voltarem às origens. O treinador sacou Dellatorre e apostou em Roger. O centroavante deslocou Ederson ao lado. E o Furacão, em extrema velocidade, passou a ser superou. Por momentos, encurralou o Grêmio no campo defensivo.
Mas o poder de marcação deu resultado. Rhodolfo, por exemplo, afastou em cima da linha chute de Ederson, que havia driblado Dida após ser lançado por Paulo Baier. Everton, em chute de fora da área, obrigou o camisa 1 a fazer grande defesa.
Não foi à toa que Renato, temendo o empate, sacou Ramiro e mandou a campo Saimon.
Retomando o 3-5-2. Ainda teve a sorte de Luiz Alberto pisar em Kleber, sem bola, e ser expulso. Cinco minutos depois, o azar: Vargas, que já tinha amarelo, fez falta em Deivid e levou vermelho. Mas o Grêmio se manteve, sem atacar. O Atlético-PR ainda perderia chance em cabeçada de Manoel e teria outro expulso: Pedro Botelho. E Pará, ousado, quase marcou em tiro do meio-campo, já que o goleiro rival estava fora da meta. A bola saiu por cima, mas a vitória acabou nas mãos azuis na Arena.
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