A CRÔNICA
por
Rodrigo Faber
A sequência negativa e o jejum de gols ficaram para trás. Com uma
atuação intensa e segura, principalmente no primeiro tempo, o
Corinthians venceu o Bahia por 2 a 0, nesta quarta-feira, em Mogi Mirim,
e deu uma pausa na crise que assolou a equipe de Tite no mês de
setembro. Diante de um adversário direto na luta por posições na tabela
do Brasileiro, o Timão mostrou tranquilidade. O Bahia perdeu a
invencibilidade no segundo turno da competição.
A vitória deu fim a uma sequência de oito jogos sem resultado positivo do Corinthians. Além disso, foram 393 minutos sem gols até a cabeçada certeira de Guerrero que abriu o placar nesta quarta. O Timão foi aos 34 pontos, contra 32 do Bahia, que passa a ficar mais preocupado com a parte de baixo da tabela.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo. O Corinthians visita
o Atlético-MG em Belo Horizonte, às 16h (horário de Brasília), enquanto
o Bahia recebe a Ponte Preta em Salvador, às 18h30.
Quebra de jejum, confiança retomada
A alternativa que Tite encontrou para tentar melhorar o desempenho ofensivo só foi testada uma vez na temporada. Em um jogo de Paulistão, contra o Atlético Sorocaba. De lá para cá, Emerson, Pato e Guerrero não iniciaram um jogo sequer juntos. Nesta quarta, o trio mostrou a característica mais pedida pelo comandante: intensidade. Com movimentação e boas trocas de passes, o ataque envolveu a defesa do Bahia e criou suas chances.
O Bahia criou pouco, com William Barbio, Wallyson e Fernandão muito avançados, mas um meio-campo sem ninguém para criar. Assim, ficou fácil para a defesa renovada do Corinthians – Felipe e Cléber na zaga, Alessandro improvisado na lateral esquerda. O setor teve pouco trabalho e mostrou segurança quando exigido.
O Timão jogou bem e tomou conta do primeiro tempo. Quebrar a série
negativa do incômodo mês de setembro parecia questão de insistência. A
bola aérea era o caminho. Aos 20 minutos, Guilherme desviou cobrança de
escanteio de Emerson e encontrou Guerrero sozinho para completar: 1 a 0,
e um golzinho alvinegro após 393 minutos.
A confiança voltou, as pernas ficaram mais leves. O retorno de Guilherme também contribuiu para a melhora corintiana. Aos 41, a tendência de um time mais incisivo se confirmou. Nova cobrança de escanteio de Emerson, e cabeçada certeira do estreante Cléber: o segundo gol fez o bom público de Mogi Mirim comemorar o alívio na crise.
Segurança para vencer
Cristóvão Borges corrigiu o buraco no meio-campo com a entrada de Rafael Miranda na vaga de William Barbio. Apesar da melhor organização tática, o Bahia não conseguiu criar. Pressionou pelas laterais nos primeiros dez minutos, sem sucesso. Ao Timão, coube cozinhar a partida e evitar qualquer susto.
Para uma equipe em situação difícil, nada mais justo. O Corinthians precisava de segurança e confiança, duas coisas que começou a readquirir com a vitória desta quarta-feira. Até Alexandre Pato pôde ser visto na marcação do lateral adversário – em um lance, foi quase até a linha de fundo com Madson.
A falta de agressividade do Bahia contribuiu, claro, já que a equipe tricolor não mostrou o bom desempenho ofensivo de outras partidas. Mesmo se refazendo de uma crise que não vivia há tempos, o Timão já passou o rival desta quarta-feira na tabela de classificação. E deixou um pouco do peso nas costas em Mogi Mirim.
A vitória deu fim a uma sequência de oito jogos sem resultado positivo do Corinthians. Além disso, foram 393 minutos sem gols até a cabeçada certeira de Guerrero que abriu o placar nesta quarta. O Timão foi aos 34 pontos, contra 32 do Bahia, que passa a ficar mais preocupado com a parte de baixo da tabela.
Autor do segundo gol, Cléber é abraçado por companheiros (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Quebra de jejum, confiança retomada
A alternativa que Tite encontrou para tentar melhorar o desempenho ofensivo só foi testada uma vez na temporada. Em um jogo de Paulistão, contra o Atlético Sorocaba. De lá para cá, Emerson, Pato e Guerrero não iniciaram um jogo sequer juntos. Nesta quarta, o trio mostrou a característica mais pedida pelo comandante: intensidade. Com movimentação e boas trocas de passes, o ataque envolveu a defesa do Bahia e criou suas chances.
O Bahia criou pouco, com William Barbio, Wallyson e Fernandão muito avançados, mas um meio-campo sem ninguém para criar. Assim, ficou fácil para a defesa renovada do Corinthians – Felipe e Cléber na zaga, Alessandro improvisado na lateral esquerda. O setor teve pouco trabalho e mostrou segurança quando exigido.
Alessandro, do Corinthians, encara marcação de Madson, do Bahia (Foto: Marcos Ribolli)
A confiança voltou, as pernas ficaram mais leves. O retorno de Guilherme também contribuiu para a melhora corintiana. Aos 41, a tendência de um time mais incisivo se confirmou. Nova cobrança de escanteio de Emerson, e cabeçada certeira do estreante Cléber: o segundo gol fez o bom público de Mogi Mirim comemorar o alívio na crise.
Pato voltou a ser titular do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Cristóvão Borges corrigiu o buraco no meio-campo com a entrada de Rafael Miranda na vaga de William Barbio. Apesar da melhor organização tática, o Bahia não conseguiu criar. Pressionou pelas laterais nos primeiros dez minutos, sem sucesso. Ao Timão, coube cozinhar a partida e evitar qualquer susto.
Para uma equipe em situação difícil, nada mais justo. O Corinthians precisava de segurança e confiança, duas coisas que começou a readquirir com a vitória desta quarta-feira. Até Alexandre Pato pôde ser visto na marcação do lateral adversário – em um lance, foi quase até a linha de fundo com Madson.
A falta de agressividade do Bahia contribuiu, claro, já que a equipe tricolor não mostrou o bom desempenho ofensivo de outras partidas. Mesmo se refazendo de uma crise que não vivia há tempos, o Timão já passou o rival desta quarta-feira na tabela de classificação. E deixou um pouco do peso nas costas em Mogi Mirim.
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