A CRÔNICA
por
Marcelo Hazan
Série A ou Série B? A divisão pouco importou na noite desta
quarta-feira, no estádio do Pacaembu. Oportunista e inteligente, o
Palmeiras, líder da Segunda Divisão do Brasileiro, venceu o Atlético-PR,
quinto colocado da elite, por 1 a 0 e abriu vantagem no confronto das
oitavas de final da Copa do Brasil. Agora há doze jogos invicto, o
Verdão quebrou uma série de invencibilidade do adversário que já durava
dez partidas e depende de um empate no Durival de Britto, em Curitiba,
quarta que vem, para carimbar sua vaga nas quartas de final.
O Palmeiras precisou de exatos três minutos para balançar as redes do Furacão. No abafa, o time de Gilson Kleina acuou os visitantes, abriu o placar e passou a jogar com a vantagem. Sob gritos exaltados do técnico Vagner Mancini, que não se conformava com a falta de pontaria, o Atlético-PR abusou dos gols perdidos e pagou o preço. Agora, precisa vencer por dois gols de diferença para reverter a vantagem.
No fim de semana, ambos voltam as atenções para o Campeonato Brasileiro. Enquanto o Palmeiras viaja a Varginha para enfrentar o Boa Esporte às 16h20m (horário de Brasília), o Atlético-PR recebe o Botafogo no domingo, às 18h30m.
Verdão na frente
Dois times com séries de invencibilidade e em ótimos momentos. Palmeiras e Atlético-PR prometiam muito e cumpriram. Um jogo em ritmo alucinante, com um gol logo aos três minutos. O Palmeiras partiu para cima desde o apito inicial, armou uma blitz e abriu o placar com Vilson, que completou de cabeça boa cobrança de escanteio de Mendieta. O goleiro Wéverton não pôde fazer nada: festa alviverde no Pacaembu.
O jogo corrido e pegado destacou os trios ofensivos das duas equipes. Pelo Verdão, Mendieta, Ananias e Alan Kardec. No Furacão, Elias, Marcelo e Dellatorre. Entrosados, os atacantes levaram muito perigo.
Na melhor chance do Atlético-PR, Dellatorre enfiou bela bola para Marcelo, mas o atacante desperdiçou sozinho com Fernando Prass. Não fossem as defesas do goleiro palmeirense e a falta de pontaria dos dois ataques, a etapa inicial terminaria com mais gols.
Furacão falha na pontaria
O Furacão iniciou a etapa complementar disposto a mostrar que a série invicta de dez jogos construída entre Brasileirão e Copa do Brasil não era uma mera estatística. Consistente, o time visitante passou a pressionar sob o comando de um agitado Vagner Mancini, que regia o time do banco. Do outro lado, Gilson Kleina demonstrou consciência e não recuou sua equipe, ciente da importância de construir maior vantagem para o jogo de volta.
Os contra-ataques alviverdes assustavam menos que as trocas de passes do Atlético-PR, que pressionava. Primeiro, Éderson recebeu cruzamento livre, cara a cara com Fernando Prass, mas chutou para fora. Depois, pelo outro lado, Dellatorre também desperdiçou chance clara.
Se o Atlético-PR mostrava a força que o credencia na briga por uma vaga no G-4 do Campeonato Brasileiro, o Verdão deixava claro porque lidera a Série B e caminha a passos largos de volta à elite do futebol nacional. Consistentes, os donos da casa fecharam o paredão na defesa e não permitiram que o adversário chegasse ao empate.
O Palmeiras precisou de exatos três minutos para balançar as redes do Furacão. No abafa, o time de Gilson Kleina acuou os visitantes, abriu o placar e passou a jogar com a vantagem. Sob gritos exaltados do técnico Vagner Mancini, que não se conformava com a falta de pontaria, o Atlético-PR abusou dos gols perdidos e pagou o preço. Agora, precisa vencer por dois gols de diferença para reverter a vantagem.
No fim de semana, ambos voltam as atenções para o Campeonato Brasileiro. Enquanto o Palmeiras viaja a Varginha para enfrentar o Boa Esporte às 16h20m (horário de Brasília), o Atlético-PR recebe o Botafogo no domingo, às 18h30m.
Vilson comemora o gol da vitória contra o Atlético-PR, nesta quarta-feira (Foto: Marcos Ribolli)
Dois times com séries de invencibilidade e em ótimos momentos. Palmeiras e Atlético-PR prometiam muito e cumpriram. Um jogo em ritmo alucinante, com um gol logo aos três minutos. O Palmeiras partiu para cima desde o apito inicial, armou uma blitz e abriu o placar com Vilson, que completou de cabeça boa cobrança de escanteio de Mendieta. O goleiro Wéverton não pôde fazer nada: festa alviverde no Pacaembu.
O jogo corrido e pegado destacou os trios ofensivos das duas equipes. Pelo Verdão, Mendieta, Ananias e Alan Kardec. No Furacão, Elias, Marcelo e Dellatorre. Entrosados, os atacantes levaram muito perigo.
Na melhor chance do Atlético-PR, Dellatorre enfiou bela bola para Marcelo, mas o atacante desperdiçou sozinho com Fernando Prass. Não fossem as defesas do goleiro palmeirense e a falta de pontaria dos dois ataques, a etapa inicial terminaria com mais gols.
Faltou pontaria ao Atlético-PR, que abusou dos gols perdidos no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli)
O Furacão iniciou a etapa complementar disposto a mostrar que a série invicta de dez jogos construída entre Brasileirão e Copa do Brasil não era uma mera estatística. Consistente, o time visitante passou a pressionar sob o comando de um agitado Vagner Mancini, que regia o time do banco. Do outro lado, Gilson Kleina demonstrou consciência e não recuou sua equipe, ciente da importância de construir maior vantagem para o jogo de volta.
Os contra-ataques alviverdes assustavam menos que as trocas de passes do Atlético-PR, que pressionava. Primeiro, Éderson recebeu cruzamento livre, cara a cara com Fernando Prass, mas chutou para fora. Depois, pelo outro lado, Dellatorre também desperdiçou chance clara.
Se o Atlético-PR mostrava a força que o credencia na briga por uma vaga no G-4 do Campeonato Brasileiro, o Verdão deixava claro porque lidera a Série B e caminha a passos largos de volta à elite do futebol nacional. Consistentes, os donos da casa fecharam o paredão na defesa e não permitiram que o adversário chegasse ao empate.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2013/21-08-2013/palmeiras-atletico-pr.html
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